tag:blogger.com,1999:blog-79462080794981637432024-02-21T02:22:58.373-08:00PROJETO BRASIL SEM PEDOFILIA"A cada um de nós compete uma tarefa específica, na difusão do bem. Erga-se para trabalhar, porque as tarefas são muitas e importantes, e poucos são os que têm consciência delas. Ajude o mundo, para que o mundo possa ajudá-lo. Estenda seus braços eficientes no cultivo do bem, para que, quando os recolher, os traga cheios de frutos abençoados da felicidade e do amor."PROJETO BRASIL SEM PEDOFILIAhttp://www.blogger.com/profile/09149037853595952509noreply@blogger.comBlogger373125tag:blogger.com,1999:blog-7946208079498163743.post-91606735982355436272020-08-17T16:10:00.002-07:002020-08-17T16:10:32.714-07:00BRASIL REGISTRA 6 ABORTOS POR DIA EM MENINAS ENTRE 10 E 14 ANOS ESTUPRADAS<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O aborto legal de uma
criança de 10 anos que foi estuprada no Espírito Santo virou campo de batalha
no Brasil; ele é mais um dos muitos casos de estupro de crianças e adolescentes
no país; a cada hora, quatro meninas de até 13 anos são estupradas.</span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-W3VUqgV2vcjZ9e-Sf_d1lPRH3bV3RLmNoqxEgKmZCl5BvvB6CPzdDsirt4zlivtL4bCvxdpaImCwNPnAzUmm2y_-Wf2mVrwHyJ4wMCeBlw4PMCapX5uByqqj8ZesiJEEdRTJFz9xg40/s503/Meninas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="503" data-original-width="503" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-W3VUqgV2vcjZ9e-Sf_d1lPRH3bV3RLmNoqxEgKmZCl5BvvB6CPzdDsirt4zlivtL4bCvxdpaImCwNPnAzUmm2y_-Wf2mVrwHyJ4wMCeBlw4PMCapX5uByqqj8ZesiJEEdRTJFz9xg40/s0/Meninas.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 2;"><span style="font-family: arial;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt; letter-spacing: -0.4pt;">Após autorização
judicial, a </span><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">menina foi levada a
outro Estado no domingo (16/08) para interrupção da gravidez</span>. Ela relatou
que sofria abusos sexuais do tio desde os 6 anos e que não contava para os
outros porque ele a ameaçava. O tio da criança está foragido.</span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 2;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; letter-spacing: -0.4pt;">Em</span><span style="font-size: 12pt; letter-spacing: -0.4pt;"><span style="font-family: arial;">bora o
caso tenh</span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; letter-spacing: -0.4pt;">a virado pano de fundo de uma briga ideológica e venha sendo tratado
como algo inédito, dados oficiais revelam que ocorrem no Brasil, em média, seis
internações diárias por aborto envolvendo meninas de 10 a 14 anos que
engravidaram após serem estupradas.</span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 2;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 2;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Esses casos
envolvem procedimentos feitos no hospital e internações após abortos
espontâneos ou realizados em casa, por exemplo.</span></p>
<p class="content-textcontainer" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="background: white; box-sizing: inherit; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; vertical-align: initial;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Se o número parece alto para quem não acompanha o assunto,
ele é pequeno perto da quantidade de estupros de crianças e adolescentes que
ocorrem no Brasil: a cada hora, quatro meninas de até 13 anos são estupradas no
país, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2019.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 2;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; letter-spacing: -0.75pt;">"Há uma naturalização desta violência. O
pessoal já nem presta mais atenção em menina de 13 ou 14 anos grávida. O
pessoal tá começando a prestar atenção na gravidez de 10, 11 anos de
idade", diz a advogada Luciana Temer, presidente do Instituto Liberta, que
atua no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes.</span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 2;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 2;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Ela defende,
ainda, que só faz sentido tratar desse assunto a partir de um caso específico
se for para mostrar que essa violência é muito mais comum do que se imagina.
"É uma história tristíssima. E infelizmente é uma de muitas, o Brasil está
lotado de casos como este."</span></p>
<p class="content-textcontainer" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="background: white; box-sizing: inherit; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; vertical-align: initial;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Segundo dados tabulados pela BBC News Brasil no Sistema de
Informações Hospitalares do SUS, do Ministério da Saúde, o Brasil registra ao
menos seis abortos por dia em meninas de 10 a 14 anos, em média.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 2;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Só em 2020,
foram ao menos 642 internações. O país registra também uma média anual de 26
mil partos de mães com idades entre 10 a 14 anos.</span></p>
<p class="content-textcontainer" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="background: white; box-sizing: inherit; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; vertical-align: initial;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Desde 2008, foram registrados quase 32 mil abortos
envolvendo garotas dessa faixa etária.<o:p></o:p></span></p>
<p class="content-textcontainer" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="background: white; box-sizing: inherit; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; vertical-align: initial;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Se forem consideradas as 20 mil internações nas quais
constam dados de raça ou cor de pele, 13,2 mil envolviam meninas pardas (66%) e
5,6 mil, de brancas (28%). Esses dados incluem abortos realizados por razões
médicas, espontâneos e de outros tipos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 2;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; letter-spacing: -0.4pt;">Das 20
cidades com mais internações em números absolutos, todas são capitais, exceto
Duque de Caxias (RJ), Feira de Santana (BA) e Campos de Goytacazes (RJ). Não há
dados disponíveis sobre o sistema privado de saúde.</span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 2;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 2;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; letter-spacing: -0.4pt;"><o:p> </o:p></span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; letter-spacing: -0.4pt;">FONTE: G1</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 2;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; letter-spacing: -0.4pt;"><o:p> </o:p></span><a href="https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2020/08/17/brasil-registra-6-abortos-por-dia-em-meninas-entre-10-e-14-anos-estupradas.ghtml?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=g1&fbclid=IwAR3Yr4ObM9Lh8uNTy8QImLNV8eVhlx8y-SlX27fkb8_xK2izFLBAa_Jm9_I" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 7pt;"><span style="color: windowtext;">https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2020/08/17/brasil-registra-6-abortos-por-dia-em-meninas-entre-10-e-14-anos-estupradas.ghtml?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=g1&fbclid=IwAR3Yr4ObM9Lh8uNTy8QImLNV8eVhlx8y-SlX27fkb8_xK2izFLBAa_Jm9_I</span></a></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p></div> <p></p>PROJETO BRASIL SEM PEDOFILIAhttp://www.blogger.com/profile/09149037853595952509noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946208079498163743.post-67040957624527175062020-08-03T19:34:00.005-07:002020-08-03T19:34:55.311-07:00“MINHA TIA DISSE QUE EU SEDUZI O MARIDO DELA E TOMEI UMA SURRA”<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">A leitora Paula* foi adotada e sofreu violências no
ambiente familiar. Quando tentou contar, apanhou. Hoje, ela cortou laços <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">“Ao escrever esse relato, passou um filme pela minha
cabeça.”<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWRpCXXNDXxXfHGyZJ0R6Z8V9uPKZFa5l3nxQ00qsPS0YaqP-zRWMUT0luEyivItTA3Li2LQytt_fbg8-JolvhIhh9b1X1fT_8aC5rgg8ZCEraNaYw0CgK3_hy-4dpcLXnM7CRtFfquSY/s1600/Revista+claudia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="503" data-original-width="503" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWRpCXXNDXxXfHGyZJ0R6Z8V9uPKZFa5l3nxQ00qsPS0YaqP-zRWMUT0luEyivItTA3Li2LQytt_fbg8-JolvhIhh9b1X1fT_8aC5rgg8ZCEraNaYw0CgK3_hy-4dpcLXnM7CRtFfquSY/s1600/Revista+claudia.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Há 17 anos, meu tio chegou de uma festa com minha tia
durante a madrugada. Ele achou que ela estava dormindo e foi ao quarto onde eu estava
com minhas primas. Minha tia viu tudo e me acusou de ter seduzido o marido
dela, dizendo que ele estava embriagado. Eu ainda tomei uma surra, como se
fosse culpada pelo que tinha acabado de acontecer. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">No outro dia, minha tia perdoou o marido e eu tive que
ficar em silêncio. Virei empregada na casa. Até hoje não tenho coragem de falar
sobre o assunto com outras pessoas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Eles fingiam que nada havia acontecido. O que me dói é
minha tia ter achado que eu era uma ameaça ao casamento dela, como se eu
tivesse permitido o abuso. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Um ano depois daquela noite, outro tio me trancou no
banheiro e me fez tocar o pênis dele. Ele ameaçou falar para todo mundo que eu
tinha chamado ele até ali para satisfazer seus desejos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Sofri muito. Sou adotada e algumas pessoas da família não
aprovaram a minha chegada. Sempre me fizeram de empregada e falavam que eu era
uma coitada. Até hoje tenho trauma dessa época. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Eu me mudei para outro estado,
casei e tive um filho, que não convive com minha família adotiva. Pude
compartilhar todos esses traumas com meu marido e hoje conheço o amor
verdadeiro.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">A partir de agora, CLAUDIA mantém esse canal aberto e
oferece acolhimento para quem quiser libertar as palavras e as dores que elas
carregam. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Fale com CLAUDIA em falecomclaudia@abril.com.br.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">FONTE: REVISTA CLÁUDIA<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 107%;"><a href="https://claudia.abril.com.br/feminismo/minha-tia-disse-que-eu-seduzi-o-marido-dela-e-tomei-uma-surra/?fbclid=IwAR3JKr1RrfDTmi-i8BwKbL2srWMKTKLSghw-mwM2lcFrV85CpnUoEEDHqO8"><span style="font-size: x-small;">https://claudia.abril.com.br/feminismo/minha-tia-disse-que-eu-seduzi-o-marido-dela-e-tomei-uma-surra/?fbclid=IwAR3JKr1RrfDTmi-i8BwKbL2srWMKTKLSghw-mwM2lcFrV85CpnUoEEDHqO8</span></a></span></div>
<br />PROJETO BRASIL SEM PEDOFILIAhttp://www.blogger.com/profile/09149037853595952509noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946208079498163743.post-41502615355612497932020-06-16T10:15:00.000-07:002020-06-16T10:15:05.481-07:00PEDOFILIA – COMO FUNCIONA A MENTE DOS ABUSADORES DE CRIANÇAS<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 2; text-align: center;">
<b><span style="color: #2f2f2f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">80% DOS CASOS
ACONTECE NO LAR DA CRIANÇA, E AS FAMÍLIAS TENDEM A FICAR EM SILÊNCIO.<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 2; text-align: center;">
<b><span style="color: #2f2f2f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUOrlcRVyrHELyJnrce5ig8Q6ch220HA0wxpiNPjOT51ufthrQ_oD7psqqrTgenOf89KFjwJaz3U80jrKH-S6Rh6M661V1Wk1aGga14itGgmun_dOMhdWLioIrOnkKprwVEaQPVCIWCEs/s1600/Super+Blog.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="503" data-original-width="503" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUOrlcRVyrHELyJnrce5ig8Q6ch220HA0wxpiNPjOT51ufthrQ_oD7psqqrTgenOf89KFjwJaz3U80jrKH-S6Rh6M661V1Wk1aGga14itGgmun_dOMhdWLioIrOnkKprwVEaQPVCIWCEs/s1600/Super+Blog.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 21.0pt; margin-bottom: 18.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="color: #2f2f2f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;"> </span><span style="color: #2f2f2f; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">Ela tem apenas 9 anos. No mesmo site de nudez infantil, há uma
menina de 11 anos, despida numa praia do Báltico, mais uma infinidade de fotos
de bebês ainda lactentes, pequenos seres naquela fase em que ainda choram para
pedir a atenção carinhosa dos pais.</span></div>
<br />
<div style="background: white; box-sizing: border-box; line-height: 21pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: 0px;">
<span style="color: #2f2f2f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">O que leva alguém a excitar-se
sexualmente com crianças? Como explicar a mera<em style="box-sizing: border-box; outline: 0px;"><span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;"> existência</span></em> desse
distúrbio? Na semana passada, o youtuber PC Siqueira foi acusado de
pedofilia. <a href="https://vejasp.abril.com.br/cidades/pc-siqueira-se-pronuncia-no-instagram-apos-acusacoes-de-pedofilia/" style="background-position-x: 0px; background-position-y: 0px; box-sizing: border-box; cursor: pointer; outline: 0px;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: #ae0f09; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">Ele nega, e diz que a suposta
evidência contra ele foi forjada</span></a>. Independentemente do desfecho
desse caso, o fato é que a repercussão dele trouxe o assunto de volta à tona.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; line-height: 21pt; margin: 0cm 0cm 18pt; outline: 0px;">
<span style="color: #2f2f2f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">E vamos começar pelo ponto principal: a raiz da pedofilia está
num conceito torpe de dominação. “A criança nunca é parceira na relação de um
pedófilo, mas seu objeto, pois se trata de um ser indefeso, dominado
sadicamente”, afirma o psicanalista carioca Joel Birman, que atende em seu
consultório antigas vítimas de investidas de adultos. “Usar uma criança como
objeto sexual é ter uma ilusão de potência”. Tal ilusão excitaria o pedófilo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 21.0pt; margin-bottom: 18.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="color: #2f2f2f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">O psiquiatra francês Patrick
Dunaigre, especializado no assunto, defende a existência de dois tipos de
pedofilia: a “de situação” e a “preferencial”. A primeira talvez seja o tipo
mais difícil de detectar. Alguns adultos, principalmente homens, atacam
crianças sem, no entanto, se sentirem excitados com elas. O ataque não envolve
necessariamente relações sexuais mais diretas, como penetração. A agressão pode
ser uma carícia disfarçada de inocente cócega ou mesmo beijos em partes mais
íntimas do corpo infantil. Na maior parte dos casos são crimes isolados e que,
muitas vezes, não irão se repetir no futuro.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; line-height: 21pt; margin: 0cm 0cm 18pt; outline: 0px;">
<span style="color: #2f2f2f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">O segundo tipo de pedofilia, o “preferencial”, é o mais
conhecido. Ocorre quando o agressor deliberadamente escolhe bebês e crianças na
pré-puberdade – antes dos 13 anos – como obscuros objetos para sua satisfação
sexual. Na maior parte dos casos é praticada por um adulto que adquire a
confiança da vítima.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; line-height: 21pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: 0px;">
<span style="box-sizing: border-box; outline: 0px;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: #2f2f2f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">Glenn Wilson, professor de Psicologia na Universidade de Londres,
Inglaterra, realizou extensa pesquisa para definir o padrão de um pedófilo
típico. De acordo com ele, a maioria dos tem entre 30 e 45 anos e é do sexo
masculino (95%). Desses, 71% abusam preferencialmente meninos, de 12 a 15 anos.</span></span><span style="color: #2f2f2f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; line-height: 21pt; margin: 0cm 0cm 18pt; outline: 0px;">
<span style="color: #2f2f2f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Uma estatística mais conhecida, e não menos revoltantes: 80% dos
casos ocorrem na intimidade do lar: pais, tios e padrastos são os principais
agressores, de acordo com o psicólogo David L. Burton, especialista em agressão
infantil da Universidade de Michigan.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 21.0pt; margin-bottom: 18.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="color: #2f2f2f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">“Há um pacto de silêncio”,
denuncia o psicólogo Antônio Augusto Pinto Júnior, coordenador do Centro de
Referência à Infância e à Adolescência de Guaratinguetá, município do interior
paulista. Antônio Augusto, que atende crianças que sofreram abuso sexual dentro
de casa.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; line-height: 21pt; margin: 0cm 0cm 18pt; outline: 0px;">
<span style="color: #2f2f2f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Um dos casos atendidos pelo psicólogo é o de uma menina de 13
anos, abusada pelo avô. Detalhe: suspeita-se que o avô, na verdade, seja pai da
menina, pois anteriormente ele mantivera relações sexuais com a mãe dela – e
filha dele. Episódios aterradores (e comuns) como este são pouco divulgados. “A
mãe geralmente é cúmplice do abuso”, afirma Antônio Augusto.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; line-height: 21pt; margin: 0cm 0cm 18pt; outline: 0px;">
<span style="color: #2f2f2f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Por medo da reação da sociedade, grande parte dos casos de
pedofilia familiar não vêm à tona. “Os casos são muito mais numerosos do que nós
sabemos”, diz a coordenadora do Lacri, a professora de Psicologia da USP Maria
Amélia Azevedo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; line-height: 21pt; margin: 0cm 0cm 18pt; outline: 0px;">
<span style="color: #2f2f2f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Não fica nisso, claro. Países como Sri Lanka, Filipinas e
República Tcheca abrigam mercados de turismo sexual – e o Brasil está nessa
lista. É comum ver, nas praias do Nordeste, parrudos europeus desfilando com
meninas e meninos completamente imaturos para qualquer relação íntima.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 21.0pt; margin-bottom: 18.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="color: #2f2f2f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">As conseqüências nas crianças
molestadas são as piores possíveis. O abuso provoca danos na estrutura e nas
funções do cérebro, incluindo aquelas que desempenham papel importante na
cognição, na memória e nas emoções.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; line-height: 21pt; margin: 0cm 0cm 18pt; outline: 0px;">
<span style="color: #2f2f2f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Depressão, propensão a abuso de álcool e drogas são algumas das
seqüelas observadas pelos pesquisadores. A maioria percebe que, mais crescidas,
as crianças costumam apresentar problemas ligados à sexualidade – de inibição e
pavor ao sexo a comportamentos que podem se transformar em pedofilia. O círculo
vicioso, então, se completa – e deixa atrás de si um rastro de frustração,
raiva, medo e silêncio.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 21.0pt; margin-bottom: 18.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="color: #2f2f2f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Acabar com esse silêncio é um
dever de cada um de nós.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 21.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<em><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: #2f2f2f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">Esta
é uma adaptação da reportagem Inocência Roubada, publicada originalmente na
versão impressa da SUPER, em abril de 2002. Atualizado por Alexandre
Versignassi. </span></em><span style="color: #2f2f2f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.5pt; margin-bottom: 6.0pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 2; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal;">
<span style="border: none windowtext 1.0pt; color: #464646; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">Por <b>Leandro
Sarmatz</b> - Atualizado em 15 jun 2020, 18h03 - Publicado em 30 abr
2002, 22h00<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">FONTE: REVISTA SUPER INTERESSANTE<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 107%;"><a href="https://super.abril.com.br/sociedade/pedofilia-como-funciona-a-mente-de-um-abusador-de-criancas/?fbclid=IwAR0MY4dQh93YXXuPn9nps9QGLosRDiGOfr-pSNli_HGOtKPBBgWlQaX8BPo"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">https://super.abril.com.br/sociedade/pedofilia-como-funciona-a-mente-de-um-abusador-de-criancas/?fbclid=IwAR0MY4dQh93YXXuPn9nps9QGLosRDiGOfr-pSNli_HGOtKPBBgWlQaX8BPo</span></a><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 6.0pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 2; text-align: center;">
<b><span style="color: #2f2f2f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<br />PROJETO BRASIL SEM PEDOFILIAhttp://www.blogger.com/profile/09149037853595952509noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946208079498163743.post-89759757088816465042019-07-11T12:50:00.002-07:002019-07-11T12:50:22.533-07:00CELULAR - A NOVA CHUPETA<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
<span class="_5mfr" style="font-family: inherit; margin: 0px 1px;"><span class="_6qdm" style="background-image: url("https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/t55/1.5/16/1f9da_200d_2640.png"); background-repeat: no-repeat; background-size: contain; color: transparent; display: inline-block; font-family: inherit; font-size: 16px; height: 16px; text-shadow: none; vertical-align: text-bottom; width: 16px;">🧚🏼♀️</span></span> Uma fada morre cada vez que você dá um celular na mão de uma criança menor de 2 anos. <span class="_5mfr" style="font-family: inherit; margin: 0px 1px;"><span class="_6qdm" style="background-image: url("https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/t57/1.5/16/1f9da_200d_2642.png"); background-repeat: no-repeat; background-size: contain; color: transparent; display: inline-block; font-family: inherit; font-size: 16px; height: 16px; text-shadow: none; vertical-align: text-bottom; width: 16px;">🧚♂️</span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
<span class="_5mfr" style="font-family: inherit; margin: 0px 1px;"><span class="_6qdm" style="background-image: url("https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/t57/1.5/16/1f9da_200d_2642.png"); background-repeat: no-repeat; background-size: contain; color: transparent; display: inline-block; font-family: inherit; font-size: 16px; height: 16px; text-shadow: none; vertical-align: text-bottom; width: 16px;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDDrT8a5tiSCVfboKLY-01oWm4Ky49I60LC5KNRVHYIb7AZRv0Bdv1Jrxdmz_CPy6_lBjMtw4CNR_G7Tz3fAnFF1AdLEgtMz9A2MIgt1cFnkFMlhehdqu8LSYbSVOxSPPyDLXi43nXTxg/s1600/Celular+chupeta.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="521" data-original-width="635" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDDrT8a5tiSCVfboKLY-01oWm4Ky49I60LC5KNRVHYIb7AZRv0Bdv1Jrxdmz_CPy6_lBjMtw4CNR_G7Tz3fAnFF1AdLEgtMz9A2MIgt1cFnkFMlhehdqu8LSYbSVOxSPPyDLXi43nXTxg/s1600/Celular+chupeta.jpg" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
<span class="_5mfr" style="font-family: inherit; margin: 0px 1px;"><span class="_6qdm" style="background-image: url("https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/t57/1.5/16/1f9da_200d_2642.png"); background-repeat: no-repeat; background-size: contain; color: transparent; display: inline-block; font-family: inherit; font-size: 16px; height: 16px; text-shadow: none; vertical-align: text-bottom; width: 16px;"><br /></span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
<span class="_5mfr" style="font-family: inherit; margin: 0px 1px;"><span class="_6qdm" style="background-image: url("https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/t57/1.5/16/1f9da_200d_2642.png"); background-repeat: no-repeat; background-size: contain; color: transparent; display: inline-block; font-family: inherit; font-size: 16px; height: 16px; text-shadow: none; vertical-align: text-bottom; width: 16px;"><br /></span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span class="_5mfr" style="font-family: inherit; margin: 0px 1px;"><span class="_6qdm" style="background-image: url("https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/t52/1.5/16/1f36d.png"); background-repeat: no-repeat; background-size: contain; color: transparent; display: inline-block; font-family: inherit; font-size: 16px; height: 16px; text-shadow: none; vertical-align: text-bottom; width: 16px;">🍭</span></span>Sabe aquela recomendação de não dar açúcar antes do 2 anos pois eles ainda estão em formação do paladar?</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Com as telas é igual. Crianças pequenas estão formando o seu “paladar” de interesses. As telas atraem DEMAIS! E tiram o foco de outros estímulos tão importantes para o seu desenvolvimento.</div>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px;">
<span class="_5mfr" style="font-family: inherit; margin: 0px 1px;"><span class="_6qdm" style="background-image: url("https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/taa/1.5/16/1f966.png"); background-repeat: no-repeat; background-size: contain; color: transparent; display: inline-block; font-family: inherit; font-size: 16px; height: 16px; text-shadow: none; vertical-align: text-bottom; width: 16px;">🥦</span></span> Imagina uma criança que não quer comer brócolis. Cada vez que ela recusa o brócolis, seus pais dão a ela batata frita. O que vocês acham que vai acontecer? Bem óbvio né? Só vai querer a batata. É muito mais gostoso para ela. Ela não sabe dos benefícos nutricionais do brócolis. Não sabe dos prejuízos que o excesso de fritura pode trazer a longo prazo. Quem sabe disso (ou deveria saber) somos nós adultos.</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span class="_5mfr" style="font-family: inherit; margin: 0px 1px;"><span class="_6qdm" style="background-image: url("https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/tb0/1.5/16/1f4f1.png"); background-repeat: no-repeat; background-size: contain; color: transparent; display: inline-block; font-family: inherit; font-size: 16px; height: 16px; text-shadow: none; vertical-align: text-bottom; width: 16px;">📱</span></span>E se você dá um celular cada vez que a criança fica entediada, cada vez que ela faz birra, cada vez que ela se recusa a fazer o que você pediu... Adivinha o que acontece? Ela não sabe que jogos de encaixe estimulam mais o cérebro do que assistir desenho. Não sabem que livros e músicas são melhor para linguagem do que um tablet. Não sabem que estar com os amigos é muito melhor para a interação que ver a Galinha Pintadinha. Elas só sabem que as telas são muito mais ATRAENTES!</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span class="_5mfr" style="font-family: inherit; margin: 0px 1px;"><span class="_6qdm" style="background-image: url("https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/t4c/1.5/16/1f539.png"); background-repeat: no-repeat; background-size: contain; color: transparent; display: inline-block; font-family: inherit; font-size: 16px; height: 16px; text-shadow: none; vertical-align: text-bottom; width: 16px;">🔹</span></span> Percebo que muitos pais ainda desconhecem os malefícios do excesso de telas na infância. Que a recomendação atual é de ZERO telas até no MÍNIMO os 18 meses. E que depois elas podem ser usadas por curtos períodos sob supervisão. Tenho visto cada vez mais crianças dependentes de telas. Cada vez mais cedo. Nenhuma família deixa isso acontecer de maneira consciente. É aos poucos, por um descuido, por achar que só um pouco não faz mal e quando vê...</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span class="_5mfr" style="font-family: inherit; margin: 0px 1px;"><span class="_6qdm" style="background-image: url("https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/t4c/1.5/16/1f539.png"); background-repeat: no-repeat; background-size: contain; color: transparent; display: inline-block; font-family: inherit; font-size: 16px; height: 16px; text-shadow: none; vertical-align: text-bottom; width: 16px;">🔹</span></span>Então decidi que vou continuar falando sobre isso sempre. Essa vai ser minha bandeira. Nossas crianças tem um mundão para explorar e aprender, não vamos deixar que a tecnologia as cegue.</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Luciane Baratelli<br />Neuropediatra</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
POSTAGEM ORIGINAL: NEUROPEDIATRIA SEM NEURA</div>
</div>
PROJETO BRASIL SEM PEDOFILIAhttp://www.blogger.com/profile/09149037853595952509noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946208079498163743.post-27572810924177320492019-07-09T09:14:00.002-07:002019-07-09T09:14:30.006-07:00NÃO PUBLIQUE AQUELA FOTO DO SEU FILHO NAS REDES SOCIAIS<br />
<h2 class="western" style="border: none; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 0.71cm; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; orphans: 2; padding: 0cm; widows: 2;">
<span style="border: none; display: inline-block; padding: 0cm;"><span style="font-family: Majerit, serif;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #444444;">Três
em cada quatro crianças com menos de 2 anos têm fotos na Internet.
Deveríamos frear esse costume?</span></span></span></span></h2>
<br /><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlBDDTtphRNrW6PUpYwlzzYYtSyHr3JC1hkKj8Ls0ldLQKMeWr1UDMox7_oas9CYL4FV3Qmz-86j9CQmk72z3Q8Vyt_3V9F-CYTmdbzeQgZ0zl2-51AW-JUcgKyr5HzOdOJFT3WQsI9Vw/s1600/N%25C3%25A3o+Pubique.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="553" data-original-width="548" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlBDDTtphRNrW6PUpYwlzzYYtSyHr3JC1hkKj8Ls0ldLQKMeWr1UDMox7_oas9CYL4FV3Qmz-86j9CQmk72z3Q8Vyt_3V9F-CYTmdbzeQgZ0zl2-51AW-JUcgKyr5HzOdOJFT3WQsI9Vw/s1600/N%25C3%25A3o+Pubique.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="border: none; margin-bottom: 0cm; padding: 0cm;">
<span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal;"><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Benton Sans, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt;">Nossas </span></span></span></span><span style="border: none; display: inline-block; padding: 0cm;"><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal;"><span style="color: #016ca2;"><span style="font-family: Benton Sans, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><a href="https://brasil.elpais.com/tag/redes_sociales">redes
sociais</a></span></span></span></span></span></span><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal;"><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Benton Sans, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt;"> estão
repletas de imagens de crianças fazendo fofices. Nas férias, sua
superexposição aumenta mais ainda, se é que isso é possível.
Cada foto é compartilhada – sem consentimento algum – pelo pai,
a mãe ou algum familiar ou amigo, para orgulho de quem compartilha e
para deleite de seus conhecidos. </span></span></span></span><span style="border: none; display: inline-block; padding: 0cm;"><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal;"><span style="color: #016ca2;"><span style="font-family: Benton Sans, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><a href="https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/03/internacional/1522769651_850596.html">Recebe-se
um monte de curtidas</a></span></span></span></span></span></span><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal;"><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Benton Sans, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt;"> e
até algum elogio, o que leva a reincidir. É assim há vários anos,
sem que ninguém pense nas consequências. Até que, acompanhando os
crescentes receios em torno das redes sociais, uma dúvida começou a
se espalhar: será que estamos fazendo mal ao postar tantas fotos de
crianças?</span></span></span></span></div>
<div style="border: none; margin-bottom: 0cm; padding: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="border: none; margin-bottom: 0cm; padding: 0cm;">
<span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal;"><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Benton Sans, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt;">Três
de cada quatro crianças com menos de 2 anos têm fotos on-line,
segundo um estudo da empresa de segurança digital AVG com dados de
cidadãos de 10 países (</span></span></span></span><span style="border: none; display: inline-block; padding: 0cm;"><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal;"><span style="color: #016ca2;"><span style="font-family: Benton Sans, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><a href="https://brasil.elpais.com/tag/estados_unidos">Estados
Unidos</a></span></span></span></span></span></span><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal;"><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Benton Sans, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt;">,
Canadá, Alemanha, Reino Unido, </span></span></span></span><span style="border: none; display: inline-block; padding: 0cm;"><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal;"><span style="color: #016ca2;"><span style="font-family: Benton Sans, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><a href="https://brasil.elpais.com/tag/francia">França</a></span></span></span></span></span></span><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal;"><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Benton Sans, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt;">,
Espanha, Itália, Austrália, Nova Zelândia e Japão). A emoção de
ser pai ou mãe é uma das causas por trás dessa compulsão, a
versão atualizada dos retratinhos guardados na carteira. Em média,
os pais de crianças menores de 6 anos publicam 2,1 informações por
semana sobre elas, segundo um estudo com informação de 1.300 pais
norte-americanos do aplicativo Local Babysitter. </span></span></span></span>
</div>
<div style="border: none; margin-bottom: 0cm; padding: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="border: none; margin-bottom: 0cm; padding: 0cm;">
<span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal;"><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Benton Sans, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt;">Dos
6 aos 13 há uma queda na corujice: 1,9 informação por semana.
Quando o(a) adolescente completa 14 anos, o ímpeto se reduz a menos
de uma menção por semana (0,8). Na Espanha, segundo a AVG, os pais
são os mais preocupados com as futuras consequências para seus
filhos da enorme quantidade de informação on-line que proporcionam
a respeito deles (avaliam seu grau de preocupação em 3,9 sobre 5).
Esta preocupação possivelmente tenha sido reforçada quando se
soube que </span></span></span></span><span style="border: none; display: inline-block; padding: 0cm;"><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal;"><span style="color: #016ca2;"><span style="font-family: Benton Sans, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><a href="https://brasil.elpais.com/tag/mark_zuckerberg">Mark
Zuckerberg</a></span></span></span></span></span></span><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal;"><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Benton Sans, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt;"> –
o homem que mais fez para compartilharmos como compartilhamos –
considera que o futuro, em vez de aberto, como sustentava até agora,
será privado.</span></span></span></span></div>
<div style="border: none; margin-bottom: 0cm; padding: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="border: none; margin-bottom: 0cm; padding: 0cm;">
<span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal;"><span style="color: #444444;">…</span></span></div>
<div style="border: none; margin-bottom: 0cm; padding: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="border: none; margin-bottom: 0cm; padding: 0cm;">
<span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal;"><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Benton Sans, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt;">Os
riscos aos quais os menores se veem submetidos são vários. Para
começar, facilitamos que </span></span></span></span><span style="border: none; display: inline-block; padding: 0cm;"><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal;"><span style="color: #016ca2;"><span style="font-family: Benton Sans, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt;"><span style="background: #ffffff;"><a href="https://brasil.elpais.com/tag/pedofilia">criminosos
e pervertidos os localizem fisicamente</a></span></span></span></span></span></span><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal;"><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Benton Sans, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt;">.
Mas há também outros riscos de origem digital. Se alguém capturar
uma imagem ou um vídeo de um menor, pode simular que este sofre
algum tipo de ameaça e exigir um resgate. Também pode suplantar sua
identidade nas redes, como já aconteceu com várias influencers. Se,
além disso, ao anunciar o nascimento de um bebê acrescentamos a
data (coisa que muitos pais fazem), poderíamos estar propiciando o
roubo de sua identidade. Para não falar do </span></span></span></span><span style="border: none; display: inline-block; padding: 0cm;"><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal;"><span style="color: #016ca2;"><span style="font-family: Benton Sans, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt;"><span style="background: #ffffff;"><a href="https://brasil.elpais.com/tag/acoso_internet">ciberbullying</a></span></span></span></span></span></span><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal;"><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Benton Sans, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt;"> que
poderemos causar ao postar uma foto ridícula do nosso filho
(calcula-se que 59% dos menores tenham passado por isso em 2018,
segundo o instituto Pew Research). </span></span></span></span>
</div>
<div style="border: none; margin-bottom: 0cm; padding: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="border: none; margin-bottom: 0cm; padding: 0cm;">
<span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal;"><span style="color: #444444;">…</span></span></div>
<div style="border: none; margin-bottom: 0cm; padding: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="border: none; margin-bottom: 0cm; padding: 0cm;">
<span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal;"><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Benton Sans, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt;">Stacey
fecha seu texto com várias recomendações aos pais interessados em
proteger seus filhos: familiarizar-se as políticas de privacidade
das redes em que postam fotos; criar alertas que avisem quando o nome
de seu filho sair em algum resultado de busca no </span></span></span></span><span style="border: none; display: inline-block; padding: 0cm;"><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal;"><span style="color: #016ca2;"><span style="font-family: Benton Sans, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt;"><span style="background: #ffffff;"><a href="https://brasil.elpais.com/tag/google">Google</a></span></span></span></span></span></span><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal;"><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Benton Sans, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt;">;
cogitar não revelar a identidade da criança na hora de contar algo;
pedir permissão a elas antes de compartilhar uma informação a seu
respeito; nunca publicar fotos delas com pouca roupa; e, finalmente,
considerar se essa informação que você está cogitando
compartilhar pode ter algum efeito sobre o bem-estar e o
desenvolvimento psicológico do pequeno. </span></span></span></span>
</div>
<div style="border: none; margin-bottom: 0cm; padding: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="border: none; margin-bottom: 0cm; padding: 0cm;">
<span style="border: none; display: inline-block; padding: 0cm;"><span style="text-transform: uppercase;"><span style="color: #111111;"><span style="font-family: Benton Sans, sans-serif;"><span style="font-size: 8pt;"><b><span style="background: #ffffff;"><a href="https://brasil.elpais.com/autor/carmen_perez_lanzac/a/">CARMEN
PÉREZ-LANZAC</a></span></b></span></span></span></span></span><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal;"><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Benton Sans, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt;">
</span></span></span></span>
</div>
<div style="border: none; margin-bottom: 0cm; padding: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="border: none; margin-bottom: 0cm; padding: 0cm;">
<span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal;"><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Benton Sans, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt;">FONTE:
EL PAÍS</span></span></span></span></div>
<div style="border: none; margin-bottom: 0cm; padding: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="border: none; margin-bottom: 0cm; padding: 0cm;">
<span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal;"><span style="color: #444444;"><span style="font-family: Benton Sans, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt;"><a href="https://brasil.elpais.com/brasil/2019/07/05/actualidad/1562335565_606827.html?id_externo_rsoc=FB_BR_CM&hootPostID=1a4bda91b06aeb8c417fd6c456b56fae&fbclid=IwAR3W2quC7_boIt9YDuLpIJ1bzu8EvItbMo2e-ubUQrVK3dRgSrYXzQMh6lY">https://brasil.elpais.com/brasil/2019/07/05/actualidad/1562335565_606827.html?id_externo_rsoc=FB_BR_CM&hootPostID=1a4bda91b06aeb8c417fd6c456b56fae&fbclid=IwAR3W2quC7_boIt9YDuLpIJ1bzu8EvItbMo2e-ubUQrVK3dRgSrYXzQMh6lY</a>
</span></span></span></span>
</div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<br />PROJETO BRASIL SEM PEDOFILIAhttp://www.blogger.com/profile/09149037853595952509noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946208079498163743.post-45966986634969031692018-01-28T09:21:00.003-08:002018-01-28T09:21:59.216-08:00HOMENS ABUSADOS SEXUALMENTE QUEBRAM SILÊNCIO DE DÉCADAS COM AJUDA DE ASSOCIAÇÃO<br />
<div class="t-article-content-intro-1" style="background: white; text-align: center;">
<span style="color: #232339; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">A
"Quebrar o Silêncio" foi fundada a 19 de janeiro do ano passado por
Ângelo Fernandes. Já recebeu 84 pedidos de ajuda<o:p></o:p></span></div>
<div class="t-article-content-intro-1" style="background: white; text-align: center;">
<span style="color: #232339; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8WeI5gM-EUbJ7EgOIubPdTkRttu852owa_PHMFxmJjxsiHzqV1daOHDncpHufmrfo6JmEi_BVZkKbp0q-mncP99rXHzACkv1pJcU9GeXvQ-4wB0Uu0M_-y1ljeVmGm9yqxByR4OWDZ7M/s1600/DN.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="503" data-original-width="503" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8WeI5gM-EUbJ7EgOIubPdTkRttu852owa_PHMFxmJjxsiHzqV1daOHDncpHufmrfo6JmEi_BVZkKbp0q-mncP99rXHzACkv1pJcU9GeXvQ-4wB0Uu0M_-y1ljeVmGm9yqxByR4OWDZ7M/s1600/DN.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="selectionshareable" style="background: white;">
<span style="color: #232339; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Em apenas um ano, desde
que foi criada para ajudar homens abusados sexualmente, a associação
"Quebrar o Silêncio" recebeu 84 pedidos. A maioria foi vítima durante
a infância, mas só teve coragem de denunciar o crime décadas mais tarde.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="selectionshareable" style="background: white; box-sizing: border-box; margin: 2.6rem; width: 58rem;">
<span style="color: #232339; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">A <a href="https://quebrarosilencio.pt/" style="-webkit-font-smoothing: antialiased !important; box-sizing: border-box; text-size-adjust: 100%;" target="_blank"><span style="color: #00a0be;">"Quebrar o Silêncio"</span></a> foi
fundada a 19 de janeiro do ano passado por Ângelo Fernandes para ajudar homens
que, como ele, foram vítimas de abuso sexual. Desde então, e em média, todas as
semanas recebe mais do que um pedido de ajuda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="selectionshareable" style="background: white; box-sizing: border-box; margin: 2.6rem; width: 58rem;">
<span style="color: #232339; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Em
entrevista à agência Lusa, Ângelo Fernandes contou que foi abusado por um amigo
da família quando tinha 11 anos, um segredo que só teve coragem de revelar aos
33 anos quando vivia no Reino Unido e encontrou ajuda numa associação que
apoiava homens vítimas destes abusos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="selectionshareable" style="background: white;">
<span style="color: #232339; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Quando regressou a
Portugal decidiu fundar a associação para ajudar outros homens que passaram
pelo mesmo problema a partilharem o crime que viveram.<o:p></o:p></span></div>
<div class="selectionshareable" style="background: white; box-sizing: border-box; margin: 2.6rem; width: 58rem;">
<span style="color: #232339; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">"Até
agora, tivemos 84 pessoas que nos procuraram, a maioria homens, mas também
familiares ou amigos que acabam também por ser afetados pelo abuso e precisam
de algum apoio ou de saber como podem apoiar" as vítimas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="selectionshareable" style="background: white; box-sizing: border-box; margin: 2.6rem; width: 58rem;">
<span style="color: #232339; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">A
maioria (80%) procurou ajuda pela primeira vez. "São homens que, em média,
passaram 25 anos em silêncio", disse Ângelo Fernandes, explicando que
"foram abusados sexualmente na infância" e só conseguiram pedir ajuda
já adultos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="selectionshareable" style="background: white; box-sizing: border-box; margin: 2.6rem; width: 58rem;">
<span style="color: #232339; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">A
idade média destes homens é de 36 anos, tendo o mais novo 22 e o mais velho 65.
Na maioria dos casos, o abuso ocorreu entre os zero e os 11 anos e teve uma
duração média de entre três e quatro anos, sendo que há casos que duraram dez
ou mais anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="selectionshareable" style="background: white; box-sizing: border-box; margin: 2.6rem; width: 58rem;">
<span style="color: #232339; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Segundo
Ângelo Fernandes, os longos anos de silêncio devem-se a "uma vergonha
imensa" das vítimas causada pelas "estratégias de manipulação"
dos agressores, que as fazem acreditar que foram responsáveis pelo abuso,
porque o deixaram acontecer ou porque não foram capazes de o evitar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="selectionshareable" style="background: white; box-sizing: border-box; margin: 2.6rem; width: 58rem;">
<span style="color: #232339; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">"O
peso dos valores tradicionais da masculinidade" que dizem que o homem tem
que ser forte ou que não pode chorar também contribui para que "muitos
homens não falem, não partilhem e não procurem apoio".<o:p></o:p></span></div>
<div class="selectionshareable" style="background: white; box-sizing: border-box; margin: 2.6rem; width: 58rem;">
<span style="color: #232339; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Há
ainda outros fatores, como o facto de muitos homens acreditarem que o abuso
sexual só afeta mulheres e que eles são "o único caso" e a ideia de
que "os homens são sempre os agressores, nunca vítimas".<o:p></o:p></span></div>
<div class="selectionshareable" style="background: white; box-sizing: border-box; margin: 2.6rem; width: 58rem;">
<span style="color: #232339; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">"Há
uma certa resistência em reconhecer que os homens também são afetados pelo
abuso sexual, quando na verdade um em cada seis homens é vítima de abuso antes
dos 18 anos", elucidou, sublinhando que todas estas situações fazem com
que apenas 16% reconheçam que foram vítimas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="selectionshareable" style="background: white;">
<span style="color: #232339; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Outra "ideia
errada" prende-se com as pessoas pensarem que "os agressores são
estranhos". Em cerca de 90% dos casos, o agressor conhecia o rapaz ou a
criança, porque era familiar ou conhecido da família. "Foi o meu
caso", desabafou, contando que o seu agressor era um "amigo da
família, uma pessoa de confiança".<o:p></o:p></span></div>
<div class="selectionshareable" style="background: white; box-sizing: border-box; margin: 2.6rem; width: 58rem;">
<span style="color: #232339; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Inicialmente,
o agressor cria "uma relação de confiança, de amizade, para que a criança
se sinta segura. Depois, tal como aconteceu comigo, vão introduzindo o toque e
vão sexualizando gradualmente a relação para que a criança não tenha
consciência do que está a acontecer" e até se sinta responsabilizada pelo
abuso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="selectionshareable" style="background: white; box-sizing: border-box; margin: 2.6rem; width: 58rem;">
<span style="color: #232339; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">"Eu
cresci a achar que tinha sido o responsável e que tinha sido eu até a seduzir
um homem de 37 anos quando eu tinha apenas 11 anos", comentou o fundador
da primeira associação portuguesa com apoio especializado a estas vítimas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="selectionshareable" style="background: white; box-sizing: border-box; margin: 2.6rem; width: 58rem;">
<span style="color: #232339; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Além
do acompanhamento das vítimas, a associação realiza sessões de sensibilização
nas escolas, "onde se abordam temas para lá do abuso sexual".<o:p></o:p></span></div>
<div class="selectionshareable" style="background: white; box-sizing: border-box; margin: 2.6rem; width: 58rem;">
<span style="color: #232339; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Os
próximos desafios passam por uma maior visibilidade da associação para poder
"chegar a mais homens". Os que já pediram ajuda dizem que finalmente
encontraram um espaço onde puderam partilhar a sua história e onde alguém
acreditou no que diziam, explicou, lamentando que ainda exista "uma
cultura de responsabilização das vítimas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="selectionshareable" style="background: white; box-sizing: border-box; margin: 2.6rem; width: 58rem;">
<span style="color: #232339; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Para
assinalar o primeiro aniversário, a associação lança hoje um "guia para
homens sobreviventes de abuso sexual" e o vídeo "26 anos em silêncio".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">FONTE: DN PORTUGAL<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">https://www.dn.pt/portugal/interior/homens-abusados-sexualmente-quebram-silencio-de-decadas-com-ajuda-de-associacao-9058972.html<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="t-article-content-intro-1" style="background: white; text-align: center;">
<span style="color: #232339; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<br />PROJETO BRASIL SEM PEDOFILIAhttp://www.blogger.com/profile/09149037853595952509noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946208079498163743.post-68099107919157861172018-01-22T17:40:00.003-08:002018-01-22T17:40:41.268-08:00BRASIL, O PAÍS DA PEDOFILIA<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Dados divulgados pela Polícia Federal, com base em
levantamento da ONG Censura, apontam que 76% dos pedófilos do mundo estão no
país, onde o crime acontece a cada oito minutos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-pRDaXnTtFVSn4RqDHHwPC0Rf6tzcSK-mqJCZqnFM4QOgmbOF-00_cCHSFHFdTUVYVfiZIHk3a1-ffx_fk4Q3jzHFAK8ySvyzkohbvGMRia4Pj_WLLO3MO5rUNDMkvbRwPNPUN4hqng8/s1600/Pa%25C3%25ADs+ped.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="503" data-original-width="503" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-pRDaXnTtFVSn4RqDHHwPC0Rf6tzcSK-mqJCZqnFM4QOgmbOF-00_cCHSFHFdTUVYVfiZIHk3a1-ffx_fk4Q3jzHFAK8ySvyzkohbvGMRia4Pj_WLLO3MO5rUNDMkvbRwPNPUN4hqng8/s1600/Pa%25C3%25ADs+ped.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 107%;">"Eu tinha dez anos. Minha mãe trabalhava fora e estava
sempre viajando. Meu padrasto ficava mais tempo em casa. Ele me criou desde que
eu tinha quatro anos. Um dia, invadiu meu quarto, tapou minha boca e me
atacou". As lembranças de Andreza, hoje com 30 anos, vêm como um grito
tardio de mais uma vítima da pedofilia. A cada 15 segundos uma criança é
abusada sexualmente no mundo. No Brasil, o crime se repete a cada oito minutos.
As informações foram divulgadas pela Polícia Federal e se agravam com a constatação
de que o país concentra 76% dos pedófilos do planeta, além de ser o líder na
internet quando o assunto é pornografia infantil.</span><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 107%;">"Na primeira vez, eu esperei a família se reunir e
contei. Tenho uma irmã mais nova e tinha medo que ele fizesse algo com ela
também. Mas minha mãe não acreditou. Ele, claro, negou. Ela disse que eu estava
inventando, que era coisa da minha cabeça. Foi a brecha para tudo
continuar", desabafou. "Ele me abraçava, me beijava e me levava para
o quarto. Tirava a minha roupa, tirava a dele, me tocava, se esfregava em mim,
passava as partes íntimas dele na minha e se masturbava. Eu tentava escapar,
mas ele era muito mais forte. Tentava gritar, mas ele me calava. Sempre dizia
que ninguém acreditaria". </span><br style="box-sizing: border-box; outline: none !important;" />
<br style="box-sizing: border-box; outline: none !important;" />
O relato de Andreza se confunde com outros silenciados pelo
medo e vividos à sombra da incredulidade. De acordo com a Polícia Federal, na
maioria dos casos, o abusador é alguém próximo à vítima, familiares ou
vizinhos. Em Pernambuco, somente este ano, foram deflagradas cinco operações de
combate em 13 municípios. <br style="box-sizing: border-box; outline: none !important;" />
<br style="box-sizing: border-box; outline: none !important;" />
Com a internet e a limitada legislação sobre crimes
cibernéticos, a pedofilia ganhou forma de atuação ainda mais difícil de se
conter. Começa com uma conversa despretensiosa. Com um clique, a troca de fotos
e vídeos está feita. Em apenas um minuto, cresce a estatística. Números que são
agravados pela invasão, a cada mês, de cerca de mil novos sites com conteúdo
pornográfico infantil.<br style="box-sizing: border-box; outline: none !important;" />
<br style="box-sizing: border-box; outline: none !important;" />
Pela lei, produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar
ou registrar cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou
adolescente é crime. Assim como agenciar, facilitar, recrutar, coagir ou
intermediar a participação dos menores de idade nas imagens. "O que pouca
gente sabe é que trocar esse conteúdo e armazená-lo também são crimes passíveis
de prisão. As pessoas não têm noção do que significa pedofilia, mas estamos
atuando de forma enfática para inibir esses atos", explica o assessor de
comunicação da Superintendência da Polícia Federal em Pernambuco, Giovani
Santoro. No mercado negro, a imagem de uma criança nua pode valer R$ 1 mil. Um
vídeo com cenas de sexo envolvendo menores de idade pode custar até R$ 10 mil.
As cifras e os entraves na legislação favorecem a proliferação dos atos
criminosos.<br style="box-sizing: border-box; outline: none !important;" />
<br style="box-sizing: border-box; outline: none !important;" />
De acordo com a Polícia Federal, os pedófilos gastam, em
média, sete minutos para atrair a vítima. No entanto, há casos em que a
abordagem acontece em apenas um minuto. "Meninas têm dez vezes mais
chances de serem alvos que meninos. E, em 99% dos casos, os pedófilos são
homens entre 25 e 35 anos", alerta Giovani Santoro.<br style="box-sizing: border-box; outline: none !important;" />
<br style="box-sizing: border-box; outline: none !important;" />
Entre 2013 e 2014, 500 pedófilos foram presos no Brasil. Em
Pernambuco, no mesmo período, foram instaurados 76 inquéritos com 42 mandados
de busca cumpridos em 24 cidades com registro de pornografia infantil. Sete
suspeitos foram presos em flagrante. No mapa da PF, os estados com maior número
de casos registrados são Brasília, Espírito Santo e Rondônia. Pernambuco
aparece em 8º lugar no ranking nacional. "Hoje, quando lembro do que
houve, sinto como se fosse uma ferida que nunca cicatriza. Em nenhum momento
você vai aceitar ou apagar aquilo. Tem gente que pensa em matar, em morrer, mas
eu agradeço a Deus por estar bem. Olho para trás e vejo que consegui superar.
Casei, construí a minha família, tenho um filho lindo e sigo em paz",
conta Andreza. A mãe e o padrasto permaneceram juntos por 20 anos. O
relacionamento acabou em 2014. A família vivia, na época, em Vila Rica,
Jaboatão dos Guararapes. A mãe ainda não acredita que ele tenha sido capaz de
se aproveitar da filha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 107%;">Os números divulgados pela Polícia Federal foram
apresentados pelo advogado, ex-deputado federal e um dos membros-fundadores do
Partido dos Trabalhadores Luiz Eduardo Greenhalgh à embaixada norte-americana
em Brasília e são frutos de pesquisa da ONG Censura. De janeiro de 2006 a
outubro de 2012, 40,5% do que foi denunciado na internet abrigava conteúdo
pornográfico infantil. Foram 224,6 mil endereços citados, neles, 76% dos
acessos eram oriundos do Brasil. Nas publicações, 52% continham crimes contra
crianças de nove a 13 anos e 12% contra bebês de até três meses de idade (com
fotografias). </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 107%;">Homens, mulheres, jovens, idosos, ricos, pobres, brancos,
negros, todos podem ser criminosos em potencial. Não é possível traçar um
perfil para a identificação de pedófilos. A Polícia Federal, no entanto, aponta
padrões de comportamento que devem despertar a atenção de pais e responsáveis.</span><br style="box-sizing: border-box; outline: none !important;" />
<br style="box-sizing: border-box; outline: none !important;" />
Usualmente, os acusados possuem poucos amigos na mesma faixa
etária, costumam ter quartos decorados com motivos infanto-juvenis, passam muito
tempo com crianças para conhecer seus gostos e atraí-las, são simpáticos,
superprotetores e, vez por outra, tocam a criança "acidentalmente".
Também é comum que busquem vítimas com pouca ou nenhuma supervisão dos
responsáveis. Costumam frequentar locais como shopping centers, parques e
praças, além de áreas próximas a escolas. "Na maioria dos casos, eles não
matam quando cometem os abusos. O objetivo é outro", explica o Santoro.<br style="box-sizing: border-box; outline: none !important;" />
<br style="box-sizing: border-box; outline: none !important;" />
Para não serem identificados, optam por computadores de lan
houses, usam perfis falsos e negam a idade, nome e endereço. Em muitos casos,
se passam por crianças e adolescentes para se aproximar das vítimas. Usam as
informações fornecidas pela própria criança para saber como se apresentar. Para
atrair, falam sobre comida, cinema, música e roupas até chegar no assunto
"pais" e descobrir o horário em que estão em casa. "Eles abordam
temas sexuais de forma sutil e delicada para reduzir a inibição e cativar as
vítimas. Falam em uma linguagem mais infantilizada. Perguntam onde fica o computador
e se tem alguém vendo a conversa dos dois, demonstram interesse pelos problemas
das crianças até convencê-las a ligar a webcam para fotografar e filmar. Chegam
até a fazer declarações de amor", esclarece o assessor da PF, lembrando
que a ameaça vem em seguida. No intuito de calar as vítimas, dizem que podem
divulgar as imagens a qualquer momento caso elas contem o que aconteceu. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 107%;">Por: </span><span style="box-sizing: border-box; color: windowtext; outline: none !important; text-decoration-line: none;"><a href="mailto:" style="box-sizing: border-box; outline: none !important;">Adaíra Sene</a></span></span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 107%;">FONTE: DIÁRIO DE PERNAMBUCO<span style="font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 107%;"><span style="font-size: x-small;">http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-urbana/2015/08/17/interna_vidaurbana,592228/brasil-o-pais-da-pedofilia.shtml#.WdIwdEDx8Fk.facebook</span><span style="font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
PROJETO BRASIL SEM PEDOFILIAhttp://www.blogger.com/profile/09149037853595952509noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946208079498163743.post-17484334150607756642018-01-02T14:49:00.001-08:002018-01-02T14:49:16.497-08:0072% DAS GRÁVIDAS ATÉ 14 ANOS APÓS ESTUPRO FORAM VÍTIMAS DESSE CRIME MAIS DE UMA VEZ, DIZ ESTUDO<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 18.6667px; text-align: start;">O estudo do Ministério da Saúde considerou dados de 2011 a 2016</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikbh72XoHcpbA_6rc6iNyYVWtZM35lRFxbFoUfloip6fwrBcwXBrjxQ05SjZMQL-HsAH4i9L7YSk13j1Nz2kkBhCObGQ-62XEkb-ZemHLXsaCAv5z0o5ikRq6YK5pWujl2XkqDVNYA2Oo/s1600/Gr%25C3%25A1vidas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="503" data-original-width="503" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikbh72XoHcpbA_6rc6iNyYVWtZM35lRFxbFoUfloip6fwrBcwXBrjxQ05SjZMQL-HsAH4i9L7YSk13j1Nz2kkBhCObGQ-62XEkb-ZemHLXsaCAv5z0o5ikRq6YK5pWujl2XkqDVNYA2Oo/s1600/Gr%25C3%25A1vidas.jpg" /></a></div>
<div style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Ao menos sete em cada dez adolescentes de dez a 14 anos que
engravidaram como consequência de crime de estupro foram violentadas em caráter
repetitivo e por um familiar ou um parceiro íntimo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<spidertag style="box-sizing: border-box;"><span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">As informações<spidertag style="box-sizing: border-box;"> constam
em estudo preliminar do Ministério da Saúde a partir de notificações
contabilizadas em três bancos de dados<spidertag style="box-sizing: border-box;"> da
pasta: o Sistema de Informações<spidertag style="box-sizing: border-box;"> sobre
Nascidos Vivos, o Sistema de Informações sobre Mortalidade e o
Sistema de Informação de Agravos de Notificação. O estudo completo será
publicado ainda este mês.<o:p></o:p></spidertag></spidertag></spidertag></span></spidertag></div>
<div style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Segundo a pesquisa, conduzida por profissionais do Departamento
de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e de Promoção da Saúde,
do ministério, o país registrou 4.262 casos de estupro em adolescentes e
que resultaram em gestações e nascimentos no período entre 2011 e 2016. O
número se refere ao chamado estupro de repetição, ou seja, crimes dessa natureza
praticados contra a vítima reiteradas vezes, ainda que não pelo mesmo agressor.<o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Desse
total, 1.875 vítimas de estupros repetidos, com idades de dez a 14 anos, deram
à luz. Outras 2.387 jovens de 15 a 19 anos, também vítimas de estupro
reiterado, tiveram filhos após violência sexual.<o:p></o:p></span></div>
<h3 style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<b><span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Os números</span></b><span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></h3>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">De
acordo com o levantamento, entre 2011 e 2016, foram notificados 3.266 estupros
de adolescentes de dez a 14 anos que foram mães --o número abarca vítimas de
estupros reiterados ou não. Em 68,5% dos casos (2.324), o agressor foi familiar
ou parceiro íntimo. Em 72,8% dos casos (1.875), o estupro tinha caráter
repetitivo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Entre
as adolescentes de 15 a 19 anos, o número de notificações foi maior: 6.201,
37,7% delas (2.418), com autor na própria família ou parceiro. O percentual de
casos reiterados foi menor: 44,1% dos casos (2.387).<o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Dos
bebês nascidos vivos de mães de dez a 14 anos com notificação de estupro entre
2011 a 2016, 53,4% iniciou o exame pré-natal no primeiro trimestre de gestação
--quando esse tipo de acompanhamento médico-obstétrico deveria se iniciar ainda
antes da concepção e até o pós-parto, em um período de 45 dias após o
nascimento do bebê.<o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<strong style="box-sizing: border-box;"><spidertag style="box-sizing: border-box;"><span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Entre as
mães adolescentes pesquisadas, a maior parcela delas na faixa de dez a 14 anos
reside no Nordeste (37,6%) e no Sudeste (26,3%), é negra (67,5%) e solteira
(74,7%). O estudo identificou 23,2% de casadas ou em união
estável.</span></spidertag></strong><span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<spidertag style="box-sizing: border-box;"><span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Já entre as mães adolescentes de
15 a 19 anos, residentes especialmente no Sudeste (33,1%) e no Nordeste
(32,7%), negras ainda são maioria (63,3%), ainda que o percentual de solteiras
seja menor (61,7%), e o de casadas ou em união estável, maior (36,8%).<o:p></o:p></span></spidertag></div>
<h3 style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<b><span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">"Nossa discussão é de saúde pública, não de religião",
diz consultora</span></b><span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></h3>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Para
Cheila Marina de Lima, consultora da área técnica de Vigilância de Violências e
Acidentes do Ministério da Saúde, e que atuou no levantamento, os números de
mães adolescentes que engravidaram após estupros repetidos é chocante.<o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">"O
que se vê hoje no Brasil é um movimento de enfraquecimento do direito ao aborto
legal. Sabemos que essas meninas não tiveram acesso nem à contracepção de
emergência [pílula do dia seguinte, por exemplo] e nem ao aborto legal. A gente
precisa voltar a discutir isso com mais vigor. O Estado tem que dar uma
resposta mais adequada", considerou.<o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Na
avaliação da consultora, existe atualmente uma discussão conservadora na
sociedade que afeta até serviços públicos que deveriam orientar as vítimas de
estupro para as situações em que o aborto é a alternativa permitida e/ou
indicada ao caso. <o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">"Nossa
discussão é só no âmbito da saúde pública, e não de religião A ou religião B.
Mas o que se nota é que até o profissional tem resistência de dar esse tipo de
orientação, e eles precisam ser sensibilizados sobre isso. Há também que se
fortalecer e instrumentalizar as nossas redes de atenção e de referência a
essas adolescentes, além de mobilizarem os profissionais que nelas atuam, pois
os serviços de saúde são a grande porta de entrada dessas vítimas de
estupro", apontou.<o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">A
consultora do Ministério da Saúde, no entanto, ressalva: a rede de atenção à
vítima de estupro não é atribuição única da saúde, "mas também dos
conselhos tutelares e das delegacias da criança e do adolescente, por
exemplo". "É muito doído e muito triste ver que grande parte dessas
meninas sofre violência de repetição --imagine a dor de sofrer isso em casa dia
a dia sem ter a quem recorrer?"<o:p></o:p></span></div>
<h3 style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<b><span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Faltam delegacias especializadas, diz o Condepe</span></b><span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></h3>
<div>
<b><span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<spidertag style="box-sizing: border-box;"><spidertag style="box-sizing: border-box;"><span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Integrante
do CONDEPE(Conselho Estadual de Direitos da Pessoa Humana) e referência em
direitos da infância e juventude, o advogado Ariel de Castro Alves avalia que
os dados do estudo demonstram "o quanto as </span></spidertag><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">crianças e
adolescentes estão desprotegidas".</span><o:p></o:p></spidertag></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">"Boa
parte das violências sexuais ocorre nos ambientes familiares e é
praticada nas residências das vítimas e por pessoas que deveriam
protegê-las, como pais, padrastos, padrinhos, entre outros. Em razão de a
violência ocorrer em ambiente doméstico e da impunidade, é que as situações se
tornam repetitivas e reiteradas", definiu.<o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<spidertag style="box-sizing: border-box;"><span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Alves criticou ainda a falta de
delegacias especializadas de proteção de crianças e adolescentes no
país. "Inclusive, São Paulo é o único Estado que não tem nenhuma dessas
delegacias", observou.<o:p></o:p></span></spidertag></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<spidertag style="box-sizing: border-box;"><span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">"São necessários centros de
referências especializados de apoio às vítimas, com assistência social e
psicológica, e também educação sexual nas escolas, visando à prevenção, além do
reforço ao Programa Saúde da Família e de centros médicos de referência para crianças e
adolescentes vítimas de violência sexual, inclusive para os casos de aborto
legal", completou.<o:p></o:p></span></spidertag></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<spidertag style="box-sizing: border-box;"><span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Sobre os casos de meninas de dez
a 14 anos casadas ou em união estável elencadas na pesquisa, o
representante do Condepe afirmou: "Muitas vezes, as meninas de menos de 14
anos são casadas informalmente ou namoram adultos e têm filhos. Isso demonstra
a necessidade de educação, prevenção e atenção social. Não adianta tratar esses
casos só no âmbito policial, criminal e judicial".<o:p></o:p></span></spidertag></div>
<div style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">FONTE: JORNAL FLORIPA<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: "Helvetica",sans-serif; font-size: 10.5pt;">http://www.jornalfloripa.com.br/mundo/noticia.php?id=48602619<o:p></o:p></span></div>
<br />PROJETO BRASIL SEM PEDOFILIAhttp://www.blogger.com/profile/09149037853595952509noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946208079498163743.post-88011303563778445572017-10-05T12:48:00.003-07:002017-10-05T12:48:49.883-07:00QUANDO A CASA NÃO É UM LAR<div style="background: rgb(251, 246, 240); margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: center;">
<span style="color: #3a3a3a; font-family: Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: large;">Para muitos, a ideia de um
lar com crianças brincando na varanda, sons de gritinhos infantis de alegria e
risadas advindas de cócegas é uma recordação de um tempo de plenitude,
segurança e amor vivido na infância, mas que, para outros, não passa da descrição
de cenas de filmes ou ações que acontecem apenas na “casa ao lado”.</span><span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: #FBF6F0; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #3a3a3a; font-family: "Helvetica",sans-serif; font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuVRIQJEOCYTKrmeUgEo-cEh5LRl6zLtT5mdnipNB1nA-Wb5kuxTBTxapORF1Z2iU-IAsndrHgcS3HYPck6m1QD7mgEdPeHRj8tsAAO3PCy5dimMb8WtR9CV6X-sQUFbtCHVetWHGWP0o/s1600/Quando+a+casa+n%25C3%25A3o+%25C3%25A9+um+lar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="503" data-original-width="503" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuVRIQJEOCYTKrmeUgEo-cEh5LRl6zLtT5mdnipNB1nA-Wb5kuxTBTxapORF1Z2iU-IAsndrHgcS3HYPck6m1QD7mgEdPeHRj8tsAAO3PCy5dimMb8WtR9CV6X-sQUFbtCHVetWHGWP0o/s1600/Quando+a+casa+n%25C3%25A3o+%25C3%25A9+um+lar.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background: #FBF6F0; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #3a3a3a; font-family: "Arial",sans-serif;">Conviver com uma mente que, ao relembrar a infância, remete
apenas a uma casa, sentimentos de vazio, medo, culpa, insegurança e abandono
afetivo é a realidade de muitos adultos que sofreram silenciosamente a
violência sexual, moral, física e/ou psicológica quando pequenos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: rgb(251, 246, 240); box-sizing: border-box; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #3a3a3a; font-family: "Arial",sans-serif;">É na infância
que formamos a visão de nós mesmos. Também é na infância que construímos algo
tão grande – a autoestima. Quando ainda somos pequenininhos, instalamos os fundamentos
do que existe de mais profundo no ser humano: o EU. Existem alguns fatores que
são considerados essenciais na formação do que autores como Beck (2013) chama
de crenças centrais ou pessoais.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: rgb(251, 246, 240); box-sizing: border-box; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #3a3a3a; font-family: "Arial",sans-serif;">Experiências de
violência interferirão no desenvolvimento saudável da mente, da cognição, do
eu, enfim das crenças centrais, pois quanto mais cedo a violência acontecer,
mais devastador será para o desenvolvimento do eu, da autoimagem, da
autoestima, já que a criança ainda não tem independência emocional e/ou
maturidade plena para dar seu consentimento informado.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: rgb(251, 246, 240); box-sizing: border-box; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #3a3a3a; font-family: "Arial",sans-serif;">Em especial, na
violência sexual, decorrem consequências consideradas de curto e longo prazos.
As consequências de curto prazo manifestam-se no decorrer dos dois anos
subsequentes ao abuso, ocasionando alterações nas esferas física, psicológica e
social, tais como: distúrbios do sono, medo e dificuldades escolares.
Entretanto, a longo prazo fobias, pânico, personalidade antissocial, depressão
com ideário suicida, tentativa ou suicídio, isolamento, sentimentos de
estigmatização, ansiedade, transtornos alimentares, tensão, dificuldades de
relacionamento com pessoas do sexo do agressor, distúrbios sexuais, drogadição
e alcoolismo, além de reedição da violência, são fortemente observados.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: rgb(251, 246, 240); box-sizing: border-box; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #3a3a3a; font-family: "Arial",sans-serif;">O agressor não
possui a capacidade de cuidar e perceber as necessidades das vítimas, e a pior
forma de violência (se é que existe uma forma que seja pior) é a sofrida dentro
de casa, diretamente de seus pais, companheiros dos pais, parentes,
responsáveis ou pessoas conhecidas. Para Foucault (1976), a violência
distingue-se por uma relação de forças desiguais, configurando assim uma
relação de poder onde o mais forte subjuga, explora e domina o mais fraco. No
caso de crianças, a coerção física ou psicológica acontece em função de sua
imaturidade biopsíquica, já que é um ser humano em processo de desenvolvimento,
não possuindo condições para compreender ou mesmo evitar sujeitar-se a uma
relação de dominação como é o caso da violência sexual.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: rgb(251, 246, 240); box-sizing: border-box; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #3a3a3a; font-family: "Arial",sans-serif;">Segundo Kaplan
e Sadock (1990), as consequências do abuso sexual para a criança abarcam
aspectos físicos, psicológicos, sexuais e sociais, sendo que seus efeitos
físicos e psicológicos podem ser devastadores e perpétuos. Para Furniss (1993)
e Knutson (1995), os fatores que influenciam o dano psicológico ou a gravidade
do abuso sexual variam de acordo com a idade da criança no início do abuso, a
duração do abuso, o grau de violência, a diferença de idade entre a pessoa que
cometeu o abuso e a vítima, a importância da relação entre abusador e vítima.
Entretanto, apesar desses fatores, algo único a todas as vítimas é a percepção
de si que se formará a partir da violência vivenciada. A visão que a vítima tem
de si mesma se relaciona com a crença central construída.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: rgb(251, 246, 240); box-sizing: border-box; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #3a3a3a; font-family: "Arial",sans-serif;">As crenças são
chamadas de centrais por possuírem características disfuncionais, absolutistas,
generalizadas e cristalizadas. São regras globais e absolutas sobre si mesmo,
os outros, o mundo e o futuro. São os valores, as ideias e os conceitos que o
indivíduo possui, os mais enraizados e fundamentais acerca de si mesmo, das
pessoas e do mundo. Podem permanecer latentes todo o tempo e ainda ser ativadas
nos transtornos emocionais.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: rgb(251, 246, 240); box-sizing: border-box; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #3a3a3a; font-family: "Arial",sans-serif;">É através das
crenças centrais que o mundo é interpretado. Não importa a situação que se
apresente ao indivíduo, ele sempre pensará e interpretará consoante com suas
crenças. A interpretação que cada um faz do mesmo fato pode ser comparada a um
par de óculos adquirido ao nascer. Os óculos possuem características
específicas, uma cor decorrente de aspectos genéticos/biológicos, que podem ser
representadas por nossas tendências inatas, nosso temperamento, mas com o
passar dos anos, ele vai ficando embaçado, arranhado, devido a vivências com os
pais, professores, amigos e a sociedade em geral. Quando um ser humano passa
pela terrível experiência da violência, em todas as suas formas, seja física,
psicológica, sexual e a negligência, esses óculos ficam fortemente fragilizados
e corroídos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: rgb(251, 246, 240); box-sizing: border-box; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #3a3a3a; font-family: "Arial",sans-serif;">A fragilidade
ocorrerá em decorrência da formação de crenças centrais disfuncionais, isto é,
da visão desadaptativa que a vítima de violência desenvolverá a respeito de si.
A visão que for desenvolvida sobre si influenciará as emoções e os
comportamentos, e o modo como o indivíduo age afetará profundamente padrões de
pensamentos e emoções, confirmando que “os homens não se perturbam pelas coisas
que acontecem, mas sim pelas opiniões das coisas” (Epíteto – século I). O que
importa para a pessoa são os “seus óculos”, a maneira como cada um percebe uma
situação vivida.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: rgb(251, 246, 240); box-sizing: border-box; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #3a3a3a; font-family: "Arial",sans-serif;">Dessa forma,
todos realizam uma avaliação cognitiva. As situações são avaliadas conforme a
cognição que se tem, a crença central de cada um. Pessoas vítimas de violência
tendem a formar crenças de desvalor, desamor e desamparo. As crenças de desamor
são aquelas expressas por um olhar para si como indesejável, incapaz de ser
gostado e amado, sem atrativo algum, imperfeito, rejeitado, abandonado e
sozinho. As crenças de desvalor são expressas por aquelas pessoas que se
percebem como incompetentes, inadequadas, ineficientes, falhas, defeituosas,
enganadoras, fracassadas, sem valor algum, e por fim as crenças de desamparo
estão presentes em pessoas que se veem como impotentes, frágeis, vulneráveis,
carentes, desamparadas, necessitadas. A violência normalmente ocasiona o
desenvolvimento destas crenças: desvalor, desamor e desamparo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: rgb(251, 246, 240); box-sizing: border-box; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #3a3a3a; font-family: "Arial",sans-serif;">Quando as
crenças são ativadas por alguma situação, o processamento de informação
torna-se tendencioso no sentido de extrair da realidade apenas as informações
que confirmem a crença disfuncional, negligenciando ou minimizando as
informações que possam desconfirmar as evidências contrárias. Um exemplo disso
pode ser ilustrado na seguinte situação: imagine que uma pessoa possui uma
crença de desamor que é acionada com o fato de seu amigo não ter ido ao seu aniversário.
Logo, passa em sua cabeça: “Meu amigo não gosta tanto de mim como eu gosto
dele. Caso contrário, ele teria vindo”. Dessa forma, o fato do amigo não ter
ido ao seu aniversário ativa a crença de desamor, e, quando esta é ativada,
impede a pessoa a pensar em outras possibilidades para o não comparecimento do
amigo, tais como o amigo ter adoecido, ter tido problemas com o carro, etc.
Sendo assim, a pessoa com a crença de desamor entra em sofrimentos, o que
altera seu humor na festa, com reações emocionais de tristeza, raiva, passando
a agir de forma restrita quanto à interação social e posteriormente ao
encontrar com o amigo agindo com indiferença.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: rgb(251, 246, 240); box-sizing: border-box; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #3a3a3a; font-family: "Arial",sans-serif;">Para que o
sofrimento seja diminuído e até extinguido, é imprescindível que exista uma
tomada de consciência da ativação das crenças, isto é, que a cognição passe por
uma avaliação pela própria pessoa a fim de se verificar a veracidade de seu
conteúdo, para que haja uma nova percepção da situação e a mudança seja
operada. No caso de não haver ações corretivas das crenças centrais
disfuncionais, o indivíduo vai cristalizá-las como verdade absoluta e imutável.
Quando a cristalização da crença acontece, a pessoa passa a ter baixa
autoestima, uma visão ruim de si.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: rgb(251, 246, 240); box-sizing: border-box; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #3a3a3a; font-family: "Arial",sans-serif;">Com as crenças
disfuncionais cristalizadas, as pessoas vão criando estratégias compensatórias
próprias para lidar com o sofrimento causado pela crença ativada nas relações
sociais, ocupacionais, familiares e amorosas. Essas estratégias são
desadaptativas, pois trazem desajustes emocionais. Por exemplo, uma pessoa que
possui crenças do tipo “sou incompetente”, normalmente, para lidar com essas
crenças, desenvolve a estratégia do tipo: “Nem vou tentar fazer esse concurso
ou ter um bom trabalho”. Pessoas com crenças do tipo “sou insignificante”
possivelmente desenvolverão estratégias do tipo “é melhor eu me isolar, evitar
aproximação”.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: rgb(251, 246, 240); box-sizing: border-box; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #3a3a3a; font-family: "Arial",sans-serif;">Questionar o
conteúdo do pensamento, a visão que se tem sobre si torna-se fundamental para o
alívio do sofrimento e uma vida saudável. Enquanto a mente continuar ligada no
automático, acreditando em tudo que passa em seu interior, as pessoas estarão
sujeitas a viver oprimidas, com sentimentos de inferioridade e culpa. É preciso
utilizar a razão, capacidade única dos seres humanos, para combater a cognição
desadaptativa. É preciso pensar que o pensamento que causa dor é fruto de uma
cognição disfuncional. É preciso acreditar que nem tudo o que passa na própria
mente tem que ser verdadeiro, nem tudo o que se pensa a respeito de si mesmo
tem que ser verdadeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: rgb(251, 246, 240); box-sizing: border-box; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #3a3a3a; font-family: "Arial",sans-serif;">É
imprescindível questionar, questionar, questionar e posteriormente avaliar o
que se pensa, as cognições, as crenças, a visão de si. Tomando consciência
dessas cognições, podemos checar as evidências que comprovam se aquele
pensamento é real ou irreal, podendo vislumbrar outras possibilidades
existentes. A mente humana é extraordinária e precisa ser explorada em sua
magnitude, avaliando tudo o que se passa nela. Considerando que as experiências
ruins distorcem o processamento de informações, distorcem a cognição humana, as
crenças centrais que cada um possui, enfim, a visão que de nos mesmos será
distorcida, gerando sofrimento.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: rgb(251, 246, 240); box-sizing: border-box; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #3a3a3a; font-family: "Arial",sans-serif;">A meta da vida
sob o olhar de Deus é tornar as lentes dos óculos que as pessoas usam, em
especial as que passaram por algum tipo de violência, transparentes, para que
os fenômenos possam ser vistos sem distorções, já que essas distorções
cognitivas influenciam os pensamentos que, por sua vez, desencadeiam emoções e
comportamentos disfuncionais. O caminho está na própria reestruturação da
cognição, na identificação das crenças disfuncionais, na identificação dos
pensamentos autodestrutivos e no esforço por questionar a visão construída de
forma desadaptativa de si próprio. Essa tarefa é por vezes dolorosa, mas
necessária no processo resiliente. Com esse novo olhar de si mesmo, todo ser
humano terá a chance de formar uma nova história, um lar.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: rgb(251, 246, 240); box-sizing: border-box; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #3a3a3a; font-family: "Arial",sans-serif;">Bibliografia:<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: rgb(251, 246, 240); box-sizing: border-box; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #3a3a3a; font-family: "Arial",sans-serif;">BECK, J. (2013)
Terapia cognitivo-comportamental: teoria e prática (2a ed.). ( S. Mallmann,
Trad.). Porto Alegre: Artmed. (Obra original publicada em ANO.)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: rgb(251, 246, 240); box-sizing: border-box; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #3a3a3a; font-family: "Arial",sans-serif;">KAPLAN, H.I.,
& SADOCK, B.J. (1990). Compêndio de psiquiatria (2a ed.). Porto Alegre:
Artes Médicas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: rgb(251, 246, 240); box-sizing: border-box; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #3a3a3a; font-family: "Arial",sans-serif;">KNUTSON, J.F.
(1995). Psychological characteristics of maltreated children: Putative risk
factors and consequences. Annual Review of Psychology, 46, 401-431. FURNISS, T.
(1993). Abuso sexual da criança: Uma abordagem multidisciplinar – Manejo,
terapia e intervenção legal integrados. Porto Alegre: Artes médicas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #FBF6F0; color: #3a3a3a; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">IRANI LAUER LELLIS</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #3a3a3a; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br />
<span style="background: #FBF6F0;">Psicóloga com Doutorado em Psicologia pela Universidade
Federal do Pará – UFPA. Psicóloga clínica e sócia do NUCCAP – Núcleo Cognitivo
Comportamental de Atendimento Psicológico. Atua como terapeuta cognitivo
comportamental, atendendo especialmente crianças, adolescentes e casais. É
professora da Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA na graduação e no
Programa de Mestrado em Educação.</span><br style="box-sizing: border-box;" />
<span style="background: #FBF6F0;">É casada há 17 anos e mãe de dois filhos, uma adolescente de
14 anos e um menino de 8 anos. Adventista, filha de pastor jubilado, atuante na
igreja no Ministério da Mulher e no Ministério da Família.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #FBF6F0; color: #3a3a3a; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">FONTE: QUEBRANDO O
SILÊNCIO<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #FBF6F0; color: #3a3a3a; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">http://quebrandoosilencio.org/quando-a-casa-nao-e-um-lar/<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FBF6F0; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #3a3a3a; font-family: "Helvetica",sans-serif; font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
PROJETO BRASIL SEM PEDOFILIAhttp://www.blogger.com/profile/09149037853595952509noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946208079498163743.post-30240337311773154702017-01-18T12:32:00.001-08:002017-01-18T12:32:20.505-08:00'ABUSO SEXUAL NÃO ACONTECE SÓ COM FORÇA FÍSICA’, DIZ PEDAGOGA<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 19.5pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em parceria com a <a href="http://www.childhood.org.br/"><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: windowtext; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">Chilldhood Brasil</span></a>,
conversamos com pedagogas especialistas no assunto para dar luz ao tema da
violência sexual infantil, e empoderar não só as famílias, mas também as
crianças.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 19.5pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLutETe55CgHPhL-7wAcKb_f5wupPlKJ10QDDAO-1FUzpbFDRyakukReWprigAaTaePpBi2TrpcM_oPihLbeZ7L9qUqRT3VJfYKnSS4psVUpxri-CydbKe3Pwv9JPZhJT3REl5T95vNWw/s1600/Catraca.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLutETe55CgHPhL-7wAcKb_f5wupPlKJ10QDDAO-1FUzpbFDRyakukReWprigAaTaePpBi2TrpcM_oPihLbeZ7L9qUqRT3VJfYKnSS4psVUpxri-CydbKe3Pwv9JPZhJT3REl5T95vNWw/s1600/Catraca.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 21.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">A
máxima “meu corpo, minhas regras”, comumente associada às causas feministas,
pode e deve ser aplicado ao universo da criança. É só pensar em quantas vezes
em um só dia as crianças são submetidas a algum tipo de proximidade corporal
com pessoas com quem têm pouca ou nenhuma intimidade. Por isso, dar luz a este
assunto é de importância crucial para empoderar as famílias e as próprias
crianças contra a violência. Em parceria com a<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://www.childhood.org.br/" style="background-position-x: 0px; background-position-y: 0px; cursor: pointer; outline: 0px; transition: all 0.5s linear;"><b><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: windowtext; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">Childhood Brasil</span></b></a>,
conversamos com especialistas no assunto.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: 0px 0px white; box-sizing: border-box; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 11.25pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Ainda que de forma inocente e desprovida de
qualquer má intenção, é comum que desconhecidos se aproximem das crianças,
oferecendo beijos, abraços e carinhos. Porém, é preciso ficar atento ao que
esses gestos podem vir a significar.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: 0px 0px white; box-sizing: border-box; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 11.25pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Um relatório da Childhood sobre violência
sexual na infância publicado em setembro de 2016 revela que, entre 2012 e 2015,
foram registrados mais de 157 mil casos de violência sexual (que engloba tanto
a exploração quanto o abuso) de crianças e adolescentes. Isso significa que, a
cada uma hora, há pelo menos 4 casos de uma criança ou adolescente sexualmente
violentada no Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 19.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 2; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 21.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<b><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">A diferença entre carinho e violência se resume em
uma palavra: consentimento<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 21.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 21.6pt; margin-bottom: 11.25pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Isso quer
dizer que se a criança permitir ser tocada e abraçada, está tudo bem? Nem
sempre. Outra questão tem importância crucial aqui: o conhecimento sobre os
limites de seu corpo. A criança precisa entender o que é afeto e o que é
violência para poder se defender, principalmente para aprender a dizer ‘não’ e
saber detectar atitudes abusivas de pessoas próximas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 21.6pt; margin-bottom: 11.25pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">E como
fazer isso? De acordo com os especialistas, a saída está no diálogo aberto. Ou
seja, se o sexo ainda é um tabu na sociedade, é preciso tirar essa sombra pelo
menos dentro de casa e na escola.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 21.6pt; margin-bottom: 11.25pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Caroline
Arcari, presidente do Instituto CORES, é pedagoga e educadora sexual. Para ela,
é preciso quebrar o mito de que educação sexual erotiza a criança antes do
tempo: trata-se, ao contrário, de permitir a ela experenciar a infância de
forma plena.<br />
“A educação sexual é a forma mais eficaz de prevenção da violência sexual. A
Organização Mundial de Saúde já comprovou, ao analisar mais de mil relatórios
sobre os efeitos da educação sexual no comportamento de jovens, que quanto mais
informação de qualidade sobre sexualidade, mais tarde os adolescentes iniciam a
vida sexual. Quanto menos informação, mais precocemente se inicia a vida
sexual”, defende.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 21.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A pedagoga idealizou, em 2015, o livro “<a href="https://catraquinha.catracalivre.com.br/geral/familia/indicacao/livro-pipo-e-fifi-ajuda-pais-e-educadores-na-prevencao-da-violencia-sexual-na-infancia/"><b><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: windowtext; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">Pipo e Fifi</span></b></a>”, que explica às crianças de forma
lúdica e com texto acessível as diferenças entre carinho e abuso sexual, e
alerta também para o fato de que na maioria das vezes o abuso parte de alguém
que a criança conhece e em que ela confia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 21.6pt; margin-bottom: 11.25pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“Precisamos
superar o mito de que o abuso sexual acontece com o uso da força física, de
forma agressiva e pontual, ele pode acontecer mesmo com o consentimento da
criança ou do adolescente. Aliás, na maioria das vezes, o consentimento
acontece, já que o adulto que comete o abuso o faz por meio da sedução, do
convencimento, das trocas, das ameaças e dos toques abusivos disfarçados de
afeto. Então, a criança permite (consente) a violência sexual, seja por medo,
confusão, imaturidade e até por confiar e/ou amar o agressor (quando este é da
família)”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 21.6pt; margin-bottom: 11.25pt; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 21.6pt; margin-bottom: 11.25pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> “Pipo e Fifi” é uma obra internacionalmente
premiada, que ensina as crianças a identificar comportamentos abusivos, além de
apontar caminhos para a busca de ajuda em caso de violência sexual. Traduzido
para quatro idiomas, com mais de 100 mil cópias distribuídas gratuitamente, o
livro está disponível para leitura no site do projeto. Lá, há também outros
materiais para download gratuito, para instrumentalizar pais e educadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 19.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 2; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 21.6pt; margin-bottom: 11.25pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Considerando que a
questão nem sempre é clara para quem está no dia a dia com as crianças, é
importante não perder de vista que pequenos gestos podem ressignificar o modo
como a criança percebe o seu corpo. Caroline aponta algumas alternativas para
empoderar os pequenos sobre o abuso:<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: 0px 0px white; box-sizing: border-box; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<strong style="background-position-x: 0px; background-position-y: 0px;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">A possibilidade de escolha</span></strong><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: 0px 0px white; box-sizing: border-box; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<strong style="background-position-x: 0px; background-position-y: 0px;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;"><br /></span></strong></div>
<div style="background: 0px 0px white; box-sizing: border-box; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 11.25pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">“É importante que as crianças sintam que podem
fazer escolhas em coisas simples, dentro de limites estabelecidos pelos pais:
roupas, atividades, um passeio, um programa de TV”, sugere.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: 0px 0px white; box-sizing: border-box; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<strong style="background-position-x: 0px; background-position-y: 0px;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;"> Não forçar a criança a
abraçar ninguém</span></strong><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: 0px 0px white; box-sizing: border-box; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<strong style="background-position-x: 0px; background-position-y: 0px;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;"><br /></span></strong></div>
<div style="background: 0px 0px white; box-sizing: border-box; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 11.25pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">“Oferecer alternativas para a criança se
relacionar com outras pessoas, sejam parentes ou não, é uma forma de não forçar
o contato físico e ainda ensiná-la a ser cortês e simpática”, indica a
pedagoga.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: 0px 0px white; box-sizing: border-box; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="background: 0px 0px white; box-sizing: border-box; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<strong style="background-position-x: 0px; background-position-y: 0px;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">Seguir as próprias regras de
consentimento</span></strong><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: 0px 0px white; box-sizing: border-box; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<strong style="background-position-x: 0px; background-position-y: 0px;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;"><br /></span></strong></div>
<div style="background: 0px 0px white; box-sizing: border-box; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 11.25pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">“Os adultos são um modelo de comportamento para
as crianças. De nada adianta seguir os passos acima se os próprios adultos não
pedem permissão para tocar as crianças, se ignoram a palavra “não” e “pare”, ou
se forçam contato físico das crianças com outros adultos. Consentimento se
ensina pelo diálogo, mas também pelo exemplo dos adultos”.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: 0px 0px white; box-sizing: border-box; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">O<span class="apple-converted-space"> </span><strong style="background-position-x: 0px; background-position-y: 0px;"><span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;">Catraquinha</span></strong><span class="apple-converted-space"> </span>conversou também com a psicóloga
Isabel Gervitz, do<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://www.todacriancapodeaprender.org.br/" style="background-position-x: 0px; background-position-y: 0px; cursor: pointer; outline: 0px; transition: all 0.5s linear;"><b><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: windowtext; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">Toda Criança Pode Aprender</span></b></a>,
plataforma de conteúdos e referências sobre educação infantil que desenvolveu
uma série para empoderar pais e educadores sobre sexualidade infantil, dividida
em três partes – clique<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://www.todacriancapodeaprender.org.br/sexualidade-infantil-1-uma-breve-introducao/" style="background-position-x: 0px; background-position-y: 0px; cursor: pointer; outline: 0px; transition: all 0.5s linear;"><b><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: windowtext; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">aqui</span></b></a><span class="apple-converted-space"> </span>para ler a primeira.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: 0px 0px white; box-sizing: border-box; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<div style="background: 0px 0px white; box-sizing: border-box; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<strong style="background-position-x: 0px; background-position-y: 0px;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">O limite entre afeto
demonstrado de forma física e abuso sexual pode ser muito tênue. Qual o fator
determinante para separar uma coisa da outra?</span></strong><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: 0px 0px white; box-sizing: border-box; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<strong style="background-position-x: 0px; background-position-y: 0px;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;"><br /></span></strong></div>
<div style="background: 0px 0px white; box-sizing: border-box; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 11.25pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Para a criança, o afeto está muito ligado às
sensações físicas, pois ela se relaciona com o mundo de forma mais concreta do
que os adultos. A maioria de seus conhecimentos vem do que ela capta através
dos sentidos e a abstração é conquistada gradualmente. Justamente por isso,
para ela o aspecto físico relacional é importante. Cabe muito mais ao adulto do
que à criança identificar o tipo de interação física adequado.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: 0px 0px white; box-sizing: border-box; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 11.25pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Alguns questionamentos podem ajudar a pensar
sobre isso: O contato que está ocorrendo é algo que precisa ser mantido em
segredo ou é socialmente aceitável? A criança demonstra reações emocionais
ou físicas exageradas frente a essa interação? Há algum tipo de angústia
que acompanha o contato físico?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 19.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 2; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 21.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; vertical-align: baseline;">
<strong><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">Sabemos que crianças são indivíduos muitas vezes com poucas
escolhas, uma vez que são os adultos que definem por elas o que vão comer,
vestir, quais lugares vão frequentar. No caso das relações interpessoais, como
isso se dá?</span></strong><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 21.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; vertical-align: baseline;">
<strong><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;"><br /></span></strong></div>
<div style="background: 0px 0px white; box-sizing: border-box; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 11.25pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">O grau de autonomia da criança é variável de
acordo com sua idade e com a as características particulares da relação com os
adultos responsáveis por ela. No caso das relações interpessoais, isso é
semelhante.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: 0px 0px white; box-sizing: border-box; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 11.25pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">É importante estabelecer uma relação de
confiança com a criança, permitindo que ela faça suas escolhas e tenha
autonomia. Mas também é fundamental acompanhá-la, procurando conhecer as
pessoas com quem ela interage e conversando com ela sobre suas atividades
e sobre como se relaciona com essas pessoas (o que fazem juntas? Como
brincam ou de quê? etc).<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: 0px 0px white; box-sizing: border-box; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<strong style="background-position-x: 0px; background-position-y: 0px;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">Podemos e devemos mediar as
relações da criança com as outras pessoas? Como fazer isso sem ferir a individualidade
da criança?</span></strong><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: 0px 0px white; box-sizing: border-box; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<strong style="background-position-x: 0px; background-position-y: 0px;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;"><br /></span></strong></div>
<div style="background: 0px 0px white; box-sizing: border-box; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 11.25pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Não se pode conceder à criança o mesmo grau de
autonomia que seria dado a um adulto, pois ela ainda não tem como arcar com as
responsabilidades que isso acarreta e nem é esperado que o faça.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: 0px 0px white; box-sizing: border-box; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 11.25pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Também não tem discernimento para decidir até
que ponto sua relação com outras pessoas é saudável, quais os limites que
precisa ter etc. A infância é um período de experimentação e de exploração e,
para que isso ocorra, é preciso que haja algum adulto que zele
pela segurança da criança.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: 0px 0px white; box-sizing: border-box; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 11.25pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<div style="background: 0px 0px white; box-sizing: border-box; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<strong style="background-position-x: 0px; background-position-y: 0px;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">Considerando que o abuso na
maior parte das vezes parte de pessoas próximas da criança e da família, qual o
melhor caminho para empoderar a criança em relação ao contato físico sem
consentimento?<o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="background: white; line-height: 21.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="background: 0px 0px white; box-sizing: border-box; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 11.25pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">É possível empoderar a criança, mas há limites
consideráveis nesse empoderamento. De forma geral, quem tem a capacidade de
prevenir ou mesmo interromper uma situação de abuso é o adulto responsável pela
criança.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: 0px 0px white; box-sizing: border-box; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 11.25pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">De qualquer maneira, é possível conversar com a
criança sobre a importância dos cuidados com seu próprio corpo, indicando que
ela pode recusar alguns tipos de carinho ou contato que não tenha vontade de
ter e mostrando que algumas partes do corpo são muito íntimas e não devem ser
tocadas por qualquer pessoa. Esse diálogo cabe quando o adulto possui uma
relação de vínculo e confiança com a criança e precisa ser delicado e adequado
à linguagem infantil, caso contrário não fará sentido para ela, podendo
assustá-la e angustiá-la.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: 0px 0px white; box-sizing: border-box; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 11.25pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Outra possibilidade é explicar à criança que
nem sempre os outros sabem que a estão machucando ou tendo um tipo de contato
físico que ela não gosta e que nessas ocasiões é importante que ela diga algo,
colocando seu limite ou pedindo ajuda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 19.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 2; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 21.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; vertical-align: baseline;">
<strong><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">A questão do abuso sexual faz parte de um guarda-chuva de assuntos
ainda tratados como tabus em muitos âmbitos, como o sexo e a relação com o
corpo. Como naturalizar o assunto, tanto na escola quanto em casa?<o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="background: white; line-height: 21.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="background: 0px 0px white; box-sizing: border-box; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 11.25pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">O cuidado com o próprio corpo, bem como a
auto-observação sobre as reações físicas e emocionais que o contato com outras
pessoas gera são extremamente importantes. Na verdade, o que é mais efetivo
para que a criança seja capaz de cuidar de si mesma é um convívio diário com
essa questão. Isso é oportunizado em muitos momentos do cotidiano, como em
situações de higiene, nas relações com outras crianças e com adultos, ao
relaxar na hora de dormir, ao realizar atividades físicas como correr, nadar,
dançar, pular.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: 0px 0px white; box-sizing: border-box; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 11.25pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Vivenciar diversas sensações físicas e tentar
percebê-las e descrevê-las pode promover uma intimidade maior da criança com
seu próprio corpo. Ao se expressar corporalmente, ela irá perceber gradualmente
seus limites, os contatos que gosta e os que não gosta, tornando-se muito mais
apta a reparar quando algo não vai bem. Poder falar sobre as reações e
sensações corporais com os adultos de referência também é uma forma de manter o
canal de diálogo aberto, permitindo que ela peça ajuda quando necessário.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<h3 style="background: #00CC33; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: -7.5pt; margin-right: -7.5pt; margin-top: 0cm; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: windowtext; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">CHILDHOOD BRASIL E CATRAQUINHA
PELO FIM DA VIOLÊNCIA SEXUAL<o:p></o:p></span></b></h3>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Criada em 1999, a <a href="http://www.childhood.org.br/" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Childhood Brasil</span></a> é uma organização social brasileira que
trabalha para influenciar a agenda de proteção da infância e adolescência no
país. A organização tem o papel de garantir que os assuntos relacionados ao
abuso e a exploração sexual sejam pauta de políticas públicas e privadas
oferecendo informação, soluções e estratégias para os diferentes setores da
sociedade. Por entender que este é um tema fundamental para o empoderamento das
famílias, o <b>Catraquinha</b> se juntou à organização para
luz a essa discussão. </span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">FONTE: CATRAQUINHA<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">https://catraquinha.catracalivre.com.br/geral/defender/indicacao/abuso-sexual-nao-acontece-so-com-forca-fisica-diz-pedagoga/<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 19.5pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
PROJETO BRASIL SEM PEDOFILIAhttp://www.blogger.com/profile/09149037853595952509noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946208079498163743.post-21057993393563901732016-11-02T19:03:00.003-07:002016-11-02T19:03:14.653-07:00MENORES DE 15 ANOS SÃO FORÇADAS A SE CASAR A CADA 7 SEGUNDOS<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 11.25pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Além de
alertar para o casamento infantil, a organização fez um ranking mostrando quais
são os melhores e os piores países para uma menina viver<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOgF0RNPOuRlvZCzCiYpXntG6RjSTaDpnTiygubv65e8TE6k2iTV3SSDA-djM_W43PNGcZIvHl09oG88pJh3KT7-Xg22-wkud3sHjEwL3ewWAxFrT22MunssBH236d3CYMBCM026C1eUI/s1600/Casar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOgF0RNPOuRlvZCzCiYpXntG6RjSTaDpnTiygubv65e8TE6k2iTV3SSDA-djM_W43PNGcZIvHl09oG88pJh3KT7-Xg22-wkud3sHjEwL3ewWAxFrT22MunssBH236d3CYMBCM026C1eUI/s1600/Casar.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 20.25pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 20.25pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Quem vive longe dessa
realidade costuma pensar que o<span class="apple-converted-space"> </span><strong style="box-sizing: border-box; outline: 0px;"><span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;"><span style="color: windowtext;">casamento infantil</span></span></strong><span class="apple-converted-space"> </span>não é mais uma prática comum hoje em
dia. Mas os dados divulgados esse mês pela instituição britânica <a href="http://www.savethechildren.org/" style="box-sizing: border-box; outline: 0px;" target="_blank"><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: windowtext; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">Save the Children</span></a><span class="apple-converted-space"> </span>apontam o contrário. A cada sete
segundos uma<span class="apple-converted-space"> </span><strong style="box-sizing: border-box; outline: 0px;"><span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;"><span style="color: windowtext;">menina</span></span></strong><span class="apple-converted-space"> </span>menor de 15 anos é forçada a se casar
ao redor do mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; color: rgba(33, 33, 33, 0.901961); line-height: 20.25pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: 0px;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Há pouco mais de três
anos, em setembro de 2013, o mundo se chocou com a <span style="border: none windowtext 1.0pt; color: windowtext; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">morte de Rawan</span>, uma menina de oito anos que foi
forçada a casar com um homem de 40.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; color: rgba(33, 33, 33, 0.901961); line-height: 20.25pt; margin: 0cm 0cm 15pt; outline: 0px;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">A
criança faleceu logo após a lua de mel, pois teve ferimentos profundos no
útero, recorrentes de estupro. Ela morava no Iêmen e foi vendida pelo padrasto,
por cerca de 6 mil dólares.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; color: rgba(33, 33, 33, 0.901961); line-height: 20.25pt; margin: 0cm 0cm 15pt; outline: 0px;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Mas
o caso de Rawan é exceção à regra. Não pela violência sofrida, mas pelo fato de
o caso ter sido noticiado ao redor do mundo. Casamentos infantis – seguidos de
estupro e todo tipo de violência – estão longe de ser incomuns, mas a gente
prefere fechar os olhos para isso.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; color: rgba(33, 33, 33, 0.901961); line-height: 20.25pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: 0px;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Junto com o Iêmen,
países como Afeganistão, Índia e Somália estão no topo da lista entre os locais
onde a prática é assustadoramente corriqueira. Na época em que Rawan morreu, um
levantamento realizado pelo <em style="box-sizing: border-box; outline: 0px;"><span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;">Human Rights Watch</span></em>revelou que
cerca de 52% das meninas se casam antes dos 18 anos no Iêmen, e 14% antes
dos 15.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 20.25pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; color: rgba(33, 33, 33, 0.901961); line-height: 20.25pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: 0px;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Mas não se engane, pois
o casamento precoce também é uma realidade no Brasil, como retratou a revista<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://mdemulher.abril.com.br/estilo-de-vida/claudia/noivas-meninas-o-casamento-precoce-e-mais-comum-do-que-voce-imagina" style="box-sizing: border-box; outline: 0px;" target="_blank"><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: windowtext; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">Claudia</span></a><span class="apple-converted-space"> </span>numa
reportagem realizada no início desse ano.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; color: rgba(33, 33, 33, 0.901961); line-height: 20.25pt; margin: 0cm 0cm 15pt; outline: 0px;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Segundo
a matéria: “O Brasil ocupa o quarto lugar no mundo em número absoluto de
crianças casadas. As esposas de 10 a 14 anos são 65 709; delas, 2,6 mil
firmaram compromisso em cartório e/ou igreja.”<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; color: rgba(33, 33, 33, 0.901961); line-height: 20.25pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: 0px;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Voltando ao relatório
da<span class="apple-converted-space"> </span><em style="box-sizing: border-box; outline: 0px;"><span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;">Save the Children</span></em>,
a instituição destaca o fato de que o matrimônio infantil contribui não apenas
para a violência sexual e doméstica, mas também para os índices de menor taxa
de escolaridade entre mulheres.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; color: rgba(33, 33, 33, 0.901961); line-height: 20.25pt; margin: 0cm 0cm 15pt; outline: 0px;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">A
gestação precoce também aumenta o número de mortandade entre as meninas, pois
grande parte delas engravida antes de ter o corpo totalmente formado e morre
por causa disso.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; color: rgba(33, 33, 33, 0.901961); line-height: 20.25pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: 0px;">
<span style="box-sizing: border-box; outline: 0px;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">Além de alertar para o casamento infantil,
a organização fez um ranking mostrando quais são os melhores e os
piores países para uma menina viver. Mais de 140 países foram avaliados com
base em dados como: índices de matrimônio precoce, gravidez na adolescência,
mortalidade materna, mulheres com ensino fundamental completo
e representatividade feminina na política. O<span class="apple-converted-space"> </span></span></span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: windowtext; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">Brasil figura no 102º lugar da lista</span><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;"><span style="box-sizing: border-box; outline: 0px;">, ficando numa
posição pior do que países como Paquistão e Iraque.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div style="background: white; line-height: 20.25pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 20.25pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">FONTE: Exame<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 20.25pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 20.25pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">http://exame.abril.com.br/mundo/menores-de-15-anos-sao-forcadas-a-se-casar-a-cada-7-segundos/ </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 11.25pt; mso-outline-level: 2;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
PROJETO BRASIL SEM PEDOFILIAhttp://www.blogger.com/profile/09149037853595952509noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946208079498163743.post-50623192885017111872016-09-15T18:24:00.001-07:002016-09-15T18:24:22.785-07:00Os tristes números do casamento infantil no mundo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij3D6kbWlVkXZgBhG8IcgwhencEJmnclv_4gPugdHoQmzWzr1a9fQn73RjA5I_evLkEic1Hv5COdIIYMN1Ynbdp4MbCjbAxqtoPtSzvLJVB6r0SH-5tz9hyphenhyphenkF1fc9yIH7iVXtWntng2V4/s1600/casamento-africa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij3D6kbWlVkXZgBhG8IcgwhencEJmnclv_4gPugdHoQmzWzr1a9fQn73RjA5I_evLkEic1Hv5COdIIYMN1Ynbdp4MbCjbAxqtoPtSzvLJVB6r0SH-5tz9hyphenhyphenkF1fc9yIH7iVXtWntng2V4/s1600/casamento-africa.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 1.125em; line-height: 1.38889; margin-bottom: 1.11111em;">
São Paulo – A Unicef, o braço da <a href="http://www.exame.com.br/topicos/onu" style="background: transparent; color: #b62e2b; text-decoration: none;"><strong>Organização das Nações Unidas</strong></a> que monitora a situação da infância no mundo, <a href="http://www.unicef.pt/docs/pdf_publicacoes/UNICEF-Child-Marriage.pdf" style="background: transparent; color: #b62e2b; text-decoration: none;" target="_blank">divulgou recentemente um relatório</a> impactante sobre o <a href="http://www.exame.com.br/topicos/casamento" style="background: transparent; color: #b62e2b; text-decoration: none;"><strong>casamento</strong></a> infantil e que trouxe à tona previsões desastrosas, especialmente para as meninas na <a href="http://www.exame.com.br/topicos/africa" style="background: transparent; color: #b62e2b; text-decoration: none;"><strong>África</strong></a>. </div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 1.125em; line-height: 1.38889; margin-bottom: 1.11111em;">
Até 2050, mostrou o estudo, se nada for feito para mudar esse panorama, o número de mulheres adultas que se casaram ainda na infância atingirá a marca de 310 milhões.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 1.125em; line-height: 1.38889; margin-bottom: 1.11111em;">
De acordo com a entidade, a lentidão na redução da taxa deste tipo de união associada ao crescimento demográfico acelerado no continente são os fatores responsáveis por esse número assustador. </div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 1.125em; line-height: 1.38889; margin-bottom: 1.11111em;">
A tarefa de redução desse fenômeno promete não ser nada fácil. De acordo com um <a href="http://www.unicef.org/publications/files/Early_Marriage_12.lo.pdf" style="background: transparent; color: #b62e2b; text-decoration: none;" target="_blank">estudo conduzido pela Unicef em 2005</a> e que investigou as origens desse problema, o casamento infantil é visto como culturalmente aceito em muitas tribos do continente. A pobreza é outro fator determinante desse retrato, já que muitas famílias acabam enxergando nos <nobr style="font-size: inherit;"><a class="pxInta" href="http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/os-tristes-numeros-do-casamento-infantil-no-mundo#" id="PXLINK_1_0_0" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent !important; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border-bottom-color: rgb(28, 125, 255) !important; border-bottom-style: solid !important; border-image: initial !important; border-left-color: initial !important; border-left-style: initial !important; border-right-color: initial !important; border-right-style: initial !important; border-top-color: initial !important; border-top-style: initial !important; border-width: 0px 0px 1px !important; color: rgb(28, 125, 255) !important; display: inline !important; font-size: inherit !important; padding-bottom: 1px !important;">casamentos</a></nobr> uma forma de renda. </div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 1.125em; line-height: 1.38889; margin-bottom: 1.11111em;">
Os efeitos dessa prática são nefastos. Ainda nessa pesquisa, a Unicef constatou que a maioria das esposas casadas na infância ou adolescência estão mais expostas à violência doméstica, a maioria delas não conhece métodos contraceptivos e muitas sequer sabem como se proteger de doenças e estão particularmente vulneráveis a serem infectadas pelo HIV. </div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 1.125em; line-height: 1.38889; margin-bottom: 1.11111em;">
O panorama desse problema é sombrio. No infográfico abaixo, EXAME.com mostra alguns dos números que comprovam a gravidade dos casamentos infantis. </div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 1.125em; line-height: 1.38889; margin-bottom: 1.11111em;">
FONTE: EXAME</div>
<div style="background-color: white; line-height: 1.38889; margin-bottom: 1.11111em;">
<span style="color: #333333; font-family: Open Sans, sans-serif;"><span style="font-size: 18px;">http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/os-tristes-numeros-do-casamento-infantil-no-mundo</span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 1.125em; line-height: 1.38889; margin-bottom: 1.11111em;">
<br /></div>
<br />PROJETO BRASIL SEM PEDOFILIAhttp://www.blogger.com/profile/09149037853595952509noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946208079498163743.post-91169471368704522172016-09-15T17:59:00.001-07:002016-09-15T17:59:30.314-07:00ABUSO SEXUAL INFANTIL: O QUE OS DESENHOS SÃO CAPAZES DE REVELAR<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUTNfJtOWGbt226WS7n-lxsxpEH36L-n0dNkdSR2lTxKGoDa3cAGRAN59clNHZ0aFUu7sXtX6b-I1cpcB2mog6FfWKtL_OMJuzDip7lV_dHCHxNeq2hxnEKJ1qfyK5unacu5NXZuEeDa8/s1600/Desenhos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUTNfJtOWGbt226WS7n-lxsxpEH36L-n0dNkdSR2lTxKGoDa3cAGRAN59clNHZ0aFUu7sXtX6b-I1cpcB2mog6FfWKtL_OMJuzDip7lV_dHCHxNeq2hxnEKJ1qfyK5unacu5NXZuEeDa8/s1600/Desenhos.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">NÚMEROS
NO BRASIL<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0);">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">De acordo com informações da <a href="http://www.sdh.gov.br/noticias/2016/maio/disque-100-recebe-quase-cinco-mil-denuncias-de-violencia-sexual-contra-criancas-e-adolescentes-nos-primeiros-quatro-meses-de-2016"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Secretaria
Especial de Direitos Humanos do Ministério da Justiça e Cidadania</span></a>, o
Disque 100, somente nos primeiros quatro meses deste ano, recebeu quase 5 mil
denúncias sobre exploração e abuso sexual de crianças e adolescentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0);">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">São Paulo tem a maior
quantidade de registros, com 796 reclamações, 16% do total nacional. Em
seguida, estão a Bahia, com 447 registros; Minas Gerais, com 432 casos
denunciados; e o Rio de Janeiro, com 407.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0);">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">A maior parte das vítimas é do
sexo feminino. A distribuição etária é variada: 31% das denúncias indicam
violência sexual contra adolescentes de 12 a 14 anos, 20% das denúncias se
referem a adolescentes entre 15 e 17 anos, e outros 5,8% de crianças entre 0 e
3 anos. Há relatos em todas as faixas etárias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0);">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0);">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Os suspeitos, em sua maioria,
são homens (60%). Grande parte das denúncias indicam casos que aconteceram no
ambiente familiar: os denunciados são a mãe (12,7%), o pai (10,54%), o padrasto
(11,2%) ou um tio da vítima (4,9%). Das relações menos recorrentes entre o
suspeito e a vítima são listados também professores, cuidadores, empregadores,
líderes religiosos e outros graus de parentesco.<span style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0);"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0);">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><span style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0);"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Como identificar se uma criança foi vítima de abuso sexual<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0);">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Seja revelando claramente
através das palavras, por meio de alterações no comportamento ou até mesmo por
desenhos, a criança sempre mostra algum sinal do abuso. Geralmente, ela se
sente de alguma forma culpada e preocupa-se com a consequência das suas
informações para si ou para a sua família.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0);">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0);">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Em 2010, uma <a href="http://quindrop.com/monstresdecameva/pagina.php?Cod_fam=6"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">exposição</span></a> organizada
em Palma de Mallorca, Espanha, reuniu 18 desenhos de crianças e adolescentes
com idades entre 5 a 15 anos, que em algum momento de suas vidas foram vítimas
de abuso. A exposição fez parte da campanha <b>“Los monstruos de mi casa
(Os monstros da minha casa)</b>, realizada na ocasião do lançamento do <a href="https://www.youtube.com/watch?v=nq_i0uLyoOQ" style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0); transition: all 0.4s;"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">documentário</span></a>, que reúne testemunhas e
experiências de pessoas que sofreram abusos na infância.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">COMO
DENUNCIAR CASOS DE VIOLÊNCIA SEXUAL<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0);">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Em situações de suspeita ou
confirmação de violações de direitos humanos de crianças e adolescentes, ou
especificamente de violência sexual (abuso ou exploração sexual) você deve
fazer uma denúncia. Saiba onde fazê-la:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0);">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Disque Direitos Humanos – ligue 100 – </span></b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">A
Secretaria de Direitos Humanos recebe denúncias de forma rápida e anônima e
encaminha o assunto aos órgãos competentes em até 24 horas. A ligação é
gratuita, anônima e com atendimento 24 horas, todos os dias da semana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Delegacias Especializadas – </span></b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Em
diversas cidades do País existem delegacias especializadas em crimes contra
crianças e adolescentes. Caso não haja uma delegacia especializada em sua
cidade, dirija-se à delegacia comum mais próxima para encaminhamento de queixas
e denúncias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Conselhos Tutelares – </span></b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Os
Conselhos Tutelares são órgãos que zelam pelo cumprimento dos direitos das
crianças e dos adolescentes. Veja a lista completa de conselhos tutelares no
portal da Secretaria de Direitos Humanos: <a href="http://www.sdh.gov.br/assuntos/criancas-e-adolescentes/cadastro-nacional-dos-conselhos-tutelares-2" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Http://www.sdh.gov.br/assuntos/criancas-e-adolescentes/cadastro-nacional-dos-conselhos-tutelares-2</span></a>. Em
município onde não há Conselhos Tutelares, as Varas da Infância e da Juventude
podem receber as denúncias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">CREAS / CRAS – </span></b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Os
Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) realizam o atendimento
básico à população em geral e os Centros de Referência Especializados de
Assistência Social (CREAS) oferecem o atendimento direto e especializado a
crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. Localize as unidades por
estado ou município no portal do Ministério de Desenvolvimento Social e faça a
denúncia. Em São Paulo: <a href="http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/assistencia_social/cras/index.php?p=1906" style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0); transition: all 0.4s;"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/assistencia_social/cras/index.php?p=1906</span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Ministério Público – </span></b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Em
relação a infância e juventude, o Ministério Público de todo Estado conta com
um Centro de Apoio Operacional (CAO) – que pode e deve ser acessado na defesa e
garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Polícia Rodoviária Federal – </span></b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O
Disque 191 é o telefone nacional e gratuito da Policia Rodoviária Federal e
recebe denúncias de casos de violência e exploração sexual de crianças e
adolescentes nas estradas brasileiras. O atendimento é 24 horas, todos os dias
da semana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Polícia Militar – </span></b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O 190
é o telefone da Policia Militar, para ações emergenciais. A ligação é
gratuita e com atendimento 24 horas, todos os dias da semana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Crimes contra os direitos humanos na internet
– </span></b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">A Safernet é uma organização social que recebe denúncias de
crimes que acontecem contra os direitos humanos na internet, incluindo
pornografia infantil e tráfico de pessoas. Acesse: <span style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0); color: windowtext; text-decoration: none; transition: all 0.4s;"><a href="http://new.safernet.org.br/denuncie" style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0); transition: all 0.4s;">http://new.safernet.org.br/denuncie</a></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Aplicativo com números e endereços de
instituições do Sistema de Garantia de Direitos – </span></b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O
Proteja Brasil é um aplicativo para smartphones e tablets criado para facilitar
denúncias de violência contra crianças e adolescentes. Por meio dele, é
possível obter os telefones e endereços de delegacias, conselhos tutelares e
outras instituições do sistema de garantia de direitos mais próximos de
você. Acesse: <span style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0); color: windowtext; text-decoration: none; transition: all 0.4s;"><a href="http://www.protejabrasil.com.br/" style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0); transition: all 0.4s;">www.protejabrasil.com.br</a></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">123 Alô: a voz da criança e do adolescente –</span></b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> s<span style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0);">erviço que permite que
você seja ouvido quando quiser dizer o que sente e o que pensa. É um
importante canal de diálogo com crianças e adolescentes que muitas vezes não
tem que com quem conversar sobre assuntos delicados e individuais. Esse serviço
funciona por telefone se você estiver no Rio de Janeiro, ou por chat se você
estiver em qualquer lugar do mundo. O serviço funciona de segunda a sexta-feira,
das 9h até 13h e de 15h às 19h. Nos sábados, domingos e feriados, o atendimento
não funciona. <a href="http://www.noos.org.br/123alo/inicio.php" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Clique aqui</span></a><span style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0);"> para
conhecer mais sobre esse serviço.</span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><span style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0);"><span style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0);"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Por Clarissa Meyer</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0);">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">FONTE: PAPO DE MÃE<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0);">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">http://www.papodemae.com.br/2016/09/11/abuso-sexual-infantil-o-que-os-desenhos-sao-capazes-de-revelar/<o:p></o:p></span></div>
<br />PROJETO BRASIL SEM PEDOFILIAhttp://www.blogger.com/profile/09149037853595952509noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7946208079498163743.post-38999888757201349912016-08-20T16:13:00.003-07:002016-08-20T16:13:39.401-07:00A MENINA QUE PENSAVA QUE SEU NOME ERA 'IDIOTA' E OUTROS CASOS CHOCANTES DE ABUSO INFANTIL NOS EUA<div class="story-bodyintroduction" style="background: white; margin: 21pt 0cm 0.0001pt; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Quando os empregados do Departamento
de Serviços Humanos do Arkansas examinaram uma menina de 4 anos, a única
conclusão possível era de que ela havia sofrido abuso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="story-bodyintroduction" style="background: white; margin: 21pt 0cm 0.0001pt; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizEgrunNrYrMcdHoyQXwuVEuBI9Mqg0DdaVduOQGs7FjuKAFbzjAE9Mqd9AOao6cFT8eaWiuzkIeF2gEbpN0G7JYdTzzA7c2LI70SfYmgvz4BNNnQNaWi7V8MxD-ynUuUd_OgZVwxa98w/s1600/Idi.jpg" imageanchor="1" style="background-color: transparent; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizEgrunNrYrMcdHoyQXwuVEuBI9Mqg0DdaVduOQGs7FjuKAFbzjAE9Mqd9AOao6cFT8eaWiuzkIeF2gEbpN0G7JYdTzzA7c2LI70SfYmgvz4BNNnQNaWi7V8MxD-ynUuUd_OgZVwxa98w/s1600/Idi.jpg" /></a></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 13.5pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">A menina
tinha "vários hematomas nas nádegas, na parte baixa das costas e nas
pernas; inchaço na bochecha direita, um machucado na testa, lesões no processo
de cicatrização nas costas e sangue seco no canto da boca", segundo o
informe da polícia da cidade de Hot Springs.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 13.5pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Ela
também tinha "marcas nos pulsos que indicam que foi amarrada e parecia
desnutrida".<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Segundo o relatório da polícia, quando perguntaram o nome da
menina, ela respondeu que se chamava "idiota".<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">O namorado da mãe da criança, Clarence Reed, admitiu
posteriormente que a chamava desse jeito, mas alegou que "era apenas uma
brincadeira".<o:p></o:p></span></div>
<h2 style="background: white; font-size: 1.25rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-weight: inherit; margin-top: 13.5pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #1e1e1e; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Delitos graves<o:p></o:p></span></h2>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Segundo o jornal<span class="apple-converted-space"> </span><i style="color: inherit; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; letter-spacing: inherit;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">The Sentinel Record</span></i>, de Arkansas, "outro menor na
residência confirmou que a menina havia sido amarrada e que a chamavam de
idiota".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 13.5pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">A menina
agora está sob custódia dos serviços sociais do Estado e tanto sua mãe, Jennifer
Diane Denen, de 30 anos, quanto seu namorado, Clarence Eugene Reed, de 47,
foram presos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Ambos estão sendo acusados de cometer delitos graves de
violência doméstica em primeiro grau, permitir o abuso de um menor e pôr em
risco o bem-estar físico de um menor em primeiro grau.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Se condenados, eles podem pegar até 20 anos de prisão. O juiz
determinou uma fiança de US$ 500 mil (R$ 1,6 milhão) ao casal, que deve ir a
julgamento na próxima terça-feira, 23 de agosto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Segundo o<span class="apple-converted-space"> </span><i style="color: inherit; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; letter-spacing: inherit;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">The Sentinel Record</span></i>,
eles dizem que amarraram a menina para impedi-la de subir em móveis.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">A imprensa local informou que, durante o interrogatório da
polícia, a mãe afirmou que "viu Reed bater nas nádegas da menina de 4 anos
com um bastão de plástico".<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Outras crianças da casa indicaram que a mãe havia dito a eles
que Reed amarrava a menina na cadeira usando tiras de plástico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Assim como informa o jornal<span class="apple-converted-space"> </span><i style="color: inherit; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; letter-spacing: inherit;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">Washington Post</span></i>, um
porta-voz do Departamento de Polícia de Hot Springs disse que na casa moravam
seis crianças, todos filhos de Denen.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Apenas o menor, um bebê de 11 meses, é filho dela e de Reed.<o:p></o:p></span></div>
<h2 style="background: white; font-size: 1.25rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-weight: inherit; margin-top: 13.5pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #1e1e1e; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">"Em todo o país"<o:p></o:p></span></h2>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">O caso do Arkansas, muito noticiado pela imprensa americana, não
é o único que comove o país.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Em julho, um policial da cidade de Franklin, em Ohio, encontrou
uma criança de sete anos vendendo seu ursinho de pelúcia em frente a uma loja.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Quando o policial se aproximou do menino, ele disse que não
comia havia dias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Outros policiais foram à casa da criança e encontraram seus dois
irmãos vivendo em "condições deploráveis", disse o chefe da polícia
de Franklin, Russel Whitman, ao jornal local<span class="apple-converted-space"> </span><i style="color: inherit; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; letter-spacing: inherit;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">Journal News</span></i>.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">O informe da polícia indicou que os pais criaram "um risco
substancial de saúde e segurança ao descuidar da limpeza da residência, ter
grande quantidade de micróbios e comida podre em toda a casa."<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Também foram denunciados "por não ter alimentos preparados
de forma apropriada e empacotados para que as crianças comessem e permitir que
uma criança de sete anos perambulasse longe da casa sem sua permissão ou
conhecimento, em uma tentativa de localizar comida."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 13.5pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">egundo
Whitman, os pais da criança, Tammy e Michael Bethel, foram detidos e acusados
de cinco crimes de negligência contra crianças.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Eles alegaram ser inocentes, informou a agência de notícias AP.
A audiência com a Justiça está marcada para setembro.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Além disso, os cinco filhos do casal foram colocados sob
custódia dos serviços sociais do condado.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">De acordo com o chefe de polícia, esse tipo de caso não é
isolado.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">"Os policiais veem isso por
todo o país, todos os dias", disse Whitman ao<span class="apple-converted-space"><i style="color: inherit; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; letter-spacing: inherit;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;"> </span></i></span><i><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">Jounal News</span></i>.
"Em qualquer departamento de polícia do país você pode encontrar histórias
como essa", acrescentou.<o:p></o:p></span></div>
<h2 style="background: white; font-size: 1.25rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-weight: inherit; margin-top: 13.5pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #1e1e1e; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">1 de cada 4<o:p></o:p></span></h2>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Um relatório do Centro para o Controle e Prevenção de Doenças
(CDC, na sigla em inglês), mostrou que em 2014 houve 702 mil vítimas de abuso
ou negligênca infantil reportados aos serviços de proteção à infância.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 13.5pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">"As crianças pequenas são as mais vulneráveis", disse o
relatório. "Quase 27% das vítimas têm menos de 3 anos de idade."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 13.5pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">E acrescenta que "cerca de 1.580 crianças morreram de abuso ou
negligência em 2014".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 13.5pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Mas o órgão admite que essas cifras poderiam ser muito mais altas devido
aos casos de abuso infantil que nunca chegam a ser registrados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 15.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -18.0pt; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 13.5pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Os EUA têm um dos piores índices de abuso infantil do mundo
desenvolvido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 13.5pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Estudos independente calculam que uma em cada quatro crianças
experimentam algum tipo de abuso ou negligência ao longo da vida no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">FONTE: BBC BRASIL<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p> </o:p>http://www.bbc.com/portuguese/internacional-37135428?ocid=socialflow_facebook</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="story-bodyintroduction" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 21.0pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><br /></span></div>
PROJETO BRASIL SEM PEDOFILIAhttp://www.blogger.com/profile/09149037853595952509noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946208079498163743.post-60114903106972327412016-08-03T19:37:00.001-07:002016-08-03T19:37:05.960-07:00POR QUE SÓ FALAMOS DE HOMENS PEDÓFILOS? MULHER TAMBÉM COMETE PEDOFILIA?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgKkDrDUbyWC1Qg_h4YynV1f-IDefPmdm_iU7-61uA2b0ByZn5rbvHS1PNalt2QgJ4FMcGT18V8iQJvM4hfnwRBMpqlq3IyqoQ116ZvZPu6VdYHE7mu-FvbePY0GgQ4xuCoYmB21PGXyg/s1600/mulher.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgKkDrDUbyWC1Qg_h4YynV1f-IDefPmdm_iU7-61uA2b0ByZn5rbvHS1PNalt2QgJ4FMcGT18V8iQJvM4hfnwRBMpqlq3IyqoQ116ZvZPu6VdYHE7mu-FvbePY0GgQ4xuCoYmB21PGXyg/s1600/mulher.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 19.5pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Em suas memórias de infância, Colin (nome
usado pela BBC para preservar a imagem da vítima) tem o abuso cometido por sua
mãe. Ele conta que até os treze anos sofreu com seus atos criminosos no
banho, em sua cama e durante a noite. Os traumas só foram aparecer na
adolescência, aos 14 anos, quando o menino começou a sofrer ataques de pânico e
a usar drogas. “<em style="box-sizing: border-box;">Eu não conseguia dormir de noite e sempre imaginava minha
mãe em cima de mim. Não conseguia manter empregos e tinha medo de garotas</em>”,
conta Colin, vinte anos depois do ocorrido.</span><o:p></o:p></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; line-height: 19.5pt; margin: 0cm 0cm 7.5pt;">
<br /></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; line-height: 19.5pt; margin: 0cm 0cm 7.5pt;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Para o garoto, o fato de
sofrer abuso de sua mãe, tornou a prática mais difícil de ser identificada. “<em style="box-sizing: border-box;">Eu
achava difícil até dizer que aquilo era abuso sexual, por conta da forma que a
sociedade enxerga as mães. 99% delas amam seus filhos, mas eu fui azarado e
tive uma que não me amava</em>”. A mídia expõe a pedofilia de uma forma
tão caracterizada, que o que mais impressiona na história de Colin é o fato de
uma mulher ter sido a abusadora.</span><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; line-height: 19.5pt; margin: 0cm 0cm 7.5pt;">
<br /></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; line-height: 19.5pt; margin: 0cm 0cm 7.5pt;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Segundo Steve Bevan, que
tem há 20 anos um grupo de ajuda para homens vítimas de todo tipo de abuso
sexual, Colin não está sozinho nesse trauma. Bevan conta que atualmente ajuda
18 homens em seus encontros. Cinco deles relataram abuso por homens e mulheres
e três deles apenas por mulheres. “<em style="box-sizing: border-box;">Durante os anos tivemos muitos homens
abusados por mães, irmãs, tias e babás</em>”, comenta. Bevan ainda
revela que é muito difícil admitirem que sofreram algum tipo de abuso, porque
isso desafia a ideia de masculinidade.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 19.5pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Assim como os homens, as mulheres podem
cometer diversos crimes sexuais, inclusive estupro. Na opinião dos
especialistas, a prática é bem mais comum entre homens do que mulheres. Segundo
um importante estudo dos EUA nos anos 80, 20% dos abusos contra meninos e 5%
contra meninas, foram realizados por mulheres. As vítimas podem,
posteriormente, manifestar raiva através de violência contra esposas e
namoradas. </span><o:p></o:p></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; line-height: 19.5pt; margin: 0cm 0cm 7.5pt;">
<br /></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; line-height: 19.5pt; margin: 0cm 0cm 7.5pt;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">O que ocorre muitas vezes
é que as mulheres que cometem os abusos não enxergam delito no que fizeram. “<em style="box-sizing: border-box;">Elas
diriam que não é tão ruim quanto quando um homem comete, dizem que fazem com
amor, ao contrário de um homem, que é violento</em>”, diz Michelle,
fundadora da<span class="apple-converted-space"> </span><em style="box-sizing: border-box;">Kidscape</em>,
organização especializada em proteção de crianças vítimas de abuso. “<em style="box-sizing: border-box;">Outra
questão controversa é o fato das pessoas pensarem que se as mulheres abusaram,
é porque os meninos pediram</em>”, completa.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">http://www.jornalciencia.com/por-que-so-falamos-de-homens-pedofilos-mulher-tambem-comete-pedofilia/<o:p></o:p></span></div>
<br />PROJETO BRASIL SEM PEDOFILIAhttp://www.blogger.com/profile/09149037853595952509noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946208079498163743.post-8453821762409896532016-08-03T15:32:00.000-07:002016-08-03T15:32:15.570-07:00BRASIL TEM QUASE 2 MIL PONTOS DE EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTIL<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.5pt; margin: 6.75pt 0cm 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Mapeamento da Polícia Rodoviária Federal aponta o Sudeste e o Nordeste
como regiões mais críticas. Reportagem da CBN passou mais de 10 dias no
Terminal de Cargas Fernão Dias, em São Paulo, um dos lugares onde há exploração
de menores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.5pt; margin: 6.75pt 0cm 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXqIbyIKQH6GlB8BzTWGbnjAJh-DabVZg0UBO-G_vnEQ_JbDiRQ82L1nnvi5ZazkXrRdxiGaLo0IVRXC99VISAKsXR9VgylfJz4C7JQtKLO3VrOZgrx5L3goViislXfe5MYymNF9YViKw/s1600/Explora.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXqIbyIKQH6GlB8BzTWGbnjAJh-DabVZg0UBO-G_vnEQ_JbDiRQ82L1nnvi5ZazkXrRdxiGaLo0IVRXC99VISAKsXR9VgylfJz4C7JQtKLO3VrOZgrx5L3goViislXfe5MYymNF9YViKw/s1600/Explora.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="line-height: 16.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 8.25pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">A cidade mais rica do Brasil
também sofre com a exploração sexual infantil. <o:p></o:p></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 16.5pt; margin: 8.25pt 0cm 0.0001pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">"Comecei a fazer isso desde os meus 9 anos. Perdi minha
virgindade com 9 anos, você acredita? Minha mãe não estava me dando as coisas e
eu comecei a fazer. Agora eu tenho 14 anos", explica Letícia, nome
fictício.<o:p></o:p></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 16.5pt; margin: 8.25pt 0cm 0.0001pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">A prática ocorre nos arredores do Terminal de Cargas Fernão
Dias, na Zona Norte de São Paulo, um dos principais pontos de parada dos
caminhoneiros que chegam à capital paulista. A reportagem da CBN frequentou o
local por mais de uma semana e conversou com crianças e adolescentes que fazem
programa para comprar alimentos e usar drogas. Tudo acontece ao lado de uma
base da Polícia Militar.<o:p></o:p></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 16.5pt; margin: 8.25pt 0cm 0.0001pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">"Fiscalização, polícia, ninguém pega no pé da gente, porque
conhecemos os caras. Usamos droga na cara dos caras, dos policiais.
Normal", diz a garota.<o:p></o:p></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 16.5pt; margin: 8.25pt 0cm 0.0001pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Além dessa garota, mais de 20 menores, todos os dias, são
exploradas sexualmente nas proximidades do terminal de cargas. Os principais
clientes são caminhoneiros que pagam em média 50 reais pelo programa. O crime é
concretizado na boleia dos caminhões.<o:p></o:p></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 16.5pt; margin: 8.25pt 0cm 0.0001pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">"A gente faz no caminhão, lá no estacionamento, com
camisinha. Às vezes a gente vai para o motel. Os caminhoneiros não ficam com
medo, não. É de novinha que eles gostam".<o:p></o:p></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 16.5pt; margin: 8.25pt 0cm 0.0001pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Mapeamento feito pela Polícia Rodoviária Federal mostra que
existem 1969 pontos vulneráveis de exploração sexual infantil nas rodovias
federais. O Sudeste lidera com 494 endereços, seguido do Nordeste com 475 e do
Sul com 448. A pesquisadora Eva Dengler, da Ong Childhood Brasil, explica que a
omissão e o baixo número de denúncias dificultam a repressão a esse tipo de
crime. <o:p></o:p></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 16.5pt; margin: 8.25pt 0cm 0.0001pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">"Denúncia é o primeiro passo para uma mudança. Pegar o
telefone e ligar, seja para o 181 em São Paulo, seja para o 100 que é o disque
direitos humanos nacional, que é anônimo e gratuito, seja indo ao conselho
tutelar mais próximo. A gente precisa realmente avançar muito na questão da
cultura da denúncia e na questão da proteção dessas crianças e adolescentes.
Denunciar é proteção", explica. <o:p></o:p></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 16.5pt; margin: 8.25pt 0cm 0.0001pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Segundo a psicoterapeuta e neuropsicóloga da infância e da
adolescência do Hospital das Clínicas, Carina D'Alcante, o abuso deixa traumas
e pode trazer consequências irreversíveis para as crianças no futuro. <o:p></o:p></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 16.5pt; margin: 8.25pt 0cm 0.0001pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">"O risco para a psicopatologia é extremamente aumentado.
Dessas meninas desenvolverem depressão, transtorno de ansiedade, transtorno
alimentar, transtornos dissociativos e de personalidade. A pessoa sempre vai
ter dificuldades em estabelecer vínculos saudáveis com as outras
pessoas". <o:p></o:p></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 16.5pt; margin: 8.25pt 0cm 0.0001pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Em São Paulo, o aliciamento de menores ocorre nas redondezas do
terminal de cargas, justamente onde fica a base da PM, mas é concretizado em um
terreno próximo, que fica a menos de cinco minutos. A área é da Prefeitura de
São Paulo, foi invadida e transformada em um estacionamento irregular. Moradores
do entorno pedem há anos para que a gestão municipal retome a área e revitalize
a região. Uma das principais reivindicações, segundo a líder comunitária Irani
Dias, é a construção de moradias populares no local.<o:p></o:p></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 16.5pt; margin: 8.25pt 0cm 0.0001pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">"A demanda de políticas públicas é muito grande, mas a
moradia é o mais gritante. Então eu comecei a procurar essas áreas e uma das
áreas que a gente identificou, inclusive atráves até do conselho participativo,
foi essa área que tem o problema da exploração sexual infantil. Então no mínimo
duas mil famílias cabem ali, porque são três áreas grandes". <o:p></o:p></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 16.5pt; margin: 8.25pt 0cm 0.0001pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">A Prefeitura de São Paulo declarou que presta assistência às
famílias da região e que tenta na Justiça reaver o terreno. Já a Corregedoria
da Polícia Militar informou que vai investigar a conduta dos policiais que
atuam no entorno do terminal de cargas. <o:p></o:p></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 16.5pt; margin: 8.25pt 0cm 0.0001pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Mas, enquanto o problema não é resolvido, centenas de crianças,
não só em São Paulo, seguem sem referências ou horizontes.<o:p></o:p></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 16.5pt; margin: 8.25pt 0cm 0.0001pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">"Não tenho vontade estudar nem fazer uma faculdade. Só essa
vida mesmo. Não faço nada. Fico em casa, fumo maconha, vou pro baile. Não tenho
motivo para sair dessa vida, é bom. E sozinha eu não consigo", diz a jovem
do início desta reportagem.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 16.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 8.25pt;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Por Talis Mauricio</span></strong></div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 16.5pt; margin: 8.25pt 0cm 0.0001pt;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"><br /></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 16.5pt; margin: 8.25pt 0cm 0.0001pt;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">FONTE: CBN</span></div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 16.5pt; margin: 8.25pt 0cm 0.0001pt;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">http://m.cbn.globoradio.globo.com/editorias/pais/2016/07/30/BRASIL-TEM-QUASE-2-MIL-PONTOS-DE-EXPLORACAO-SEXUAL-INFANTIL.htm</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.5pt; margin: 6.75pt 0cm 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
PROJETO BRASIL SEM PEDOFILIAhttp://www.blogger.com/profile/09149037853595952509noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946208079498163743.post-77644399263931346302016-08-02T19:12:00.002-07:002016-08-02T19:12:53.106-07:00AS 4 COISAS QUE TODA CRIANÇA DEVERIA APRENDER PARA 'SE PROTEGER' DE ABUSOS<div class="story-bodyintroduction" style="background: white; margin: 21pt 0cm 0.0001pt; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Em entrevista à BBC Brasil, a nadadora
Joanna Maranhão, vítima de abuso na infância, defendeu que a educação sexual é
mais importante do que a caça a pedófilos no combate à violência sexual contra
crianças.<o:p></o:p></span></div>
<div class="story-bodyintroduction" style="background: white; margin: 21pt 0cm 0.0001pt; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWmxu9sLmHry8AP12AaPEUT3INPeueMqPd5vFVA3NIrPS0e18H70zqb2IQVXl4UgQe4LG9exHr-27IpeKWleE701dmLughGAKNDdQSMZwh5FmsbcCD_6REefbrK602meabijJfjeLwBVM/s1600/4COISAS.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWmxu9sLmHry8AP12AaPEUT3INPeueMqPd5vFVA3NIrPS0e18H70zqb2IQVXl4UgQe4LG9exHr-27IpeKWleE701dmLughGAKNDdQSMZwh5FmsbcCD_6REefbrK602meabijJfjeLwBVM/s1600/4COISAS.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 13.5pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">No
Brasil, esse é um tema considerado tabu e "restrito para adultos";
por isso, poucas escolas adotam um programa específico para tratar questões
como abuso sexual, gravidez precoce, doenças sexualmente transmissíveis (DSTs),
diversidade sexual, entre outras.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">No entanto, já existem correntes de pensamento que defendem o
ensino de educação sexual para crianças nas escolas justamente com o objetivo
de ajudar a evitar esses problemas no futuro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 13.5pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">"Quando
a criança já sabe alguma coisa de educação sexual, ela aprende a lidar com o
que está acontecendo, fica preparada para isso", diz a educadora sexual
Maria Helena Vilela, do Instituto Kaplan, que promove a capacitação de
professores na área.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">"Já a criança não preparada se torna um alvo muito mais
fácil para abusos. A descoberta sexual começa na infância, se você não trabalha
isso, você exclui a sexualidade da criança."<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Para preencher o que veem como "lacuna" nas escolas,
algumas ONGs e institutos oferecem atividades para crianças e treinamento para
professores sobre educação sexual.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">A própria Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação,
a Ciência e a Cultura) lançou uma cartilha mundial em 2010 com uma
"Orientação Técnica Internacional sobre Educação em Sexualidade" para
ser usada como base nas escolas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">A BBC Brasil consultou especialistas e preparou uma lista com
estratégias que podem ser adotadas para ensinar educação sexual para crianças.<o:p></o:p></span></div>
<h2 style="background: white; font-size: 1.25rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-weight: inherit; margin-top: 13.5pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #1e1e1e; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">1) Reconhecimento do corpo: diferenças entre meninos e meninas<o:p></o:p></span></h2>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">A primeira coisa que pode ser ensinada às crianças é o
reconhecimento do corpo delas e as diferenças entre os meninos e as meninas.
"Passamos para as crianças a ideia de que os corpos de menino e menina são
diferentes e aí trabalhamos a questão do respeito", explica Vilela.
"Na hora que ela perceber que não está sendo respeitada, significa que é
para parar ali."<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Para Vilela, o tema é um forte tabu para muitos pais.
"Quando eles sabem que os professores estão falando algo para os filhos
sobre sexo, eles já acham que os filhos vão começar a transar e ficam
preocupados. Há uma grande resistência."<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">"O reconhecimento do corpo não vai fazer nenhum mal para as
crianças, só vai fortalecê-las."<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Em sua cartilha, a Unesco diz que "pesquisas de todo o
mundo indicam claramente que a educação sexual raramente leva a um início
sexual precoce, se é que o faz".<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">"A educação sexual pode levar a um comportamento sexual
mais tardio e mais responsável, ou pode não ter nenhum impacto discernível
sobre o comportamento sexual", diz o documento.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Vilela afirma ainda que é importante também ensinar a criança a
cuidar de seu corpo. "O objetivo é fazer essa criança se tornar uma pessoa
autônoma nesses cuidados. Quanto menos ela precisar de alguém que a limpe, que
a lave, menos exposta ela vai estar e mais autonomia ela tem."<o:p></o:p></span></div>
<h2 style="background: white; font-size: 1.25rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-weight: inherit; margin-top: 13.5pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #1e1e1e; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">2) O que pode e o que não pode, partes do corpo que são
'públicas' e outras que são 'privadas'<o:p></o:p></span></h2>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Outra questão importante é explicar para a criança quais partes
do corpo podem ser tocadas e quais não podem. "Elas precisam entender o
conceito de público e privado. Entender que essas partes privadas do corpo, as
pessoas não podem tocar", disse a educadora do Instituto Kaplan.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Vítima de abuso na infância, a nadadora Joanna Maranhão trabalha
essa questão em atividades que promove com a ONG que fundou, a Infância Livre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 13.5pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">"A
gente tem que explicar que existem partes que podem e outras que não podem ser
tocadas, a não ser que seja por um médico ou pelo pai e pela mãe por causa de
algum exame", disse Joanna à BBC Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">"Tem até um joguinho, um pingue-pongue que eu faço com as
crianças mostrando: mão aqui pode, mão aqui não pode. E tem vezes que tem
menino que confunde, que acha que pode. Tem como ser de uma forma lúdica, mas
ao mesmo tempo de uma forma séria."<o:p></o:p></span></div>
<h2 style="background: white; font-size: 1.25rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-weight: inherit; margin-top: 13.5pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #1e1e1e; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">3) O dono do seu corpo é você<o:p></o:p></span></h2>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Além de ensinar o reconhecimento do corpo à criança, é preciso
também passar para ela a ideia de que aquele corpo tem um dono.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">"Seu corpo é seu: ninguém pode tocá-lo sem sua permissão.
Estabelecer uma comunicação direta com as crianças logo cedo sobre as partes
privadas do corpo, usando os nomes corretos para as genitais, vai ajudar as
crianças a entender o que é permitido para adultos que estejam em contato com
eles. E vai ajudar a identificar comportamentos abusivos", diz a cartilha
elaborada pelo Conselho da Europa para defesa dos Direitos Humanos sobre o
tema.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 13.5pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">"Elas
precisam entender o funcionamento desse corpo, que ele tem sensibilidade, tem
sensações, que essas sensações podem ser gostosas, mas podem também não ser.
Vale pra qualquer parte do corpo. Carinho é uma coisa que a gente só recebe
quando quiser", afirmou Vilela.<o:p></o:p></span></div>
<h2 style="background: white; font-size: 1.25rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-weight: inherit; margin-top: 13.5pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #1e1e1e; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">4) Estratégia: não gostou? Conte para alguém de confiança<o:p></o:p></span></h2>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Outra medida de proteção contra abusos é conscientizar as
crianças de que, caso alguém faça alguma coisa que elas não gostem, é preciso
contar isso para uma pessoa de confiança.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">"Vá embora! Conte. Essa é uma das estratégias que devem ser
ensinadas às crianças para que elas estejam preparadas a dizer 'não' a contatos
físicos que julgarem inapropriados e para fugir de situações pouco seguras.
Além disso, elas precisam contar o que aconteceu a um adulto de sua confiança o
quanto antes", é a orientação da cartilha europeia.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 13.5pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Muitas
vezes, o abusador da criança é alguém muito próximo, da família até. Sendo
assim, é importante também que os adultos próximos estejam preparados para
ouvir o que a criança tem a dizer e não desacreditá-la logo de cara.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">"Esse é um trabalho ainda mais complicado, com o adulto.
Ele precisa dar ouvidos à criança", diz Vilela.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-size: 1rem; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; margin: 13.5pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">"Porque geralmente (o abuso) é com uma pessoa próxima. A
reação dos pais normalmente é 'não seja mal educado'. O adulto precisa estar
atento à mudança de comportamento da criança e, quando ela fizer a queixa,
investigar em vez de logo desacreditá-la", concluiu Vilela.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 13.5pt; vertical-align: baseline;">
<span class="bylinename"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 1pt none windowtext; color: #404040; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt; padding: 0cm;">Renata Mendonça - @renata_mendonca</span></span><span class="bylinetitle"></span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 1pt none windowtext; color: #5a5a5a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt; padding: 0cm;"><span style="font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit;">Da <o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 13.5pt; vertical-align: baseline;">
<span class="bylinetitle"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 1pt none windowtext; color: #5a5a5a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt; padding: 0cm;">FONTE: BBC Brasil em São Paulo</span></span><span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
</div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 13.5pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">http://www.bbc.com/portuguese/brasil/2016/04/160419_educacao_sexual_criancas_rm<o:p></o:p></span></div>
<div class="story-bodyintroduction" style="background: white; margin: 21pt 0cm 0.0001pt; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><br /></span></div>
PROJETO BRASIL SEM PEDOFILIAhttp://www.blogger.com/profile/09149037853595952509noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946208079498163743.post-41993445345424877412016-07-27T18:49:00.001-07:002016-07-27T18:49:24.502-07:00DISQUE 100 RECEBE 50 DENÚNCIAS DE ABUSO SEXUAL DE CRIANÇAS POR DIA<span style="color: #1d2129; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Cinquenta e quatro por cento das vítimas são meninas entre 4 e 11 anos</span><br />
<span style="color: #1d2129; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKKUNr4l30TL17_oeRDhoqJvkqQeAOFpuCDg0crC8xSRdChRPVtJdq86aPbDA041-xiwLzTYktoK7_04v75p4-aLEuBxJASfVmjdTVebp4X3V-nU-vivpkw6jBd0oGJ9Mpik3OW4Y12nA/s1600/Profiss%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKKUNr4l30TL17_oeRDhoqJvkqQeAOFpuCDg0crC8xSRdChRPVtJdq86aPbDA041-xiwLzTYktoK7_04v75p4-aLEuBxJASfVmjdTVebp4X3V-nU-vivpkw6jBd0oGJ9Mpik3OW4Y12nA/s1600/Profiss%25C3%25A3o.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 13.5pt;">
<span style="color: #1d2129; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">DENÚNCIA<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 13.5pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 13.5pt;">
<span style="color: #1d2129; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A prisão de Fernando Caetano dos Santos aconteceu após uma série de
denúncias. A delegada decretou a prisão temporária dele depois de ouvir o
depoimento de uma jovem de 23 anos de idade. Ela conta ter sido abusada durante
nove anos quando tinha aulas de informática na casa do suspeito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 13.5pt;">
<span style="color: #1d2129; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Quatro vítimas, que foram à delegacia, disseram que a mulher do homem
acusado de pedofilia sempre estava em casa durante os abusos. O casal usava
códigos, como acender uma luz ou tocar uma campainha, para determinar quando a esposa
podia ou não entrar no quarto onde aconteciam os abusos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 13.5pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 13.5pt;">
<span style="color: #1d2129; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Na internet, o acusado mostra fotos com crianças e adolescentes no
quarto onde ficava o computador. A jovem que fez a denúncia aparece em várias
delas, quando ainda era menor de idade. “Ela começou a ter aula lá a partir dos
oito anos, ela e alguns amigos. A partir dos 10 anos ele começou a molestar, a
manipular a vagina, apertar os peitos, tudo por cima da roupa. Não houve
penetração, mas chegaram até a efetuar sexo oral, ele solicitava, e isso foi
durante anos. Ela foi abusada dos 10 aos 19. Fora isso vieram também mais dois
meninos, que na época começaram junto com ela, mesma faixa etária. O abuso
começou com 10, mas com os meninos foi até os 14 anos. A esposa ficou muito
surpresa, ela não esperava”, conta a delegada Giovanna Valenti Clemente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 13.5pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 13.5pt;">
<span style="color: #1d2129; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em média 50 crianças foram abusadas por dia no Brasil, no ano passado.
Cinquenta e quatro por cento das vítimas eram meninas entre quatro e 11 anos de
idade. Este número é só das denúncias que chegaram pelo Disque 100, para
denúncias de abuso sexual.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 13.5pt;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; font-weight: normal; letter-spacing: -.25pt; mso-bidi-font-weight: bold;">TRAUMAS<o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="background: white; line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 17.4pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: 0px;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; letter-spacing: -.25pt;">Os presos condenados por abuso sexual de crianças são
separados de outros presos em um único pavilhão. A divisão é feita para
garantir a segurança dos detentos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 17.4pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: 0px;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; letter-spacing: -.25pt;">Um deles foi condenado a 21 anos de prisão, mas só
começou a cumprir a pena quase dez anos depois do crime. No dia em que a
família descobriu tudo, ele fugiu. Durante o tempo em que ficou foragido, ele
adotou um nome falso e se casou.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 17.4pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: 0px;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; letter-spacing: -.25pt;">A ex-mulher procurou o Conselho Tutelar depois que o
filho mais novo do casal denunciou agressões cometidas pelo pai. “Fomos ao
hospital, onde foi constatado o estupro da mais velha. Isso fazia três anos que
ocorria”, conta ela. O ex-marido ameaçava a enteada com um facão. Os estupros
começaram a acontecer quando a menina tinha oito anos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 17.4pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: 0px;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; letter-spacing: -.25pt;">Essa violência praticada por quem deveria cuidar tem
consequências graves ainda hoje, onze anos depois. “Há quem diga que meus
relacionamentos não duram por eu ter medo de seguir em frente. Eu acredito que
seja, por eu ser conservadora com relação ao ato sexual em si. Confiar nas
pessoas é mais difícil e se eu vejo que um homem está olhando para uma criança
diferente, já acho que aquele cara é pedófilo. Eu tenho muito ódio, lembro do
que eu passei e eu fico bem triste”, conta a vítima.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 13.5pt;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; font-weight: normal; letter-spacing: -.25pt; mso-bidi-font-weight: bold;">DOENÇA</span></strong><span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; letter-spacing: -.25pt;"><br />
<br style="outline: 0px;" />
O hábito criminoso de assistir na internet vídeos pornográficos com crianças
fez um homem ficar um ano na cadeia. Depois que saiu da prisão, ele procurou
ajuda médica e recebeu o diagnóstico de pedofilia. “Quando saí da prisão, foi a
parte mais difícil. Foi um dos momentos mais difíceis da minha vida. Voltar ao
convívio na sociedade foi muito difícil. Eu me sinto muito mal, me sinto com
muita culpa. Eu sinto muita culpa. Eu não gosto de ser o que eu sou. Eu não
gostaria”, diz o homem, que está em tratamento há três anos.<br style="outline: 0px;" />
<br style="outline: 0px;" />
O Ambulatório de Transtorno da Sexualidade, na Faculdade de Medicina do ABC, é
um ambulatório de referência, que trata essas pessoas desde 2003. O local
recebe uma média de 50 pacientes por mês, 30 diagnosticados como portadores de
pedofilia. Todos são atendidos de graça.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 17.4pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: 0px;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; letter-spacing: -.25pt;">Quem coordena a equipe do ambulatório é o psiquiatra
Danilo Baltieri. “A pedofilia é uma doença devastadora, não vai resolver a pena
de prisão apenas, não vai resolver. Nenhum de nós, especialistas do tema, e eu
tenho falado isso de forma reiterada, nenhum de nós é contra a pena de prisão,
muito pelo contrário, se a lei existe ela tem que ser cumprida. O fato delas
não terem tratamento, mesmo depois de presas, pode contribuir para que elas
saiam de lá e continuem atuando contra crianças”, explica o psiquiatra.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 17.4pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: 0px;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; letter-spacing: -.25pt;">Um estudo feito nos presídios de São Paulo mostrou que a
maior parte dos agressores sexuais não têm o transtorno conhecido como
pedofilia. “Nem todo indivíduo que porta pedofilia comete uma ofensa sexual, uma
agressão sexual, um abuso sexual a uma criança. Nem todo indivíduo que ofende
sexualmente uma criança, que abusa sexualmente de uma criança, é portador da
pedofilia. A pedofilia é um transtorno que faz a pessoa fantasiar, ter o desejo
por crianças. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; letter-spacing: -.25pt;">Antes mesmo dele molestar alguém, abusar. Para receber o
diagnóstico dessa doença ele não precisa ter atacado a criança. Ela é
considerada incurável, o que os médicos tentam fazer é com esses medicamentos
diminuir os sintomas. São medicações que podem controlar o impulso sexualmente
desviado dessas pessoas. Desde antidepressivos até medicações que controlam e
estabilizam humor até medicações que tem ação antagonista sobre a
testosterona”, explica o psiquiatra Danilo Baltieri.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; letter-spacing: -.25pt;">FONTE: G1<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; letter-spacing: -.25pt;">http://g1.globo.com/profissao-reporter/noticia/2016/07/disque-100-recebe-50-denuncias-de-abuso-sexual-de-criancas-por-dia.html</span><span style="color: #1d2129; font-size: 10.5pt; line-height: 13.5pt;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<span style="color: #1d2129; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span>PROJETO BRASIL SEM PEDOFILIAhttp://www.blogger.com/profile/09149037853595952509noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946208079498163743.post-56768758508381312112016-07-25T19:13:00.002-07:002016-07-25T19:13:37.691-07:00O SILÊNCIO NA PEDOFILIA<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">POR <span style="background: white; color: windowtext; mso-bidi-font-weight: bold; text-decoration: none; text-transform: uppercase; text-underline: none;">LUÍS OLÍMPIO FERRAZ MELO </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><span style="background: white; color: windowtext; mso-bidi-font-weight: bold; text-decoration: none; text-transform: uppercase; text-underline: none;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRecv6A-8tYaG4hc6MgDXKzs4Y0SfeDH2ClDoZdsSv6JwcHMkgWmjJi6cvOW0PYlVHXaAlharYcvlreYcRDfDTP6SdxibF5YjmE5q_OrRjd_ai604bu1jGfg3vkJnPCTG96i4H6tR-4CE/s1600/N+%25C3%25A3o+basta+11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRecv6A-8tYaG4hc6MgDXKzs4Y0SfeDH2ClDoZdsSv6JwcHMkgWmjJi6cvOW0PYlVHXaAlharYcvlreYcRDfDTP6SdxibF5YjmE5q_OrRjd_ai604bu1jGfg3vkJnPCTG96i4H6tR-4CE/s1600/N+%25C3%25A3o+basta+11.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Os ataques terroristas vêm assombrando a civilização devido
à perversidade usada pelos executores, mas antes de serem perversos eles são,
os terroristas, suicidas em potencial, conforme se pode encaixar no “suicídio
altruísta” denominado pelo sociólogo francês Emile Durkheim (1858-1917). <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Dezenas de vítimas são contabilizadas nesses atentados
insanos que causa alguma poderia justificá-los, mas ao lado desse hediondo
crime, outro — não menos perverso — acontece no silêncio da sociedade sem que
ocorram debates e ações para sua prevenção: a pedofilia. Sabe-se que apenas 10%
dos casos de pedofilia chegam ao conhecimento das autoridades e dos outros 90%
nada se sabe; e que a maioria dos casos é cometida dentro da família ou por
pessoas próximas aos menores. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Os pedófilos podem levar semanas, meses e anos aliciando um
menor até conseguir consumar o ato criminoso e os casos de reincidência são
comuns, o que sugere que o perverso “desejo sexual” deles é maior do que o medo
de uma eventual punição.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; line-height: 15pt; margin: 0cm 0cm 7.5pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Os
EUA são o país que mais investe na prevenção contra a pedofilia e mantêm
cinquenta mil agentes “on-line” à cata dos pedófilos na internet, especialmente
na “Deep web” (internet profunda) onde parece ser o “paraíso perdido” dos
pedófilos. A “Operação Ore”, na Inglaterra, em 2002, pilhou milhares de
pedófilos que trocavam e vendiam imagens, vídeos e aliciavam menores na
internet naquele país, entre os pedófilos estavam juízes, policiais, clérigos,
advogados, professores, políticos, empresários e celebridades da indústria do
entretenimento...<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; line-height: 15pt; margin: 0cm 0cm 7.5pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Há
um “mercado” bilionário internacional na venda de material pornográfico
infantil e a rede de pedofilia conta com a participação de hotéis, motéis,
táxis, garotas de programa maiores de idade para disfarçar o aliciamento, mas o
tema, gravíssimo, continua em silêncio na sociedade fazendo diariamente
milhares de vítimas. A pedofilia é uma perversão sexual que acarreta danos
irreparáveis por toda a vida das vítimas...<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; line-height: 15pt; margin: 0cm 0cm 7.5pt;">
<br /></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; line-height: 15pt; margin: 0cm 0cm 7.5pt;">
<span style="box-sizing: border-box;"><strong style="box-sizing: border-box;"><i><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Luís Olímpio
Ferraz Melo é advogado e psicanalista</span><o:p></o:p></i></strong></span></div>
<div style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<strong><i><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">FONTE:
DIÁRIO DO PODER<o:p></o:p></span></i></strong></div>
<div style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<strong><i><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"><br /></span></i></strong></div>
<div style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">http://www.diariodopoder.com.br/artigo.php?i=42443884546<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><span style="background: white; color: windowtext; mso-bidi-font-weight: bold; text-decoration: none; text-transform: uppercase; text-underline: none;"><br /></span></span></div>
PROJETO BRASIL SEM PEDOFILIAhttp://www.blogger.com/profile/09149037853595952509noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946208079498163743.post-87147017316395280392016-07-25T17:18:00.001-07:002016-07-25T17:18:10.395-07:00PESQUISADOR ESTUDA ATENDIMENTO ÀS VÍTIMAS DE ABUSO E PROPÕE MUDANÇAS<h2 style="background: white; line-height: 14.4pt; margin-top: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: windowtext; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; letter-spacing: -.1pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Docente da Unesp realizou o
levantamento em 5 cidades do Estado de SP.<o:p></o:p></span></h2>
<br />
<h2 style="background: white; margin-top: 0cm;">
<div style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt; letter-spacing: -0.1pt; line-height: 14.4pt;">Bava espera conseguir criar um observatório para prevenir novos casos.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt; letter-spacing: -0.1pt; line-height: 14.4pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXv7fttaraDnSk7sS8S8gZwgX0beOvOOkJF6qu25btUOn3RetwFMX_luNKAGA6vCaWzUjYSA7g5Ls3ALUNMnMjX98EkDubeynf4gxHqadBK5h5WkJK3zwXMgTnO1ooEH3Zs0j-q8S9hV4/s1600/img_20160713_105857907.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXv7fttaraDnSk7sS8S8gZwgX0beOvOOkJF6qu25btUOn3RetwFMX_luNKAGA6vCaWzUjYSA7g5Ls3ALUNMnMjX98EkDubeynf4gxHqadBK5h5WkJK3zwXMgTnO1ooEH3Zs0j-q8S9hV4/s1600/img_20160713_105857907.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">Tudo começou com
reuniões com estudantes em<span class="apple-converted-space"> </span></span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><a href="http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2016/07/pesquisador-estuda-atendimento-vitimas-de-abuso-e-propoe-mudancas.html" id="PXLINK_1_0_1" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: inherit !important; outline: 0px;"><nobr style="color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: inherit; font-weight: normal; letter-spacing: -0.302px; line-height: 21.924px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="color: windowtext; mso-bidi-font-weight: bold;">escolas</span></nobr></a><span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; letter-spacing: -0.25pt;"> </span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; letter-spacing: -0.25pt;">públicas de<span class="apple-converted-space"> </span></span></span><a href="http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/cidade/araraquara.html" style="outline: 0px;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: windowtext; letter-spacing: -0.25pt;">Araraquara</span></a><span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; letter-spacing: -0.25pt;"> </span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; letter-spacing: -0.25pt;">(SP). “Entrávamos na sala de aula mais problemática da
escola e pedíamos para as crianças contarem histórias, até que elas começaram a
abordar os meus alunos perguntado por que elas tinham que ter relações sexuais
dentro de casa”, conta Augusto Caccia-Bava, professor do Departamento de
Sociologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp).</span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; letter-spacing: -0.25pt;"><br /></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.4pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; letter-spacing: -.25pt;">Em
uma das abordagens, uma criança de 10 anos contou que a mãe da amiga
‘emprestava’ a filha para o vizinho.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.4pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: 0px;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; letter-spacing: -.25pt;">Com
esses relatos, ele procurou a ajuda de vários especialistas, recebeu a
orientação de deixar as crianças falarem, sem interrupção dos relatos, e
decidiu continuar investigando a questão do abuso sexual.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.4pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.4pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: 0px;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; letter-spacing: -.25pt;">Docente
do campus de Araraquara, ele realizou estudos na cidade e em<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/cidade/sao-carlos.html" style="outline: 0px;"><span style="color: windowtext; mso-bidi-font-weight: bold;">São
Carlos</span></a>,<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/cidade/ribeirao-preto.html" style="outline: 0px;"><span style="color: windowtext; mso-bidi-font-weight: bold;">Ribeirão
Preto</span></a>,<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/cidade/bauru.html" style="outline: 0px;"><span style="color: windowtext; mso-bidi-font-weight: bold;">Bauru</span></a><span class="apple-converted-space"> </span>e<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://g1.globo.com/sp/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/cidade/sao-jose-do-rio-preto.html" style="outline: 0px;"><span style="color: windowtext; mso-bidi-font-weight: bold;">São
José do Rio Preto</span></a><span class="apple-converted-space"> </span>-
municípios que, segundo o Ministério da Justiça, registram casos de tráfico de
pessoas para exploração sexual e registram, oficialmente, cerca de 20 novos
casos de violência por mês - e trabalha na criação de protocolos de atendimento
para vítimas e de um observatório para prevenir novas ocorrências.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.4pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.4pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: 0px;">
<strong style="outline: 0px;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; font-weight: normal; letter-spacing: -.25pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Prevenção<o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.4pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; letter-spacing: -.25pt;"><br />
Caccia-Bava e seus alunos realizaram cerca de 90 entrevistas nas cinco cidades
com agentes públicos responsáveis pela assistência às vítimas, como juristas,
delegados, promotores, oficiais da Polícia Militar, integrantes da Guarda Municipal,
assistentes sociais, psicólogos, representantes do Conselho tutelar e agentes
de saúde.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.4pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.4pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; letter-spacing: -.25pt;">Segundo
o pesquisador, o levantamento apontou que os serviços de assistência social,
juntamente com os Centros de Referência Especializados de Assistência Social,
conseguem atender apenas cinco casos por semana e que há a necessidade de 12
assistentes sociais e 12 psicólogos em cada unidade."Não tem tempo e falta
pessoal. A ausência de um corpo técnico para dar conta do problema é
evidente".<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.4pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.4pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: 0px;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; letter-spacing: -.25pt;">Reduzir
o número de casos por profissional permitiria, por exemplo, que os agentes
conseguissem acompanhar as famílias.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.4pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: 0px;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; letter-spacing: -.25pt;">Em
70% dos casos, segundo Bava, os agressores estão dentro de casa ou na
vizinhança e o ideal seria os agentes e conselheiros visitarem as famílias. “As
famílias têm que ser objeto de atenção. Sendo famílias de crianças consideradas
vulneráveis, é necessário estudar o caso, ver o equilíbrio da família, se
existe caso de desemprego, droga ou até prostituição dentro do lar”, relatou o
professor.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.4pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.4pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; letter-spacing: -.25pt;">“É
importante também prevenir o segundo abuso. A prevenção exige mobilização
intensa e permanente dos agentes públicos junto com as vítimas e os
familiares”, completou.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.4pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.4pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: 0px;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; letter-spacing: -.25pt;">Outra
questão a ser trabalhada é o preconceito. “Existe um enorme preconceito em
relação às vítimas, a sociedade precisa aceitar e abraçar essas pessoas”,
disse.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.4pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: 0px;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; letter-spacing: -.25pt;">“Esses
casos não ocorrem apenas em regiões pobres, existem também na classe média,
média alta e rica, não é uma coisa pequena”.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.4pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.4pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: 0px;">
<strong style="outline: 0px;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; font-weight: normal; letter-spacing: -.25pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Observatório<o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.4pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; letter-spacing: -.25pt;"><br />
Agora, com os dados compilados, Bava trabalha para criar um observatório sobre
experiências de prevenção à violência sexual contra crianças e adolescentes.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.4pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.4pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; letter-spacing: -.25pt;">O
objetivo é difundir propostas de intervenção e propor um atendimento
padronizado, já que, segundo o professor, não há nas unidades um protocolo
específico referente ao apoio às vítimas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.4pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.4pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: 0px;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; letter-spacing: -.25pt;">Bava
também quer difundir a ideia de polos de prevenção, com projetos locais em
cidades que possuem universidades federais, por exemplo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 17.4pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #333333; font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;">Fonte: G1 <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #333333; font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #333333; font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;">http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2016/07/pesquisador-estuda-atendimento-vitimas-de-abuso-e-propoe-mudancas.html</span><o:p></o:p></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: windowtext; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt; letter-spacing: -0.1pt; line-height: 14.4pt;"><br /></span></div>
<span style="color: windowtext; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt; letter-spacing: -0.1pt; line-height: 14.4pt;"><o:p></o:p></span></h2>
PROJETO BRASIL SEM PEDOFILIAhttp://www.blogger.com/profile/09149037853595952509noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946208079498163743.post-66429509179193549182016-07-09T13:35:00.000-07:002016-07-09T13:35:03.184-07:00ENTREVISTA: O PEDÓFILO NUNCA SENTE CULPA, AFIRMA PSIQUIATRA<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: #777777; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Psiquiatra analisa drama da aluna que
foi estuprada pelo professor e garante: pedofilia não tem cura.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: #777777; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQKxFIupzoBPlN5IZ4SUurPZnJivcnf73LYbSEIZPYUQa-jQuhEzskGGl88hTC1YgRHyr-MLqJ8VXr3NPtyA0UOT8MHpcEpBUE3o62LRGt1i1MPwjZ2B7EdNEKQcTG_YQzwA-LllsNhuU/s1600/CURA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQKxFIupzoBPlN5IZ4SUurPZnJivcnf73LYbSEIZPYUQa-jQuhEzskGGl88hTC1YgRHyr-MLqJ8VXr3NPtyA0UOT8MHpcEpBUE3o62LRGt1i1MPwjZ2B7EdNEKQcTG_YQzwA-LllsNhuU/s1600/CURA.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Há oito anos
atendendo condenados por pedofilia, a psiquiatra Rita Jardim convive de perto
com dramas como o da aluna A., hoje com 16 anos, que acusa o professor P. de,
durante quatro anos, tê-la assediado. Os encontros aconteciam dentro de salas
vazias de um dos melhores colégios particulares do Rio.<span class="apple-converted-space"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br />
<br style="box-sizing: border-box;" />
A psiquiatra trabalha no sistema penitenciário do
estado e acompanha os relatos dos presos. É ela quem analisa o perfil do
pedófilo e garante que ele não tem cura. “Sempre explico ao juiz que dentro do
sistema penitenciário não há crianças, por isso o preso por pedofilia apresenta
bom comportamento. Deixo claro que, quando ele sair, não há como garantir que
não vai atacar novamente”, explica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br />
<br style="box-sizing: border-box;" />
<b style="box-sizing: border-box;">Há algum sinal que indica para os pais que a criança está
sendo vítima de um pedófilo?<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br />
Rita: –Normalmente a criança não fala. E os pais
não percebem, a não ser que ela apareça machucada. Um dos sintomas que ela pode
apresentar é a agressividade, o isolamento e perder o interesse pelo que fazia.
O rendimento na escola cai. Nós, adultos, conseguimos verbalizar os sentimentos
e temos condições de nos defender. A criança, não.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br />
<br style="box-sizing: border-box;" />
<b style="box-sizing: border-box;">O que os pais podem fazer para proteger os filhos desse tipo
de abusos?<span class="apple-converted-space"> <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br />
Eles precisam prezar mais o contato familiar. É
importante criar pequenas rotinas, como um lanche à noite, por exemplo. É
preciso e possível reunir a família nem que sejam 30 minutos por dia. Nesses
momentos os pais podem perceber algo diferente no comportamento dos filhos,
perguntar como foi o dia deles e conversar sobre assuntos sérios. É importante
que isso seja na hora de comer, porque obriga a família a se sentar e
conversar. Os pais devem ficar atentos com quem o filho conversa na Internet e
quais sites visitam, porém, sem que a criança ou o adolescente se sinta
vigiado.<span class="apple-converted-space"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br />
<b style="box-sizing: border-box;"><br style="box-sizing: border-box;" />
Há uma faixa etária em que a criança fica mais vulnerável ao abuso?<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br />
O pedófilo sente atração pelas crianças de
aparência frágil. Os que se interessam por meninos preferem aqueles com idade
entre nove e dez anos. Estudos comprovaram que eles olham para o menino e se
identificam, se veem nele. O interesse por meninas é o que chamamos de
perversão sexual. É mais fácil controlar meninas do que mulheres.<span class="apple-converted-space"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br />
<br style="box-sizing: border-box;" />
<b style="box-sizing: border-box;">Como um pedófilo ganha a confiança da vítima?<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br />
Ele entra no mundo da criança. Fala de assuntos do
interesse dela, oferece balas, presentes. Depois começam os carinhos e os
toques. Vai entrando na esfera sexual sem que a criança perceba. No início ela
gosta. É normal, todo mundo gosta de carícias. Mas conforme vai crescendo,
começa a entender o que está acontecendo, e não quer mais. Aí surgem as
agressões e as ameaças, que devem ser levadas a sério, porque o pedófilo nunca
sente culpa. Ele mata porque perde o interesse pela vítima ou porque sente
prazer de vê-la sofrer.<span class="apple-converted-space"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br />
<br style="box-sizing: border-box;" />
<b style="box-sizing: border-box;">No caso de professores e alunos é mais fácil identificar o
abuso?<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br />
Nunca é fácil se a vítima não falar. Acompanhei o
caso de um pedófilo denunciado pela vítima 20 anos depois. Ele era professor de
artes marciais e tinha abusado do aluno durante dois anos. Vinte anos depois,
quando a vítima já era um homem e nunca havia contado o abuso sofrido, viu a
foto do mesmo professor abraçado com o filho de um amigo dele. Desesperado e
com a certeza que o menino também estava sendo vítima dos abusos, contou tudo
para o amigo. E tinha razão. O professor foi preso e condenado pelo crime.<span class="apple-converted-space"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br />
<br style="box-sizing: border-box;" />
<b style="box-sizing: border-box;">No caso da jovem A. e do professor P., houve um período de
dois anos em que ela se disse apaixonada. Como isso é possível?<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br />
O pedófilo sabe o que fazer para conquistar uma
criança, da mesma forma que um homem maduro sabe o que fazer para conquistar
uma mulher mais nova. O professor sabia como agradá-la e onde tocá-la. Sabia
como atrair a atenção de uma menina de 12 anos falando de assuntos do mundo
dela, o que um menino da mesma idade dela nunca conseguiria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br />
<br style="box-sizing: border-box;" />
<b style="box-sizing: border-box;">Depois de quatro anos sofrendo os abusos, a jovem A. acabou
contando para a mãe. Geralmente, quanto tempo demora para uma vítima denunciar
o pedófilo?<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br />
Percebo que do momento que a vítima resolveu
denunciá-lo até o período que ela relata ter começado os abusos, já se passaram
anos. Quando acontece de ser descoberto rápido foi porque a vítima tinha
machucados e a mãe ou algum parente percebeu.<span class="apple-converted-space"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br />
<br style="box-sizing: border-box;" />
<b style="box-sizing: border-box;">Ao analisar a maneira de agir dos pedófilos condenados, há
alguma característica que esteja presente na maioria dos casos?<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br />
O pedófilo nunca sente culpa. Ele é frio e nunca
confessa o que fez, a não ser que sinta prazer em contar com os mínimos
detalhes. Muitos colocam a culpa na vítima, alegando que foi ela quem o
seduziu. Geralmente, eles são tímidos, solitários, solteiros, têm dificuldades
para se relacionar com mulheres e são inseguros, por isso preferem as crianças.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br />
<br style="box-sizing: border-box;" />
<b style="box-sizing: border-box;">Os abusadores costumam atacar mais de uma vez?<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br />
</span></b><span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Um pedófilo não ataca mais de uma criança ao mesmo
tempo, ele foca em uma e ela passa a ser o seu objeto de desejo. Pode demorar
anos para atacar novamente, mas vai atacar.<span class="apple-converted-space"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br />
<br style="box-sizing: border-box;" />
<b style="box-sizing: border-box;">O comportamento pedófilo tem idade para se manifestar? O
indivíduo já nasce com tendência a desenvolver essa doença?<span class="apple-converted-space"> <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br />
</span></b><span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O transtorno começa na adolescência, embora alguns
indivíduos relatem não terem sentido atração por crianças até a meia-idade.<span class="apple-converted-space"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br />
<br style="box-sizing: border-box;" />
<b style="box-sizing: border-box;">O pedófilo tem cura?<span class="apple-converted-space"> <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br />
</span></b><span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Não. Alguns especialistas sugerem a castração
química, mas entendo que isso não resolve porque ele também sente atração pelo
toque e em acariciar crianças, e para isso não precisa haver penetração ou
ereção. A castração química é a aplicação de doses hormonais para conter a
libido, mas o problema do pedófilo está também no pensamento. Há impotentes,
por exemplo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br />
<br style="box-sizing: border-box;" />
<strong style="box-sizing: border-box;">Fonte:</strong><span class="apple-converted-space"><b> </b></span>O Dia Online<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br />
<strong style="box-sizing: border-box;">Edição:</strong><span class="apple-converted-space"><b> </b></span>Portal O Dia<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #555555; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br />
<strong style="box-sizing: border-box;"><span style="font-weight: normal;">http://www.portalodia.com/noticias/geral/entrevista-o-pedofilo-nunca-sente-culpa-afirma-psiquiatra-55566.html</span></strong></span><b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: #777777; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
PROJETO BRASIL SEM PEDOFILIAhttp://www.blogger.com/profile/09149037853595952509noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946208079498163743.post-71476463867797249142016-07-09T13:01:00.001-07:002016-07-09T13:01:27.433-07:00A NOVINHA É APENAS UMA CRIANÇA<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">Graças a uma série de casos de grande
repercussão, o fenômeno da erotização de meninas começa a ser problematizado
pela ciência<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_3iShzXU3Jmyse_YjBSO3JlpNcLWv4f4dBGyPY-r4F2niEQKL30avWQtiPW1xt4FEvHq1jW2WqMzkf9Bp6-oaJ9gPudOUU1m0TxPhzuR9EYI9SnCzkXIyYR4OVEBT0DLvyoEb3QoL52Y/s1600/Novinha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_3iShzXU3Jmyse_YjBSO3JlpNcLWv4f4dBGyPY-r4F2niEQKL30avWQtiPW1xt4FEvHq1jW2WqMzkf9Bp6-oaJ9gPudOUU1m0TxPhzuR9EYI9SnCzkXIyYR4OVEBT0DLvyoEb3QoL52Y/s1600/Novinha.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"><br /></span></b></div>
<span class="intro"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">E</span></span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">ra para ser mais um dia
de passeio na praia com a família. Kelli percebeu que dois rapazes olhavam para
o seu corpo e ficou incomodada, mas não se sentiu em condições de protestar.
Ela então saiu da orla para acompanhar a tia nas compras e, quando as duas entraram
na fila do caixa, deram de cara com os dois sujeitos da praia. Um deles estava
com uma câmera. “Não era pra eu perceber que ele estava tirando fotos, mas eu
notei”, lembra. “Comecei a me perguntar por que caras de 20 e poucos anos
estavam tirando fotos de mim. Percebi que tinha algo errado ali.” Kelli tinha
11 anos.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Os assédios
não pararam por ali. Entre os 13 e os 14, ela ouviu muitas cantadas e
comentários de cunho sexual pela rua. “Comecei a usar bermudão, camisa
masculina e o cabelo preso. Só andava com homens porque entre eles conseguia me
camuflar”, conta. Hoje com 18 anos, diz que episódios como o da praia ainda são
comuns.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Nos últimos
meses, as histórias de uma <strong>aspirante
a miss</strong> de 13 anos, de uma <strong>cozinheira</strong> de 12 e de uma <strong>funkeira</strong> de 9 trouxeram
à tona as diversas formas pelas quais crianças são hipersexualizadas e causaram
a ira de coletivos feministas, que debatem os problemas que esse comportamento
traz para o desenvolvimento dessas meninas. <o:p></o:p></span><br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Um <b>levantamento
do site Pornhub</b> mostra que “teen” (adolescente, em inglês) é um dos termos
mais procurados do em <b>pornografia</b> na internet. Fora das telas versões
menores das roupas de adultas são fabricadas para meninas pequenas que, antes
mesmo de desenvolverem sua identidade, entendem que só têm valor se
corresponderem a <b>padrões de beleza e sensualidade</b>. Como consequência, a
autoestima delas diminui, ao passo que o número de assédios — o primeiro
ocorre, em média, aos 9,7 anos, segundo o coletivo Think Olga — e de abusos
sexuais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Por muito
tempo, a erotização de crianças foi vista como normal. Cercado de câmeras
no <i>Big Brother Basil 16</i>, o participante <b>Laércio de Moura</b>,
53, não se constrangeu em dizer que preferia se relacionar com meninas mais
jovens, "na faixa dos 17, 18 e 20 anos". Nas redes sociais, ele
também já tinha dito que era "<b>efebófilo</b>", alguém que sente
atração sexual por adolescentes. Fora da casa, porém, a repercussão da fala
levou a uma investigação e, em maio, ele foi preso acusado de estupro de
vulnerável.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Mas o
episódio é exceção no país. Foi só recentemente que o assunto começou a ser
pesquisado e problematizado. E um dos primeiros casos a chamar a atenção foi o
de um concurso de beleza infantojuvenil que gerou revolta na internet.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Há 30
anos o <b>Clube Esportivo da Penha</b>, de São Paulo, realiza o concurso <b>Garota
Verão</b> para premiar as sócias com idades entre 13 e 17 anos consideradas as
mais bonitas do clube. A cerimônia acontece em meados de fevereiro. De bíquini,
com os cabelos arrumados e rostos maquiados, as participantes desfilam por um
tapete vermelho em frente a uma bancada de jurados e centenas de sócios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">No início
deste ano, fotos das participantes na borda da piscina foram publicadas na
página do Facebook do clube. Uma das imagens exibe uma candidata de 13 anos. “<b>Loiríssima,
olhos lindos, chegou para apimentar um pouco mais o concurso</b>”, diz a
descrição da foto. Em questão de horas, a publicação estava cheia de
comentários acusando o clube de sexualizar a menina. “Gente, mas são 13 anos!
Apimentar? Ela não tem idade para apimentar nada!”, escreveu um usuário.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Procurada
pela reportagem, a diretoria do clube afirmou que a descrição “pode ter sido
mal colocada, mas foi uma brincadeira interna”. Depois do ocorrido, a postagem
em questão, bem como todas as fotos das participantes, foi deletada da página
do clube no Facebook. Mas internautas já haviam registrado imagens do post e
repassado pela internet, questionando a necessidade de haver um concurso desse
tipo para meninas de 13 a 17 anos. O evento acontece há três décadas, mas
a edição deste ano foi a primeira em que se atentou para as questões da idade e
da sexualização precoce das participantes. Boa parcela desse movimento tem
relação direta com a <b>campanha #primeiroassédio</b>, do coletivo Think Olga,
que reuniu nas redes sociais milhares de histórias de mulheres que foram
assediadas quando crianças. Mas parte da explicação também passa pela nossa
relação com a <b>infância</b>, que já não é a mesma de alguns anos atrás. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Coisa de criança<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em <i>História
Social da Criança da Família</i>, o historiador francês Philippe Ariès explica
que, na Idade Média, não existia o conceito da infância: as crianças eram
vistas como pequenos adultos. Para o pesquisador, a noção de infância surge na
Idade Moderna, quando meninos e meninas começam a ser insderidos no espaço da família.
Mas é só a partir do século 20 que a sociedade passa a se preocupar de fato com
o bem-estar e os direitos da criança. No Brasil, por exemplo, o conjunto de
normas que têm como objetivo garantir esses direitos, o <b>Estatuto da Criança
e do Adolescente</b>, só foi criado em 1990.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A forma
como elementos culturais influenciam essa construção não passou despercebida
para os pesquisadores. Para a especialista em representação da mulher na mídia <a href="http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2016/06/lolita-do-romance-e-vitima-do-abuso-cometido-por-seu-padrasto.html" target="_blank"><span style="color: blue;">Meenakshi Gigi Durham</span></a>, da
Universidade de Iowa (EUA), a publicação do livro <i>Lolita</i>, de Vladimir
Nabokov, em 1955, criou no imaginário cultural a imagem da menina precoce e sedutora
— uma ideia que permanece no inconsciente coletivo até hoje.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">No
romance, <b>Nabokov</b> conta a história do professor <b>Humbert Humbert</b>,
que desenvolve relações sexuais com sua enteada, <b>Dolores</b>, de 12 anos,
por quem é obcecado. Na perspectiva do protagonista, a garota — conhecida pelos
familiares como Lo e pelo padrasto como Lolita — é uma <b>ninfeta</b>. “Entre
os 9 e 14 anos de idade, ocorrem donzelas que, a certos viajantes enfeitiçados,
duas ou muitas vezes mais velhos do que elas, revelam sua verdadeira natureza
que não é humana, mas <b>nínfica</b> (isto é, demoníaca); e essas criaturas
predestinadas proponho designar como ‘ninfetas’”, explica o professor no livro.
No dicionário, é definida como ninfeta uma “menina jovem ou adolescente cujo
comportamento ou pensamento estão direcionados para o sexo; menina que incita o
<b>desejo sexual</b>”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Mas essa
é a visão que Humbert, um homem com o triplo de idade da enteada, tem da
garota. “O crime de Humbert é o de forçá-la a agir contra a sua natureza —
forçar uma criança a saltar através dos arcos da feminilidade adulta,
insultando e degradando sua essência infantil”, afirma o escrito britânico
Martin Amis no posfácio de <i>Lolita</i> (Editora Alfaguara, 2011).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“Ela é
vista pelos olhos do predador como uma <b>sedutora</b> disposta a participar de
<b>atos sexuais</b>, que é como <b>predadores</b> sempre veem as vítimas
infantis. E claro, é um mito sobre o qual eles sonham a ponto de usá-lo para
justificar suas ações”, explica Durham. Autora do livro <i>The Lolita
Effect: The Media Sexualization of Young Girls and What We Can Do About
It </i>(<i>Efeito Lolita: A Sexualização de Jovens Garotas e o que Podemos
Fazer Sobre Isso</i>, em tradução livre), a pesquisadora afirma que é um
equívoco enorme acusar as meninas de apresentar um comportamento visto como
sensual. “Existe muita conversa sobre garotas que usam roupas sensuais e
se engajam em atividades sexuais desde muito novas, e o discurso tende a culpar
as meninas por tudo isso”, ressalta Durham. “Mas elas simplesmente estão
reagindo a um marketing e a uma <b>mídia agressivos</b> que empurram na direção
delas mitos de <b>sexualização</b> em vez de ajudá-las a entender seus próprios
corpos em desenvolvimento de maneira apropriada e correta."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Parece gente grande<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em abril
de 2015, o Ministério Público de São Paulo abriu um inquérito para investigar o
teor de músicas e coreografias de funkeiros mirins. “São crianças e
adolescentes cantando e desempenhando <b>coreografias inadequadas</b> para suas
faixas etárias, em especial pelo forte <b>conteúdo erótico e de apelo sexual</b>”,
disse o promotor Eduardo Dias de Souza Ferreira na época.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Uma das
crianças investigadas foi Gabriela Abreu, mais conhecida como <b>MC Melody</b>,
então com 8 anos de idade. A funkeira mirim começou a ganhar atenção na
internet após a viralização de um vídeo em ela aparece fazendo a coreografia altamente
erotizada da música “<b>Quadradinho de Oito</b>”, do grupo Bonde das
Maravilhas. Naquele mesmo ano, o MP fez com que <b>MC Belinho</b>, pai e
empresário da menina, assinasse um termo de ajustamento de conduta,
compromentendo-se a cumprir uma série de medidas para garantir o bem-estar da
filha, entre elas a retirada de expressões de conotação pornográfica de suas
músicas e a garantia de que ela usaria roupas adequadas para sua idade. Uma das
maiores acusações na época do processo era a de que MC Belinho estaria e<b>xplorando</b>
a imagem da filha para lucrar. Procurado pela reportagem, o funkeiro até
concordou em conversar, mas com uma condição: o pagamento antecipado de R$ 2
mil (a repórter declinou da oferta).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Passado
um ano desde a abertura do inquérito do Ministério Público, Melody — atualmente
com 9 anos — continua fazendo aparições na mídia. Em programas de auditório,
costuma se apresentar como uma versão pequena de uma adulta. Para um quadro do
programa <i>Pânico na Band</i>, a menina reproduziu o clipe de “Bang”, de <b>Anitta</b>,
em que, caracterizada como a cantora de 23 anos, rebola e joga os cabelos para
os lados, fazendo a coreografia acompanhada de duas dançarinas adultas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Para os
acadêmicos, essa contradição entre a busca pela garantia da <b>inocência da
infância </b>e a erotização precoce tem nome: <b>pedofilização</b>. O termo foi
cunhado pela pesquisadora <a href="http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2016/05/sociedade-convoca-os-olhares-para-que-desejem-essas-meninas-diz-pesquisadora.html" target="_blank"><span style="color: blue;">Jane Felipe de Souza</span></a>, da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). “Ao mesmo tempo que a nossa
sociedade faz leis para proteger a infância e a adolescência, também coloca os
corpos infantis dentro da perspectiva de espetacularização desses corpos e da
sexualidade”, explica Souza.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">De acordo
com ela, existem roteiros sociais que definem o que é o ideal de cada <a href="http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2016/05/tudo-o-que-voce-sabe-sobre-genero-esta-errado.html" target="_blank"><span style="color: blue;">gênero</span></a> antes mesmo que as
crianças nasçam. Espera-se que o bebê seja durão se for menino e delicado se
for menina. E as expectativas não ficam só no plano do discurso e das ideias:
produtos desenvolvidos para crianças nas mais tenras idades já reproduzem esses
valores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Na
pesquisa <i>Que linda, parece gente grande — Construção de um ideal de
feminilidade na infância</i>, a pedagoga Annelise Ribeiro, também da UFRGS,
conta que, ao anunciar que estava <b>grávida</b> de uma menina, amigos e
parentes começaram a lhe enviar imagens de <b>roupas infantis</b> femininas.
Ela logo reparou que a <b>erotização precoce</b> era constante nas roupinhas e
acessórios para bebês do sexo feminino.Com base na análise dos catálogos de
duas lojas virtuais, a pedagoga constatou a presença de transparências, ombros
de fora, costas nuas e o uso de tecidos como cetim, tafetá e malhas apertadas
na maioria das peças.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em muitas
das imagens estudadas por Ribeiro, as meninas aparecem como <b>miniaturas de
mulheres adultas</b>. Segundo ela, a <b>adultização da infância</b> é um
fenômeno do nosso tempo. “Vestir e produzir uma criança como adulto é privá-la
de vivenciar situações fundamentais para o seu desenvolvimento, como a
liberdade de correr, saltar, pular. Para isso, é preciso que ela use roupas que
possam facilitar tais movimentos”, escreve Ribeiro. “Pulando fases, a criança
não amadurecerá psiquicamente o suficiente para lidar com as transformações que
virão até alcançar a vida adulta.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Essas
características não são privilégio da moda comercial. Em 2006, a doutora em
Educação Dinah Quesada percebeu que os uniformes de algumas escolas também
erotizam precocemente as crianças, principalmente as meninas. Na ocasião, ela
trabalhava em uma escola da rede privada de Porto Alegre que oferecia versões
diferentes do mesmo uniforme para meninos e meninas. “Desde a educação infantil
já existia a possibilidade do investimento no corpo por meio dos uniformes,
aspecto que se aprofundava no Ensino Fundamental”, diz Quesada. “Para os
meninos, os ideários de masculinidade eram reproduzir o corte de cabelo da
época e, se possível, usar algum acessório relacionado ao esporte. Mas esse
investimento era muito mais forte nas meninas. Inclusive, o número de peças de
uniforme era maior para elas.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Para as
meninas, o uniforme unissex e as camisetas eram consideradas “<b>roupas
de menino</b>”. Por isso, elas preferiam <b>peças mais apertadas</b>, como
calça legging e blusas baby look. Além disso, as alunas de Quesada se envolviam
com outros aspectos da <b>aparência</b>. “Elas não só escolhiam as peças como
usavam maquiagem, faziam a unha, queriam arrumar o cabelo”, afirma. Como aponta
ela em sua pesquisa, quando apareciam arrumadas, as meninas eram elogiadas
pelos meninos e, por vezes, até por pais e professores; quando não o faziam,
eram consideradas desleixadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O oposto
também ocorre. No Colégio Anchieta, também de Porto Alegre, a partir do 8º ano
os estudantes podem usar as roupas que quiserem — em partes: se as meninas usam
shorts, são convidadas a se retirar da sala de aula; se os meninos vestem
bermudas e chinelos, nada acontece. “A justificativa da escola é que o uso do
shorts está proibido porque pode causar acidentes e prende a atenção dos alunos
e professores. Parece que é mais importante que os meninos aprendam as matérias
do que as meninas”, reclama a estudante Júlia Martins, do 2º colegial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">No fim de
fevereiro, Martins e suas colegas criaram o movimento "<b>Vai ter
shortinho sim</b>". Elas criaram um abaixo-assinado para ser entregue à
diretoria. “Em vez de humilhar meninas por usar <b>shorts</b> em climas
quentes, ensine estudantes e professores homens a não sexualizar partes normais
do corpo feminino”, dizia o documento. O objetivo era conseguir cem assinaturas
— elas conseguiram mais de 25 mil. Mas também tiveram de lidar com críticas que
dificilmente poderiam ser classificadas como construtivas. "Já que é para
ficar sem dignidade nenhuma, por que vocês não vão <b>nuas</b>?", dizia um
comentário na página que as meninas criaram no Facebook. No final, a diretoria
não liberou o uso de shorts, mas Martins não vê o episódio como de todo ruim:
estudantes de colégios de todo o Brasil se inspiraram no movimento e algumas
até conseguiram a permissão para usar a peça na escola. “Foi bom porque demos
coragem para as pessoas. Contribuímos para que elas vissem que isso é um
direito delas."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Contudo,
o <b>Efeito Lolita</b> também opera por contradições. Enquanto Martins e as
amigas eram criticadas defender o uso de shorts, a cantora <b>Maísa Silva</b>,
de 13 anos, era acusada de ser “ser infantil demais”. Quando lançou o clipe da
música “Cabelo”, em que aparece brincando e dançando com as amigas, a jovem
recebeu uma enxurrada de comentários que diziam que ela não era sensual o
suficiente. “Acontece que eu tenho 13 anos, ainda não sou mulher e nem quero
ser uma com essa idade”, desabafou a apresentadora do SBT em suas redes
sociais. “Sou uma pré-adolescente e me comporto como menina, pois conservo
minha <b>alma de criança</b>.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A <b>hipersexualização
de garotas novas</b> é perceptível principalmente por meio da pornografia. Um
levantamento realizado pelo Pornhub, um dos maiores sites de conteúdo adulto do
mundo, revela que “<b>novinha</b>” e “teen” (adolescente, em inglês) são dois
dos termos mais procurados no Brasil e no mundo, respectivamente. Variações da
busca por corpos infantojuvenis também ocorrem em outros países: um dos termos
mais buscados na França é “etudiante française” (estudante francesa); nas
Filipinas, “pinay teen” (adolescente filipina) e na Argentina, jovencitas
argentinas (jovens argentinas).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ao
digitar o termo “teen” no Pornhub, mais de 290 mil vídeos aparecem. Muitos
deles estrelados por adolescentes e jovens mulheres. Em Miami, nos Estados
Unidos, existe toda uma estrutura pronta para recrutar meninas recém-saídas do
colegial, entre 18 a 20 anos, para serem atrizes de <b>filmes pornô amadores</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O
documentário <i>Hot Girls Wanted</i>, dirigido por Jill Bauer e Ronna Gradus,
acompanha os passos de algumas meninas que querem tentar fazer carreira na <b>indústria
pornográfica</b>. O resultado é devastador: as moças tendem a permanecer, no
máximo, três meses nos sets de filmagem; para ficarem por mais tempo, optam por
gravar os tipos de cenas mais degradantes que, consequentemente, são as que
pagam valores mais altos de cachê.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em uma
das cenas nos bastidores de uma gravação, o diretor instrui a atriz Rachel
Bernard a não reagir quando o ator mais velho com quem contracena investir
sobre ela. “É como se você nunca realmente tivesse consentido, entende?”,
explica. “Nossa, me sinto todo predador”, afirma o ator. Bernard só se
manifesta quando fica a sós com os documentaristas: “Eu odiei tudo aquilo. Não
tem nada de sensual no que fizemos”, confessa, nervosa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A partir
da busca por “teen” em sites de pornografia é possível ainda encontrar vídeos
de <b>atrizes adultas utilizando roupas e acessórios infantis e juvenis</b>.
Entre os resultados há desde mulheres agindo de forma inocente em uniformes
colegiais até outras usando chupeta e imitando o comportamento de bebês.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">No artigo
“Poder, Mickey Mouse e a Infantilização de Mulheres”, a socióloga <b>Lisa Wade</b>,
do Occidental College (EUA), afirma que vivemos numa cultura imperativa na qual
as mulheres têm que incorporar tanto a sensualidade quanto a fofura. “A
sexualização de meninas e a <b>infantilização de mulheres adultas</b> são dois
lados da mesma moeda. Ambos nos dizem que deveríamos achar a juventude, a <b>inexperiência</b>
e a ingenuidade sensuais nas mulheres”, escreve.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Um estudo
realizado por psicólogos da Universidade do Texas em Austin, nos Estados
Unidos, sugere que quanto mais as meninas são expostas à imagens sexualizadas
de mulheres na mídia, mais acreditam que precisam ser sensuais para conseguirem
ser valorizadas. Ao analisar o comportamento de meninas com idades entre 10 e
15 anos, os pesquisadores descobriram ainda que o contato com a
hipersexualização faz com que as jovens tenham <b>baixa autoestima</b>,
principalmente no que diz respeito aos seus próprios corpos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Nada de fiu fiu<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Quando o
primeiro episódio da versão brasileira do <i>MasterChef Jr.</i> foi ao ar,
a internet entrou em polvorosa. Não só porque o reality show é um dos
mais assistidos em duas telas — em que se acompanha pela televisão e pelas
redes sociais —, mas pela repercussão que teve online. Percebeu-se que vários
dos comentários sobre o programa eram relacionados com uma participante de 12
anos. Ou melhor, com a aparência dela. “Sobre essa participante: se tiver
consenso, é <b>pedofilia</b>?”, escreveu um dos usuários.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O
coletivo feminista Think Olga prontamente se posicionou contra esses
comentários, reforçando o fato de a participante ser uma <b>criança</b>. Assim
nasceu a campanha #primeiroassédio, em que as mulheres foram incentivadas a
compartilhar a história da primeira vez em que foram vítimas de assédio.
“Queríamos mostrar o quanto o assédio é comum, e a reação que isso gerou só
comprova que tínhamos razão: foram 82 mil tweets mencionando a campanha em
quatro dias. Ficamos impressionadas com a quantidade de compartilhamentos, mas
não surpresas”, revela Luíse Bello, gerente de conteúdo do Think Olga. “O
assédio é extremamente <b>comum e normatizado</b>, e ainda é uma conversa muito
recente no Brasil e no mundo.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Entre os
compartilhamentos é possível encontrar casos que retratam diferentes tipos de
assédio. Há a história da mulher que, quando tinha 7 anos, percebeu que um
homem se masturbava enquanto a assistia brincar na rua com as amigas; a da
mulher que, aos 5 anos, sofreu um assédio tão sério que não conseguiu nem
escrever sobre o que se passou sem passar mal; e há o caso de Kelli, a moça do
início desta matéria que, até a campanha do Think Olga, nunca tinha comentado sobre
o ocorrido com ninguém. “Eu quis mostrar o que aconteceu comigo; todas nós
passamos por esse tipo de coisa e a gente tem que divulgar esses casos. A
erotização do corpo das meninas existe e é um absurdo”, diz. “Quando as
mulheres começaram a ver que tinha muita gente <b>compartilhando histórias de
assédio e abuso</b> na infância, perceberam que a culpa não era delas e que não
eram as únicas que passaram por situações como aquelas”, explica Isadora
Cabral, que atualmente desenvolve uma pesquisa sobre gênero, sexualidade e
ciberativismo na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Cabral
acredita que os efeitos da campanha, a primeira de vários movimentos de grande
repercussão voltados para os direitos da menina e da mulher nos últimos meses,
não é de curto prazo. “O poder da internet é muito grande. Quando veem essas <b>movimentações</b>
nas redes sociais, muitas meninas novas começam a pensar sobre suas próprias
experiências. Isso não só cria uma nova leva de meninas mais conscientes sobre
seus direitos como gera discussões e leva os movimentos para fora da internet”,
explica. Esse é o melhor caminho para que outras Kellis, Júlias e Maísas
aprendam a resistir à pressão criada sobre elas e entendam que suas próprias
vozes são a melhor e mais potente forma de <b>romper esse ciclo</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">*Com
edição de Cristine Kist</span></i><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">FONTE: REVISTA GALILEU<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2016/05/novinha-e-apenas-uma-crianca.html<o:p></o:p></span></div>
PROJETO BRASIL SEM PEDOFILIAhttp://www.blogger.com/profile/09149037853595952509noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946208079498163743.post-86418332891919228782016-06-28T16:53:00.002-07:002016-06-28T16:53:26.193-07:00PROCEDIMENTOS PARA A PREVENÇÃO DO ABUSO SEXUAL<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivBSXkr_qpUd3Zpnq82wRCT5ek8pgASR8AnEsNoIDXt0GL9-cXqZkGcKf67Vdg3QCsCORlUYfkiW02beMAvHKWEObcCzl6rMQrIzvcWOGx16n03Do4eIL7UFaB2ryrt_po2sSC7YH2ojA/s1600/Arte+Fabiana+Juvencio+.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivBSXkr_qpUd3Zpnq82wRCT5ek8pgASR8AnEsNoIDXt0GL9-cXqZkGcKf67Vdg3QCsCORlUYfkiW02beMAvHKWEObcCzl6rMQrIzvcWOGx16n03Do4eIL7UFaB2ryrt_po2sSC7YH2ojA/s640/Arte+Fabiana+Juvencio+.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">A prevenção contra este tipo de atos é muito importante e fundamental.
Uma boa prevenção pode evitar a consumação de um ato que vai marcar
profundamente o desenvolvimento da criança e adolescente e dá origem a danos
completamente irreparáveis (ANDREOLI, 1998).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"> A
educação sexual deve ser integrada na educação cujo objetivo é a pessoa, o
respeito, e certamente não separada de tudo isto e reduzida apenas a uma
educação sobre a anatomia, por um lado, e a funcionalidade do órgão por outro.
Os programas de prevenção do abuso sexual de menores a implementar nas escolas
devem inserir-se nos programas de educação sexual ou nos programas de promoção
para a saúde (ANDREOLI, 1998).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"> O
conteúdo foi estruturado de acordo com as três modalidades de prevenção de
maus-tratos sugeridas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) das Nações
Unidas: primária, secundária e terciária. A prevenção primária tem por objetivo
por eliminar ou reduzir os fatores sociais, culturais e ambientais que
propiciam os maus-tratos (SANTOS; IPPOLITO, 2004).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"> As
ações propostas buscam atingir as causas da violência sexual juntamente com a
implementação de políticas sociais básicas, destacam-se aqui as ações
educativas devem ser dirigidas a toda população, grupos de mães, pais,
adolescentes, escolas e igrejas de todos os credos (SANTOS; IPPOLITO, 2004).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"> Ações
voltadas para a prevenção da violência (SÃO PAULO, 2006):<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 0cm 0cm 6pt 7.1pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">a) Intensificar
parcerias interinstitucionais e intergovernamentais e com a sociedade civil
organizada, para a implantação e implementação de ações articuladas de promoção
da cultura da paz, prevenção da violência, assistência e proteção a
adolescentes vítimas de violência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">b) Fomentar a
organização de Espaços Jovens, estimulando a participação comunitária e
juvenil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">c) Estimular
a organização de pactos comunitários contra a violência intrafamiliar visando a
não-legitimação institucional e social da violência, o empoderamento dos
setores mais vulneráveis da comunidade, a valorização do papel comunitário na
resolução de conflitos sem violência, acordando metas e valores coletivos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">d) Reorganizar
serviços de assistência às vítimas de violência, com as respectivas referencias
e contra referencias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">e) Garantir
a contracepção de emergência e a profilaxia das DST/AIDS em todos os serviços
que atendam adolescentes vítimas de violência sexual.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">f) Garantir
o apoio psicológico e social e o direito legal à interrupção da gravidez de
adolescentes que sofreram violência sexual, caso seja a sua decisão pessoal.
Garantir, também, os direitos daquelas que decidirem levar a gravidez adiante,
com acompanhamento especificam e apoio psicológico e social, no pré-natal e no puerpério.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">g) Capacitar
as equipes de saúde da família para orientarem as famílias, com ênfase na
realização de ações educativas, sobre os fatores intervenientes na violência,
para identificarem fatores de risco e para prevenção da violência contra
crianças e adolescentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">h) Humanizar
as práticas terapêuticas no atendimento de adolescentes no pré-natal, parto e
nascimento, incentivando a presença dos parceiros nessas ações, para
fortalecimento do vínculo da mãe e/ou pai com o bebê, como medida preventiva
contra violência intrafamiliar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">i) Esclarecer
e fortalecer como dever profissional a denúncia da violência, cabendo lembrar
que esta é obrigatória por parte do serviço de saúde e que deve ser encaminhada
às Varas de Infância e Juventude e/ou Conselhos Tutelares.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"> A
escola, por ser instituição que ocupa lugar privilegiado na rede de atenção à
criança e ao adolescente, deve assumir papel de protagonista na prevenção da
violência sexual contra crianças e adolescentes (SÃO PAULO, 2006).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"> Dessa
maneira, os educadores deverão ser informados sobre as modalidades de violência
contra crianças e adolescentes, serão apresentados alguns dados estatísticos e
um quadro sobre mitos e as verdades relacionadas com a violência sexual, com o
propósito de desmitificar alguns tabus sobre o tema (SÃO PAULO, 2006).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"> A
prevenção secundária tem vista a identificação precoce de crianças em “situação
de risco”, impedindo que atos da violência aconteçam e/ou se repitam. As ações
desenvolvidas devem incidir sobre maus-tratos já existentes (SÃO PAULO, 2006).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"> Os
educadores poderão desenvolver sua capacidade de reconhecer indícios de abuso
em crianças, preparando-se, assim, para interromper o ciclo de violência
sexual. Informações e pistas transmitidas contribuirão para educar o olhar dos
educados para identificar sinais de abuso que não deixam marcas, bem como para
aperfeiçoar suas habilidades de escuta e sua capacidade de abordar temática tão
delicada e penosa para as próprias crianças (SÃO PAULO, 2006).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"> A
notificação das ocorrências de abuso às autoridades competentes pode
representar o fim do “pacto do silêncio”, o fim do pesadelo de crianças e
adolescentes, assim como o fim da impunidade de agressores (SÃO PAULO, 2006).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"> A
prevenção terciária, que tem como objetivo o acompanhamento integral da vítima
e do agressor. Diante do fato consumado, deve-se trabalhar para que o ato não
se repita. As ações devem priorizar o imediato encaminhamento da
criança/adolescente ao serviço educacional, médico, psicológica,
jurídico-social. Isso é fundamental para diminuir as sequelas do abuso sexual
no cotidiano da criança e do adolescente e evitar que se tornem abusadores
quando adultos (SÃO PAULO, 2006).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">
Simultaneamente, devem-se desenvolver ações que visem a responsabilização do
abusador e assistência a lhe ser prestada, contribuindo para quebrar o ciclo de
impunidade e, consequentemente, o ciclo do abuso sexual (SÃO PAULO, 2006).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"> Para
facilitar o trabalho de notificação sugere-se que cada escola entre em contato
com o Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, elabore catálogo com
endereços dos órgãos competentes para encaminhamento das denúncias, e dos
serviços de atendimento existentes nos estados e municípios (SANTOS; IPPOLITO,
2004).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">FONTE: DIVULGA ESCRITOR</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9.5pt;">http://www.divulgaescritor.com/products/procedimentos-para-a-prevencao-do-abuso-sexual-por-fabiana-juvencio1/<o:p></o:p></span></div>
PROJETO BRASIL SEM PEDOFILIAhttp://www.blogger.com/profile/09149037853595952509noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946208079498163743.post-76726193148951968202016-06-09T18:49:00.004-07:002016-06-09T18:49:47.463-07:00METADE DAS CRIANÇAS DO MUNDO SOFREU VIOLÊNCIA FÍSICA OU SEXUAL EM 2015<div style="background: white; line-height: 15pt; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Mais de um bilhão de meninos e meninas, o que representa
metade de todas as crianças do mundo, sofreram alguma agressão física,
psicológica ou sexual ao longo de 2015, afirma a representante especial do
secretário-geral da ONU sobre Violência contra Crianças, Marta Santos Pais.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 15pt; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDE5d9NMY8ZiISqW1hQBag54NH3nUDTOI1Evoxd_gswq8mRIubHAklhm46FXABwNG-k2nwMXvDYMAtbXfU7UgeOQ9GcjVFLW8wqTcCccFiMcT7wHvH7Cmhnc1onwGjwaQBSwZYclN6xwA/s1600/ANDI.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDE5d9NMY8ZiISqW1hQBag54NH3nUDTOI1Evoxd_gswq8mRIubHAklhm46FXABwNG-k2nwMXvDYMAtbXfU7UgeOQ9GcjVFLW8wqTcCccFiMcT7wHvH7Cmhnc1onwGjwaQBSwZYclN6xwA/s1600/ANDI.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">METADE DAS CRIANÇAS DO MUNDO
SOFREU VIOLÊNCIA FÍSICA OU SEXUAL EM 2015<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Mais de um bilhão de meninos e meninas, o que representa
metade de todas as crianças do mundo, sofreram alguma agressão física,
psicológica ou sexual ao longo de 2015, afirma a representante especial do
secretário-geral da ONU sobre Violência contra Crianças, Marta Santos Pais.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; line-height: 15pt; margin: 0cm 0cm 7.5pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">A especialista ressalta
que, embora o assunto seja mais discutido hoje do que há dez anos, o cenário
atual não melhorou na última década. Em 2006, as Nações Unidas divulgaram um
estudo global sobre esse tema, alertando sobre o alto número de crianças
violentadas. De acordo com Marta, a situação em 2015 foi tão lamentável quanto
há dez anos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; line-height: 15pt; margin: 0cm 0cm 7.5pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Em entrevista ao Centro
de Notícias da ONU, ela contou que, no ano passado, mais de 1 bilhão de
crianças entre 2 e 17 anos sofreram algum abuso e que as taxas de homicídio
afetam os pequenos de forma "arrasadora", já que eles representam 8%
das vítimas globais.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; line-height: 15pt; margin: 0cm 0cm 7.5pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Outro assunto abordado
pela representante foi o tráfico humano. Em algumas regiões, mais de 60% das
vítimas são crianças. Segundo ela, existe um número maior de crianças sendo
traficadas como consequência das novas tecnologias, por isso, Marta alerta
sobre os riscos de predadores sexuais e do cyberbullying.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; line-height: 15pt; margin: 0cm 0cm 7.5pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Ela destaca que o total
de imagens on-line depreciando crianças cresce de forma dramática: na última
década, o total de fotos na internet de abuso sexual de menores aumentou mais
de 1.500%. Mais de 80% das imagens são de crianças com menos de 10 anos e
várias de crianças de apenas 2 anos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; line-height: 15pt; margin: 0cm 0cm 7.5pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">A representante da ONU
pondera que a internet fornece oportunidade para as crianças aprenderem sobre
seus direitos, mas considera fundamental ensiná-las sobre o risco de se
tornarem vítimas de violência, de abuso sexual ou de humilhação.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; line-height: 15pt; margin: 0cm 0cm 7.5pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Segundo Marta Santos
Pais, mais de 50 países têm leis que proíbem a violência contra menores, mas
para a especialista, isso não é suficiente, já que menos de 10% das crianças do
mundo são protegidas por lei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">FONTE: ANDI<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">http://www.andi.org.br/clipping/cada-dez-minutos-uma-crianca-e-vitima-de-violencia-no-brasil</span><o:p></o:p></div>
<div style="background: white; line-height: 15pt; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
PROJETO BRASIL SEM PEDOFILIAhttp://www.blogger.com/profile/09149037853595952509noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946208079498163743.post-64407528052441764552016-06-09T17:28:00.001-07:002016-06-09T17:28:09.434-07:00CASO ANA LÍDIA COMPLETA 42 ANOS CERCADO DE MISTÉRIO E IMPUNIDADE<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; text-align: center;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">Às 13h50 de uma terça-feira típica da seca que castiga
Brasília, começou a ser escrita uma história de terror que comoveu, revoltou e,
até hoje, mexe com os moradores da capital: o brutal assassinato de Ana Lídia
Braga, 7 anos, que completa hoje 40 anos. Em quatro décadas, foram muitas
perguntas, muitas investigações, muitos julgamentos e nenhuma condenação.
Deixada pelos pais na escola Madre Carmen Salles, na 604 Norte, a menina não
chegou a entrar no colégio. Foi abordada por um homem alto, loiro, de cabelos
compridos, que vestia blusa branca e calça verde-oliva. Na companhia dele,
deixou o pátio da escola pela última vez.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; text-align: center;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSY0JUxbW2mD9kXx6IoinoPDJfylQ-iZ-ghJV1R0Gp9dk8lgIvzmvBYJohNrc-ZfQk_OoJTft5wIU3cfGLUNPe3XdEbdojjtqTKiy5NoAygcX038BFDcSsQHNRTWDTGe4YIe7KP8_714Y/s1600/ana+lidia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSY0JUxbW2mD9kXx6IoinoPDJfylQ-iZ-ghJV1R0Gp9dk8lgIvzmvBYJohNrc-ZfQk_OoJTft5wIU3cfGLUNPe3XdEbdojjtqTKiy5NoAygcX038BFDcSsQHNRTWDTGe4YIe7KP8_714Y/s1600/ana+lidia.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 15pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em 11 de
setembro de 1973, a morte brutal de uma menina de 7 anos abalou para sempre o
clima de tranquilidade que pairava sobre Brasília. Apesar da grande
repercussão, ninguém foi punido pelo hediondo assassinato<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Vinte e duas horas depois de começado o
pesadelo, o corpo da menina foi encontrado em um matagal próximo à Universidade
de Brasília. Nua, com os cabelos louros cortados de forma irregular, bem rente
ao couro cabeludo, e violentada, Ana Lídia teve a vida interrompida e atirada
em um cova rasa no cerrado. “A polícia só descansará quando o responsável pela
morte da menor for localizado e preso”, disse o então secretário de Segurança
Pública do DF, coronel Aimé Laimaison em 12 de setembro de 1973. O que poderia
ser o ponto final de um trágico episódio tornou-se, na verdade, o início de um
caso que, até hoje, segue sem solução.</span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br style="box-sizing: border-box;" />
<br style="box-sizing: border-box;" />
<span style="background: white;">Nos anos
1970, Brasília ainda mantinha ares de cidade pequena. O Plano Piloto já era
reduto da classe média e abrigava essencialmente servidores públicos. É nesse
contexto, quase bucólico, em que a família Braga estava inserida. Eloyza Rossi
Braga e Álvaro Braga eram funcionários do Departamento de Serviço de Pessoal
(Dasp). Viviam no Bloco 40 (hoje Bloco B) da 405 Norte e, além da pequena Ana
Lídia, eram pais de Álvaro Henrique Braga, à época com 18 anos, e Cristina
Elizabeth Braga, então com 20. A filha temporã era o xodó de todos. Muito
protegida, não brincava nos pilotis, não tinha amiguinhos nem saía de casa
desacompanhada.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Aos 7 anos, Ana Lídia cursava, pela manhã,
a 1ª série do ensino fundamental na escola religiosa que ficava próximo de
casa. No turno vespertino, também no Carmen Salles, tinha aulas de reforço — às
terças e sextas-feiras — e de piano — às segundas, quartas e quintas-feiras.
Como sempre trabalhou, Eloyza contava com o auxílio de uma empregada. Rosa da
Conceição Santana estava com a família havia 20 anos. Naquele 11 de setembro,
antes de seguirem para o trabalho, os pais levaram a menina para a escola. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Por
volta das 16h30, como de costume, Rosa foi buscá-la a pé. Ao procurar a menina,
recebeu a notícia de que ela não havia comparecido ao colégio naquela tarde.
Preocupada, Irmã Celina, diretora da instituição, ligou para a mãe da aluna a
fim de certificar-se de que ela fora deixada no colégio. Com a confirmação de
Eloyza, o mundo da família Braga começou a desmoronar.</span> <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Às 12h do dia seguinte, agentes da Polícia
Civil acharam o corpo de Ana Lídia em um terreno da UnB. Próximo ao local em
que ela foi enterrada, havia duas camisinhas. O laudo do Instituto de Medicina
de Legal atestou que a morte se deu por asfixia, provavelmente provocada por
sufocação, entre às 4h e às 6h do dia 12 de setembro. Havia ainda manchas roxas
e escoriações em várias partes do corpo. O exame revelou ainda um dos detalhes
mais sinistros do crime: depois de morta, a criança foi estuprada.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">FONTE: CORREIO BRAZILIENSE</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2013/09/11/interna_cidadesdf,387506/caso-ana-lidia-completa-40-anos-cercado-de-misterio-e-impunidade.shtml<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; text-align: center;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"><br /></span></div>
PROJETO BRASIL SEM PEDOFILIAhttp://www.blogger.com/profile/09149037853595952509noreply@blogger.com0