terça-feira, 26 de março de 2013

PROTEGER O SEU FILHO DE ABUSO SEXUAL




As crianças são seres vulneráveis. Desde o seu nascimento que precisam ser nutridos e protegidos. Como uma ostra protege a semente da pérola através da construção de sucessivas camadas de proteção em torno dele, o papel dos pais e cuidadores que espelhos. As crianças devem ser protegidas do mundo e os graves perigos que ela abriga.

Abuso (físico ou sexual) é um problema grave. Ele pode danificar permanentemente um psiquismo da criança. A flor concurso será marcado para a vida.

Crianças de todas as origens estão em risco de estes pais assim e cuidadores precisam estar atentos para evitar qualquer desastre. Mudanças no comportamento da criança uma antipatia de um determinado indivíduo. Sangramento, erupções cutâneas nas áreas genitais, e as mudanças no padrão de falar ou agir são alguns dos sinais de alerta que os pais devem estar atentos.

Os cuidadores devem estar atentos para a criança. Se a criança teme alguém e não é capaz de elucidar as razões, não force a criança a aparecer na frente da pessoa. O agressor pode ser uma pessoa que você considera acima de qualquer suspeita para se certificar de que a criança é confortável.

Educar a criança é essencial, pois eles são as principais vítimas. A criança deve estar ciente de que certas partes do seu corpo são privadas e ninguém deve tocá-los sem o seu consentimento. Explicando a criança sobre toques bons e maus é igualmente importante. Abraçando as pessoas é bom, por exemplo, mas carícias não é. Os cuidadores e os pais precisam construir um nível de conforto com a criança que a criança sabe a quem recorrer, se ele se sente ameaçado. Emprestando um ouvido simpático é uma boa maneira de construir a ponte de comunicação.

As crianças são muito franco e sincero. Use essas qualidades para sua vantagem. Questionando a criança por que ele/ela gosta de uma determinada pessoa ou não gosta dele/dela é uma boa precaução. As crianças muitas vezes subjugar fatos como theoffender pode ter ameaçado com terríveis consequências ou seduzido-los com subornos. Falando sobre coisas em terceira pessoa (como um conhecido imaginário) é uma boa maneira que tanto o cuidador ea criança pode trocar informações. A criança vai derramar o seu coração se ele sabe que ele não está sob julgamento.

Jogando o que-se jogos é outra maneira de fazer a criança consciente e, posteriormente, condição suas respostas. Dando-lhe a chance de pensar e falar sua opinião irá aumentar a sua auto-confiança. A resposta vai lhe dar informações e fornecer um ponto de partida para a discussão interativa. O cuidador pode, então, sugerir alternativas para modificar a reação a uma auto-proteção e consciente.

Crianças quando ameaçado muitas vezes escondem. Quando atacado crianças podem fugir do local e tentar proteger eles mesmos por ocultação. A criança deve ser ensinada a chegar, nesta situação, para um lugar onde há um número de pessoas presentes. Gritando para baixo o infrator afirmando toques inapropriados em uma outra maneira de escapar.

Proteger o seu filho é em grande parte em suas próprias mãos. Exigências podem surgir, mas equipando crianças com as ferramentas para enfrentá-los vai ajudar na causa. O mundo é povoado com grandes lobos maus, que podem esconder as suas intenções maliciosas sob a roupagem de adultos cuidadores e interessados. Incutir confiança na criança que há alguém olhando por ele e educá-lo são os passos para a sua auto-protecção. O mundo é um lugar belo e maravilhoso para uma criança, tomar medidas para deixá-lo continuar assim.

http://centrodeartigos.com/conhecimento/artigo-2244663435.html

segunda-feira, 4 de março de 2013

O QUE É ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL




O abuso e a exploração sexual são crimes graves, que deixam marcas profundas nos corpos das vítimas, como lesões, contágio por doenças sexualmente transmissíveis e gravidez precoce. Mais do que isso, a violência sexual prejudica profundamente o desenvolvimento psicossocial de crianças e adolescentes, gerando problemas como estresse, depressão e baixa autoestima. É dever da família, do Estado e de toda a sociedade protegê-los.
As crianças e adolescentes “avisam” de diversas maneiras, quase sempre não verbais, as situações de maus tratos e de abuso sexual.
Veja abaixo alguns indicadores na conduta da criança/adolescente que sofreu abuso sexual:
Sinais corporais:
·         Enfermidades psicosomáticas, que são uma série de problemas de saúde sem aparente causa clínica, como dores de cabeça, erupções na pele, vômitos e outras dificuldades digestivas que têm, na realidade, fundo psicológico e emocional.
·         Doenças sexualmente transmissíveis, diagnosticadas em coceira na área genital, infecções urinárias, odor vaginal, corrimento ou outras secreções vaginais e penianas e cólicas intestinais.
·         Dificuldade de engolir devido à inflamação causada por gonorréia na garganta ou reflexo de engasgo hiperativo e vômitos (por sexo oral).
·         Dor, inchaço, lesão ou sangramento nas áreas da vagina ou ânus a ponto de causar, inclusive, dificuldade de caminhar e sentar.
·         Ganho ou perda de peso, visando afetar a atratividade do agressor.
·         Traumatismo físico ou lesões corporais, por uso de violência física.

Sinais comportamentais:
·         Medo ou pânico de certa pessoa ou sentimento generalizado de desagrado quando é deixado sozinho em algum lugar com alguém.
·         Medo do escuro ou de lugares fechados.
·         Mudanças extremas súbitas e inexplicadas no comportamento, como oscilações no humor entre retraída e extrovertida.
·         Mal estar pela sensação de modificação do corpo e confusão de idade.
·         Regressão a comportamentos infantis, como choro excessivo sem causa aparente, enurese (xixi na cama) e chupar dedos.
·         Tristeza, abatimento profundo ou depressão crônica. Fraco controle de impulsos e comportamento autodestrutivo ou suicida.
·         Baixo nível de auto-estima e excessiva preocupação em agradar os outros.
·         Vergonha excessiva, inclusive de mudar de roupa na frente de outras pessoas.
·         Culpa e autoflagelação.
·         Ansiedade generalizada, comportamento tenso, sempre em estado de alerta, fadiga.
·         Comportamento disruptivo, agressivo, raivoso, principalmente dirigido contra irmãos e um dos pais não incestuoso.
·         Alguns podem apresentar transtornos dissociativos na forma de personalidade múltipla.

Sexualidade
·         Interesse ou conhecimento súbitos e não usuais sobre questões sexuais.
·         Expressão de afeto sensualizada ou mesmo certo grau de provocação erótica, inapropriado para uma criança.
·         Desenvolvimento de brincadeiras sexuais persistentes com amigos, animais e brinquedos.
·         Masturbar-se compulsivamente
·         Relato de avanços sexuais por parentes, responsáveis e outros adultos.
·         Desenhar órgãos genitais com detalhes além de sua capacidade etária.

Hábitos, cuidados corporais e higiênicos
·         Abandono de comportamento infantil, de laços afetivos, de antigos hábitos lúdicos, de fantasias, ainda que temporariamente.
·         Mudança de hábito alimentar – perda de apetite (anorexia) ou excesso de alimentação (obesidade).
·         Padrão de sono perturbado por pesadelos freqüentes, agitação noturna, gritos, suores, provocados pelo terror de adormecer e sofrer abuso.
·         Aparência descuidada e suja pela relutância em trocar de roupa.
·         Resistência em participar de atividades físicas.
·         Frequentes fugas de casa
·         Práticas de delitos
·         Envolvimento em prostituição infanto-juvenil
·         Uso e abuso de substâncias como álcool, drogas lícitas e ilícitas.

Relacionamento social
·         Tendência ao isolamento social com poucas relações com colegas e companheiros.
·         Relacionamento entre crianças e adultos com ares de segredo e exclusão dos demais.
·         Dificuldade de confiar nas pessoas à sua volta
·         Fuga de contato físico

O surgimento de objetos pessoais, brinquedos, dinheiro e outros bens que estão além das possibilidades financeiras da crianças/adolescente e da família pode ser indicador de favorecimento e/ou aliciamento.
Fonte: Guia Escolar – Rede de Proteção à Infância – Métodos para identificação de sianis de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes – Ministério da Educação, 2004

http://www.carinhodeverdade.org.br/abuso/aspectos