segunda-feira, 18 de maio de 2015

BRASIL REGISTRA TRÊS QUEIXAS DE ABUSO SEXUAL DE CRIANÇAS POR HORA


A cada hora quase três denúncias de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes foram registradas no país ao longo de 2014 pelo Disque 100, serviço gratuito de denúncia por telefone do governo federal. Esta segunda-feira (18) marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
No ano passado, 24.575 queixas desses crimes foram recebidas pelo serviço de denúncia, sendo 19.165 referentes a abuso sexual e 5.410 de exploração sexual. Foi uma média de 67 notificações por dia, segundo dados fornecidos pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
São Paulo foi o Estado que apresentou a maior quantidade de denúncias tanto de abuso quanto de exploração sexual. No entanto, Santa Catarina liderou o ranking quando se leva em consideração a taxa de queixas de exploração a cada cem mil habitantes (20,8). Já o Distrito Federal ocupa o topo da lista com maior índice de denúncias de abuso por cem mil pessoas (65,8).

O abuso sexual ocorre quando a criança ou o adolescente é obrigado por um adulto a manter práticas sexuais, com ou sem contato físico. Já a exploração sexual é a relação sexual com criança ou adolescente que envolve o pagamento por meio de dinheiro ou benefícios.  

Redução nas denúncias


Em 2014, o Disque 100 registrou uma queda na quantidade de denúncias de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes em relação ao ano anterior. A redução foi de 28% nas queixas de abuso e de 25% nas de exploração.
Itamar Gonçalves, gerente de projetos da ONG Childhood Brasil, diz acreditar que ocorreu uma diminuição no número de casos, principalmente de exploração, como resultado de um trabalho conjunto que tem sido feito por governos e sociedade civil.
"Nós observamos uma reação bastante forte da sociedade civil organizada assim como dos governos, com um conjunto de ações para enfrentar essa situação. Há desde 2005 um engajamento contra a exploração sexual de crianças e adolescentes", afirma.
Para Flávio Debique, gerente técnico de Proteção Infantil e Incidência Política da ONG Plan International Brasil, as queixas são a ponta do iceberg de um problema maior. "As denúncias revelam uma parte dessa realidade porque a maioria dos casos não chega a ser denunciada", diz.
Gonçalves afirma que a subnotificação de casos ocorre especialmente quando se trata de abuso sexual. "A gente imagina que o abuso seja subnotificado porque ocorre na maioria das vezes no contexto da família, da comunidade. Acreditamos que esses números não traduzem o que de fato acontece", defende.

Denúncia


Casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes podem ser denunciados por diversos meios. O Disque 100 é um serviço gratuito e que não exige que o denunciante se identifique.
Queixas desses tipos de crime podem ser feitas também nos conselhos tutelares dos municípios, nas delegacia da Polícia Civil, promotorias de Justiça, além dos Cras (Centro de Referência da Assistência Social) e Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social). 

FONTE: UOL

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2015/05/18/tres-queixas-de-abuso-e-exploracao-sexual-de-criancas-sao-feitas-por-hora.htm

domingo, 17 de maio de 2015

18 DE MAIO: O DIA NACIONAL DE COMBATE AO ABUSO E À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES



Com o objetivo de mobilizar a sociedade brasileira e convocá-la para o engajamento contra a violação dos direitos sexuais de crianças e adolescentes, 18 de maio foi estabelecido como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Apenas no ano de 2014 foram registradas 24.575 denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil. Desses casos, 19.165 foram de abuso e 5.410 de exploração sexual infantil. 


Dados como esses, divulgados pelo Disque Direitos Humanos, evidenciam como é importante combater essa realidade. E maio é o mês dessa luta. 

Por que 18 de maio?

Neste dia, em 1973, uma menina de 8 anos, de Vitória (ES), foi sequestrada, violentada e cruelmente assassinada. Seu corpo apareceu seis dias depois, carbonizado e os seus agressores nunca foram punidos. 
Com a repercussão do caso, e forte mobilização do movimento em defesa dos direitos das crianças e adolescentes, 18 de maio foi instituído como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Desde então, esse se tornou o dia para que a população brasileira se una e se manifeste contra esse tipo de violência. 


O que é violência sexual?

É a situação em que a criança ou o adolescente é usado para o prazer sexual de uma pessoa mais velha. Ou seja, qualquer ação de interesse sexual, consumado ou não.


É uma violação dos direitos sexuais das crianças e adolescentes, porque abusa ou explora do corpo e da sexualidade, seja pela força ou outra forma de coerção, ao envolver crianças e adolescentes em atividades sexuais impróprias à sua idade, ou ao seu desenvolvimento físico, psicológico e social. 


Abuso x Exploração

A violência sexual pode ocorrer de duas formas distintas. Abuso sexual é qualquer forma de contato e interação sexual entre um adulto e uma criança ou adolescente, em que o adulto, que possui uma posição de autoridade ou poder, utiliza-se dessa condição para sua própria estimulação sexual, da criança ou adolescente, ou ainda de terceiros, podendo ocorrer com ou sem contato físico. 


Já a exploração se caracteriza pela utilização sexual de crianças e adolescentes com a intenção de lucro, seja financeiro ou de qualquer outra espécie. São quatro formas em que ocorre a exploração sexual: em redes de prostituição, pornografia, redes de tráfico e turismo sexual. 


Prevenção

A melhor maneira de se combater a violência sexual contra crianças e adolescentes é a prevenção. É necessário um trabalho informativo junto aos pais e responsáveis, a sensibilização da população em geral, e dos profissionais das áreas de educação e jurídica, com a identificação de crianças e adolescentes em situação de risco, e o acompanhamento da vítima e do agressor. 


Denuncie

Além da prevenção, o combate a essa realidade exige que os casos sejam denunciados. Portanto, se souber de algum caso de violência sexual infantil, procure o conselho tutelar, delegacias especializadas, polícias militar, federal ou rodoviária e ligue para o Disque Denúncia Nacional, de número 100. 


Você pode agir: PROTEJA nossas crianças e adolescentes. Faça bonito e disque 100.

FONTE: FUNDAÇÃO ABRINQ

http://www.fundabrinq.org.br/index.php/noticias/113-18-de-maio-o-dia-nacional-de-combate-ao-abuso-e-a-exploracao-sexual-contra-criancas-e-adolescentes




quarta-feira, 13 de maio de 2015

TRANSFORME SUA INDIGNAÇÃO EM AÇÃO – VAMOS AJUDAR JÚLIA. VÍTIMA DE ABUSO SEXUAL INTRAFAMILIAR

Vamos pressionar o judiciário para que a seja feita justiça no caso da pequena Júlia, vítima de abuso sexual intrafamiliar.


Nos ajude, encaminhando a mensagem abaixo para o e mail cgr-ijciv@tjms.jus.br:

Exma. Juíza de Direito da Vara da Infância, Katy Braun do Prado
Solicitamos providências para o caso da menor Júlia, processo 0008326-48.2014.8.12.0001, de 25/02/2014.
A menor foi vítima de abuso sexual constatado por meio de atendimento médico pediátrico, conforme laudo anexado nos autos e relato da vítima a diversos profissionais e Conselheiros Tutelares da cidade de Curitiba/PR e Campo Grande/MS.
Segundo evidências e provas contundentes encaminhadas à DEPCA, o autor dos abusos é seu avô paterno, em convivência com a menor por negligência e omissão paterna expondo a menor a riscos de novos abusos em ambiente inapropriado ao seu pleno desenvolvimento, conforme relatórios elaborados por Conselheiros Tutelares e testemunho em juízo.
Diante das graves ocorrências, solicitamos andamento ao processo no sentido de que Medidas Protetivas sejam tomadas, em caráter de urgência, para salvaguardar a integridade física, mental e proteção da menor Júlia.

Se possível, após enviar a mensagem, posstar um ok ou enviado nos comentários.

CURTAM A PÁGINA: SOS JRS - CRIANÇA VÍTIMA DE ABUSO SEXUAL INTRAFAMILIAR 


SEGUE UM BREVE RELATO DO CASO:

Júlia, vítima de abuso sexual intrafamiliar, com materialidade e indícios de crime e autoria evidenciados, além de manifestações de diversas autoridades, dentre elas, juízes, desembargador, promotor, procurador de justiça, conselheiros tutelares e médico pediatra, além de seu próprio relato, até a presente data, SEM NENHUMA MEDIDA DE PROTEÇÃO, e afastada de seus familiares maternos que lutam, obstinadamente, para defendê-la.

Infelizmente, não podemos apresentar as diversas manifestações das excelentíssimas autoridades sobre o caso em decorrência de os processos seguirem seus trâmites em segredo de justiça.

Demonstramos, no entanto, através deste documento, mais uma verdade irrefutável dos fatos, preservado os dados de identificação e considerando que o referido processo criminal contra sua mãe, ao agir em defesa de sua filha, na tentativa de afastá-la de seus abusadores, já fora arquivado.
SOS JRS!

Infelizmente, não podemos apresentar as diversas manifestações das excelentíssimas autoridades sobre o caso em decorrência de os processos seguirem seus trâmites em segredo de justiça.

Demonstramos, no entanto, através deste documento, mais uma verdade irrefutável dos fatos, preservado os dados de identificação e considerando que o referido processo criminal contra sua mãe, ao agir em defesa de sua filha, na tentativa de afastá-la de seus abusadores, já fora arquivado.
SOS JRS!

Infelizmente, não podemos apresentar as diversas manifestações das excelentíssimas autoridades sobre o caso em decorrência de os processos seguirem seus trâmites em segredo de justiça.

Demonstramos, no entanto, através deste documento, mais uma verdade irrefutável dos fatos, preservado os dados de identificação e considerando que o referido processo criminal contra sua mãe, ao agir em defesa de sua filha, na tentativa de afastá-la de seus abusadores, já fora arquivado.
SOS JRS!


quarta-feira, 6 de maio de 2015

PROMOTORES TENTAM ENQUADRAR PAIS DE FUNKEIROS POR EXPLORAÇÃO DE MENORES

MC Melody, de 8 anos, mudou o estilo após polêmicas. Outros cantores mirins conquistam fãs na internet com letras recheadas de sexo e palavrão

O shortinho se estendeu numa calça, o top com bojo virou uma camiseta rosa e a mão que antes levava o dedinho à boca enquanto os quadris quicavam até o chão passou a abraçar um ursinho de pelúcia. “Agora sou criança”, afirma Gabriela Abreu, de 8 anos, em um vídeo postado nas redes sociais no sábado (25) e gravado na sala de sua casa, em São Miguel Paulista. O anúncio foi feito às pressas, de forma a tentar resolver os problemas causados pela repercussão da primeira fase artística da garota, batizada de MC Melody pelo pai, Thiago Abreu, conhecido como MC Belinho. Em março, ele publicou na rede uma performance da filha filmada com o celular. A garota cantava uma composição do pai, Fale de Mim, cuja letra diz o seguinte, a certa altura: “Se é bonito ou se é feio, mas é f...ser gostosa. Fale bem ou fale mal, mas fale de mim”.

Na semana passada, Belinho foi um dos nomes mais procurados no Google no Brasil, com mais de 20 000 buscas, e o tal vídeo superou 1,7 milhão de visualizações. Muitas pessoas revoltaram-se com a barbaridade, e, no dia 17, o promotor de Justiça da Infância e Juventude do Estado de São Paulo Eduardo Dias de Souza Ferreira abriu um inquérito civil. Além de Melody, são citados outros funkeirinhos desbocados da cidade, como Matheus Sampaio (MC Pikachu), de 15 anos, Vinícius Ricardo dos Santos (MC Brinquedo), de 13, e Pedro Maia Tempester (MC Pedrinho), de 13. Ferreira quer apurar se essa turma é vítima de exploração de menores por parte dos pais, entre outros problemas. A garotada apresenta-se em casas de shows, eventos e matinês. Sim, há matinês do funk. Normalmente, são festas mensais que ocorrem no sábado ou no domingo, das 15 às 22 horas, em casas como Carioca Club, em Pinheiros, e Enfarta Madalena, na Vila Madalena.

Os ingressos custam de 30 a 80 reais, e os organizadores garantem que não servem bebida alcoólica, pois só entram adolescentes entre 12 e 17 anos. “Tocamos a versão sem os palavrões, mas a plateia sabe a letra e canta alto”, diz BetoX, promoter da festa The Choice Teen, no Carioca Club, que reúne um público de 1 000 garotos numa tarde. A próxima edição vai acontecer no sábado (16) e terá no palco MC Pedrinho e MC Tati Zaqui, de 21 anos, autora do hit Parará Tibum, uma versão apimentada do tema da Branca de Neve. O procedimento no Ministério Público deverá levar pelomenos três meses para ficar pronto. Depois, poderá transformar-se em ação judicial. Em caso de condenação, os adultos responsáveis poderão pegar entre dois e quatro anos de cadeia. Há a possibilidade de os cantores mirins passarem por medidas socioeducativas, como tratamento psicológico. Em uma hipótese extrema, os pais dos quatro artistas poderão perder a guarda dos filhos.

No mesmo dia em que foi aberto o inquérito civil, o Ministério Público do Trabalho também iniciou investigações sobre o caso, o que pode resultar na aplicação de multas às famílias dos jovens funkeiros. “Ao exporem essas crianças e adolescentes na internet e em apresentações, todos os envolvidos, incluindo pais, produtores, empresários, contratantes, os artistas com mais de 12 anos e até os proprietários dos sites, violam diversos artigos da Constituição Federal, do Código Penal, do Código Civil, do Estatuto da Criança e da Convenção dos Direitos da Criança”, explica o promotor Geraldo Rangel de França Neto, do Ministério Público da Infância e Juventude, em Santana. A exemplo de Melody, alguns bocas-sujas precoces prometem mudar de postura daqui por diante. A equipe de Pedrinho afirma que ele deverá migrar para o funk ostentação, como se anunciasse um programa de redução de danos. O empresário de MC Brinquedo tem tirado da internet os clipes mais picantes. E Pikachu vai parar com os shows e vídeos até se emancipar, aos 16 anos.


Belinho abriu os olhos: contratou um advogado, um novo produtor, pediu desculpas nas redes sociais e reapresentou a filha repaginada. Ele diz que a família encarava as performances da menina “como algo inocente, típico de uma fã mirim da cantora Anitta. “E a dupla Sandy & Junior, que começou a carreira mais cedo do que minha filha, cantando Maria Chiquinha? Já reparou nessa letra?”, questiona. Na música em questão, Junior diz: “Eu vou te cortar a cabeça, Maria Chiquinha”. Sandy responde: “Que cocê vai fazer com o resto?”. Belinho era fã da dupla na infância. Nascido em uma família pobre de São Miguel Paulista, ele começou sua carreira como cantor mirim de axé aos 6 anos e chegou a se apresentar em trios elétricos em Salvador. Aos 12, trabalhava como cobrador em ônibus clandestinos em São Paulo, quando conheceu sua esposa, um ano mais nova. Aos 14, o casal teve sua primeira filha, Isabela (hoje, com 11 anos, a menina atende por MC Bella e investe em um repertório pop). A família mora atualmente em um puxadinho na casa da sogra do rapaz. Devido à gravidez precoce da mulher, os dois não fizeram faculdade.

A mãe das meninas trabalha como supervisora de vendas, e ele largou as peruas para tentar voltar ao universo artístico. Passou por todas as ondas musicais —sertanejo, funk proibidão — e há três anos vive do ostentação. Conta que, para lançar a caçula no meio musical, parou há um mês com sua agenda (fazia sete shows mensais por um cachê de 2 000 reais cada um). O fenômeno de crianças lançadas no show biz não é novo. Na explosão do axé, por exemplo, programas deTV faziam concursos de mini-Carla Perez. “A coisa veio em um crescente e, agora, menores cantam explicitamente letras com palavrões e conteúdo sexual”,  diz Maria Stela Santos Graciani, professora de sociologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Segundo ela, o sucesso dos funkeiros mirins é fruto de uma ausência de controle dos pais, que não verificam de perto nem cuidam da evolução de seus filhos. “Hoje em dia, valorizam-se o consumismo e padrões de beleza. Não há uma preocupação de ensinar o que é correto e respeitoso na convivência em sociedade. A inversão é tamanha que os filhos passam a se responsabilizar pelo sustento dos pais”, completa.

Curiosamente, as pessoas envolvidas na onda dos“proibidinhos” usam esse mesmo argumento para tentar defender o negócio. “Brinquedo e Pikachu poderiam ser menores infratores, mas estão trabalhando, saíram da miséria e deram carros e casas a suas famílias. Aí vêm esses promotores e dizem que isso é errado?”, esbraveja Emerson Martins, dono da KL Produtora, responsável pela carreira dos meninos. A empresa funciona no Jardim Botucatu, na Zona Sul, e os novatos com potencial são garimpados no projeto Fábrica dos Deejays, que oferece aulas de música e dança, além de almoço, a quarenta pessoas. Segundo Martins, os meninos só retratam o que veem nas ruas e na televisão: palavrões, drogas, violência e sexo. Sua companhia também foi citada no inquéritodo Ministério Público, mas ele pretende continuar lançando mais talentos como esses. “Com a nossa realidade, alguém vai cantar O Barquinho, meu anjo? Não adianta embarreirar: ‘nóis’ do funk vamos dominar o Brasil!”

Exemplos de outros jovens artistas investigados pelo Ministério Público na cidade

MC Pedrinho, de 13 anos

Investigações: faz apresentações em casas noturnas por 10 000 reais cada uma e suas letras são bastante obscenas
Visualizações: mais de 7,6 milhões em três meses de sua música nova, Geometria da P...

MC Pikachu, de 15 anos

Investigação: seus pais foram citados por explorar o trabalho infantil do menino, que recebe em média 2 000 reais por show com repertório cheio de palavrões
Visualizações: mais de 7,4 milhões emdois meses de seu hit, Novinha Profissional

 MC Brinquedo, de 13 anos

Investigação: trabalho infantil com funks de apelo sexual explícito. Ganha 2 000 reais por apresentação
Visualizações: mais de 10 milhões em um mês de seu hit, Roça Roça

FONTE: VEJA SÃO PAULO

http://vejasp.abril.com.br/materia/funk-cantores-mirins-justica-mc-melody?utm_source=redesabril_vejasp&utm_medium=facebook&utm_campaign=vejasp


sábado, 2 de maio de 2015

EM PIRACANJUBA-GOIÁS: PAIS DE CRIANÇAS ABUSADAS COBRAVAM R$ 14 POR SEXO COM FILHOS, DIZ POLÍCIA

Casal é suspeito de aliciar filhos, entre 5 e 14 anos, em Piracanjuba, GO. Irmão mais velho segue apreendido suspeito de estuprar as crianças.


Casal é suspeito de aliciar filhos, entre 5 e 14 anos, em Piracanjuba, GO. Irmão mais velho segue apreendido suspeito de estuprar as crianças.

Os pais das cinco crianças que foram vítimas de abuso sexual em Piracanjuba, no sul de Goiás, foram novamente presos pela Polícia Civil suspeitos de aliciar os próprios filhos para prostituição.
Eles cobravam valores entre R$ 14 e R$ 100 para que as crianças fossem levadas a casas e chácaras, onde seriam vítimas de estupros e atos libidinosos, afirmou o delegado Vicente de Paulo, responsável pelo caso. Além dos pais das crianças, três homens foram presos suspeitos de pagar pelos “serviços” ao casal, e outro segue foragido.
O irmão mais velho das vítimas, de 17 anos, foi apreendido no último dia 11 de abril suspeito de abusar dos menores com a conivência dos pais.
Na ocasião, o adolescente confessou os crimes à polícia, mas depois disse que foi obrigado a mentir. Ele segue em um centro de internação para menores na capital.

Investigação

O delegado conta que desde o início sabia que o casal, de 33 e 59 anos, permitia que os filhos mais novos, com idades entre 5 e 14 anos, fossem abusados. Por isso, eles foram detidos na mesma ocasião que o filho mais velho, por suspeita de omissão.
No entanto, cerca de 10 dias depois, os pais foram liberados pela Justiça e passaram a responder em liberdade.

“Isso foi importante para as investigações, pois eles se sentiram tranquilos e acharam que não seriam mais pegos. Aí conseguimos encontrar mais elementos que comprovaram que eles não só sabiam que os filhos eram abusados sexualmente, mas que recebiam dinheiro por isso e intermediavam essa negociação”, explicou Paulo.
Durante as investigações, a polícia chegou até uma chácara na cidade, onde funcionava uma espécie de ponto de encontro dos clientes com as crianças.
“Além de dinheiro, o casal também recebia pagamentos em produtos. Em toda a minha carreira, esse é o caso mais escatológico que eu já investiguei”, afirmou o delegado.

Na última terça-feira (28), os policiais cumpriram mandados de prisão contra os pais e três suspeitos de pagar para abusar das crianças. Outro homem ainda é procurado.
O delegado disse que os suspeitos foram indiciados por financiamento à prostituição, pedofilia e estupro de vulnerável. Todos seguem presos em Piracanjuba.
Conseguimos encontrar mais elementos que comprovaram que eles [os pais] não só sabiam que os filhos eram abusados sexualmente, mas que recebiam dinheiro por isso e intermediavam essa negociação"
Vicente de Paulo, delegado do caso

Abusos

As vítimas – quatro meninos de 7, 10, 12 e 14 anos, e um menina, de 5 – foram levadas para um abrigo e estão sob a responsabilidade do Conselho Tutelar.
De acordo com o delegado, os familiares não podem se aproximar dos menores, que recebem auxílio psicológico. “Mas é visível que todas estão traumatizadas. Elas sofreram muito e não será fácil superar”, disse Paulo.
Segundo a investigação, o adolescente de 17 anos começou a abusar do irmão, de 14, há pelo menos 10 anos. No entanto, o menor só começou a ser investigado por outros delitos há cerca de um ano. "Ele já tinha passagem por tráfico de drogas e, há um ano, começamos a apurar também o envolvimento dele com furtos na região", disse o delegado.
Durante essa apuração, a polícia recebeu a denúncia de que ele também estuprava os irmãos. Por isso, uma equipe do Conselho Tutelar foi designada para acompanhar sigilosamente a família. Foram comprovados não apenas os atos sexuais, mas também a omissão dos pais.

Exame

"A conselheira, junto com a mãe, levou a criança menor, de 5 anos, a um médico legista. Lá, ele comprovou que a menina havia sido violentada. Mesmo assim, a mãe não esboçou nenhuma reação, agiu como se não
tivesse ocorrido nada. Nem pensou em procurar a polícia. Desde então, confirmamos que ela e o esposo consentiam com os abusos", explica.
As vítimas ainda disseram à polícia que os estupros ocorriam no quarto dos pais, quando elas voltavam da escola. Segundo o delegado, os pais deixavam o imóvel e iam caminhar nos arredores da residência.
"Os pais não explicaram o porquê dessa atitude. Na verdade, eu acho que eles têm medo do filho", conta Paulo.

FONTE: PORTAL DE NOTÍCIAS DE RONDÔNIA

http://www.ariquemesonline.com.br/noticia.asp?cod=295038&codDep=22


sexta-feira, 1 de maio de 2015

MULHER É VÍTIMA DE BOATOS NA INTERNET E RELATA DRAMA AO SER APONTADA COMO SEQUESTRADORA



A operadora de caixa Francineide Leal, de 27 anos, é uma das vítimas de boatos espalhados por meio de aplicativos de celulares e redes sociais. Em inúmeras mensagens distribuídas pelo país ela é apontada como sequestradora de crianças.   

A mulher foi casada com  José Graziano Portes Galvani (o homem que aparece ao seu lado na foto), 30 anos, preso no último dia 9 de abril, após ter sido denunciado pelo estupro da filha de 11 anos e da enteada de 9. 

Francineide Leal, após ter ciência do que acontecia, ela rompeu vínculos com ele, mas uma foto em que ambos aparecem juntos foi ‘vendida’ como sendo de um casal de sequestradores paraguaios que, supostamente, estaria na cidade da Chapada dos Guimarães (a 64 km de Cuiabá).   

A imagem, com uma legenda citando o casal de criminosos, também circulou na região Sudeste. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, o casal estaria atuando em frente a escolas.

No último dia 13 de abril, diante da repercussão da foto e das informações mentirosas,  a jovem registrou um Boletim de Ocorrências em que pede a apuração do caso.

Indignada, ela  também usou o Facebook para denunciar a situação vexatória e a conduta criminosa que lhe foi atribuída. Ela ainda solicita em sua página na rede social que as pessoas não continuem a compartilhar a mensagem.

“Parem de compartilhar isso tudo é mentira. Não sou paraguaia sou de Cuiabá esse cara ai é meu ex-marido. Ele está preso porque ele abusou da filha dele e da minha filha. Vivi com esse monstro 10 anos, e não sabia que estava morando com o próprio inimigo”, diz em trecho de uma de suas publicações.
 
Em outra postagem, ela afirma “como pode a vida da gente mudar completamente, começar do zero!!!”. A Polícia Civil vai instaurar procedimento para investigar o caso. 

FONTE:OLHAR DIRETO

http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?noticia=Mulher_e_vitima_de_boatos_na_internet_e_relata_drama_ao_ser_apontada_como_sequestradora&id=394823