domingo, 24 de janeiro de 2016

FILME MOSTRA A MONSTRUOSIDADE DA PROTEÇÃO A PADRES PEDÓFILOS


Fica-se sabendo pouco sobre a vida privada dos repórteres que investigam os casos de pedofilia acobertados pela Igreja Católica, no filme “Spotlight”. Talvez para não desviar nossa atenção do que interessa, as idas e vindas, magnificamente filmadas, da investigação em si.


A mesma preocupação em fixar-se na trama deve explicar a ausência de maiores detalhes sobre o que significava, em termos de audácia jornalística e pura coragem, enfrentar o assunto — que começou municipal antes de se tornar internacional em Boston, o epicentro de uma certa cadeia de cumplicidades (tradicional corrupção política abençoada por uma igreja conservadora e poderosa, tudo quase absolvido pela simpatia irlandesa), de cuja força só se tem pequenos vislumbres, no filme.

Foi em Boston que começou a dinastia dos Kennedy, com o patriarca Joseph, notoriamente ligado ao crime organizado e que, dizem, comprou o cargo de embaixador americano em Londres para si e, depois, a Presidência dos Estados Unidos para o filho John. Seu filho mais moço, Edward, acabou sendo um representante de outra tradição política da Nova Inglaterra, onde fica Boston: a do engajamento social. Edward deixou um respeitável currículo de esquerda, como senador. Mas Joseph Kennedy personificou como ninguém a aristocracia bostoniana, devota e criminosa, que o filme, de certa forma, poupa.

“O melhor de 'Spotlight' é que a investigação é o filme. Assim como pouco vemos vida pessoal dos investigadores, não vemos nenhum flashback com cenas de sedução de menores. Não há vilões na trama. O que vemos são as vítimas, as consequências.

O filme não precisa de monstros — a grande monstruosidade é o acobertamento. E o maior escândalo mostrado pelo filme vem no fim, nas legendas que mostram o desdobramento das revelações publicadas, e pelas quais ficamos sabendo que o cardeal banido de Boston pela sua inação diante dos crimes foi para um alto cargo no Vaticano.

por Luis Fernando Verissimo
para Zero Hora

http://www.paulopes.com.br/2016/01/filme-mostra-monstruosidade-da-protecao-aos-padres-pedofilos.html#.VqVia38wjIV

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

“MEU AVÔ ABUSOU SEXUALMENTE DA MINHA MÃE E EU SOU O RESULTADO”

A americana Rexan Jones, 23, é fruto dos anos em que sua mãe foi abusada pelo próprio pai. Após ele ser preso, sua mãe deu continuidade ao ciclo perverso abusando dela com um padrasto. Hoje, separada, é mãe de duas crianças e fundou um grupo de apoio para sobreviventes como ela


Por Kaitlin Menza da Revista Marie Claire

“Poucas pessoas conhecem a história completa da minha infância. Amigos sabem algumas partes –que fui adotada, talvez, ou que meu pais já morreram ou que me sinto mal em mutidões- mas os detalhes são sempre chocantes demais para que eu consiga contar ou alguém consiga ouvir. Estou contando agora na esperança de ajudar alguém que precise de ajuda, numa tentativa de encontrar outros sobreviventes como eu.

Eu sou um produto do incesto. Meu avô abusou sexualmente da minha mãe –filha dele- por anos, eventualmente a engravidando, e eu sou o resultado disso. Ele é meu avô e pai; seus outros sete filhos são, ao mesmo tempo, meus tios e tias e meu irmãos e irmãs.
Por anos, minha mãe, a mais velha, suportou o abuso por meio de um triste acordo com ele: ‘Faça o que quiser comigo, desde que deixe as outras em paz.’ Ela tinha 18 anos e estava grávida de mim quando descobriu que ele nunca cumpriu a promessa e foi quando fugiu.

“Por anos, minha mãe, a filha mais velha, suportou o abuso por meio de um triste acordo com o pai: ‘Faça o que quiser comigo, desde que deixe as outras em paz.’

Só então decidiu finalmente denunciar oabuso. Minha família conseguiu manter a história em segredo vivendo sempre de mudança e se isolando de qualquer tipo de vizinhança. Eles viveram em vários hotéis e nunca matriculavam os filhos em escolas. Numa estranha coincidência, minha mãe foi à polícia ao mesmo tempo que dois dos irmãos dela haviam sido encontrados após também fugirem de casa. As histórias eram tão semelhantes que os assistentes sociais ligaram os pontos.

Levou seis meses até que alguém perguntasse à minha mãe quem era o meu pai. A família mantinha a versão de que ela havia sido abusada por algum empregado de um dos hotéis, mas os assistentes sociais desconfiaram e a pressionaram até que ela admitisse que eu era filha do meu avô.

Um exame de sangue selou o destino do meu avô, que foi condenado a 20 anos de prisão por abuso sexual e incesto (ele foi solto há dois anos, mas continua fichado como estuprador –eu rastreio os passos dele todos os dias para ter certeza de que não está vivendo nas proximidades).

Infelizmente, o pesadelo não acabou depois que ele foi preso. Minha mãe começou a usar drogas e deu continuidade ao ciclo de abusos. Ela arranjou um novo namorado e me usava, ainda criança, como parte das fantasias sexuais dos dois. Ela me filmava e fotografava nessas situações e vendia imagens como pornografia infantil.

Uma das minhas primeiras lembranças é de ser colocada de castigo porque resistia ou porque havia me recusado a fazer sexo oral no namorado da minha mãe. Ela se suicidou, enforcada, no dia 7 de agosto de 1996, quando eu tinha 5 anos.

“Minha mãe começou a usar drogas e deu continuidade ao ciclo de abusos. Ela arranjou um novo namorado e me usava, ainda criança, como parte das fantasias sexuais dos dois”

Fui mandada para a casa da minha avó, que havia sido uma testemunha silenciosa dos horrores que o marido fazia. Ela também não era alguém mentalmente estável e me via como o fruto da infidelidade do marido –para ela, minha mãe era ‘a outra’. Por causa disso, me batia e agredia psicologicamente constantemente. Quando eu fazia algo de que ela não gostava, ela dizia que meu mau comportamento era porque eu era ‘filha de Satã’.

Na adolescência, minha fúria era enorme e eu encontrei refúgio em analgésicos e maconha. Fiquei grávida do meu namorado no segundo grau, quando tinha 16 anos e meu filho finalmente mudou minha vida.
Parei de beber e fumar assim que soube da gravidez e toda minha vida passou a ser dar ao bebê uma vida melhor do que a que tinha tido. Quando dei à luz, os médicos viram aquela adolescente cheia de hematomas e ligaram para o serviço social. Eu e meu filho fomos mandados para um abrigo e a assistente social que me recebeu era a mesma que tinha ajudado minha mãe e seus irmãos anos antes. Ela decidiu me adotar quando eu tinha 17.

Após isso, tive uma pequena amostra de uma vida normal. Fui a oradora da minha turma de colégio na formatura, casei com meu namorado, pai do meu filho. Tivemos outro filho e meu marido entrou para a Marinha.

“Parei de beber e fumar assim que soube que estava grávida e toda minha vida passou a ser dar ao bebê uma vida melhor do que a que tinha tido”

Mas durante todos esses anos, tive que lidar com problemas de ansiedade e o fantasma da depressão. Fui internada algum tempo após uma tentativa de suicídio. Como terapia, escrevia todo dia sobre minha vida. Coloquei tudo no papel. Até hoje leio esses relatos quando tenho dias ruins, para me lembrar o quanto já superei.

Meu marido e eu acabamos nos separando, mas eu e a nova esposa dele viramos amigas. Ela sempre me visitava no hospital e levava desenhos dos meus filhos. Tenho muitos amigos que me apoiam. Um deles, com quem divido uma casa hoje, é capaz de passar 45 minutos me acalmando quando, do nada, tenho crises de pânico.

Tenho um cachorro que é parte da minha terapia psiquiátrica. Ele é um São Bernardo fofo que é treinado para reconhecer quando estou em crise e, literalmente, se colocar na minha frente e me bloquear até que eu me acalme.  Sempre amei animais e sou voluntária em clínicas veterinárias no meu tempo livre.

HERANÇA GENÉTICA

Você deve estar se perguntando sobre minha saúde, considerando a minha herança genética complicada. Tenho um risco maior de desenvolver as doenças do lado da família do meu pai, uma vez que tenho mais do DNA dele. Já venci dois cânceres cervicais e, como minhas articulações não se desenvolveram corretamente, tenho artrite. Um médico me disse que sou uma mulher de 23 anos com um corpo de 53.

“Meus filhos são meu maior incentivo. Eles me ensinam a capacidade de ser feliz.”

Namorar alguém é muito difícil, mas eu tento. A intimidade é a parte mais complicada, emocional e sexualmente, então eu estabeleço limites, uma série de coisas que posso e não posso fazer.

Meus filhos são meu maior incentivo. Eles me ensinam a capacidade de ser feliz. Os dois têm 6 e 4 anos e tudo que sabem sobre meu passado é que a mãe era uma órfã que foi adotada. Eles me motivam a sair da cama, ir trabalhar, sorrir. Ociclo de abuso acabou em mim.

Passei tempo demais da minha vida sentindo raiva, revoltada com meu passado e ressentida com minha família. Também fiquei muito pessimista sobre a capacidade humana para o mal. Me cansei de sentir esse ódio.

Fundei um grupo de apoio para pessoas como eu, na esperança de formar uma rede de sobreviventes. Estou bem em relação ao passado, é o presente e o futuro –minha carreira, meus animais, minha esperança no amor, meus meninos lindos- que importam para mim de agora em diante.

http://www.geledes.org.br/meu-avo-abusou-sexualmente-da-minha-mae-e-eu-sou-o-resultado/#ixzz3x35CgFGB



EXCLUSIVO: DEZENAS DE PROFESSORES SÃO SUSPEITOS DE PEDOFILIA EM ESCOLAS DE SP

Crimes como estupros e assédio sexual seriam praticados no ambiente escolar



Os pais sempre esperam que seus filhos estejam seguros na escola
Lá, crianças vão aprender a ler e escrever e a virar cidadãos. Mas o perigo ronda os estabelecimentos de ensino. Além dos problemas comuns de violência em portas de colégios, hoje outro problema aflige estudantes: são frequentes os casos de professores acusados de pedofilia. Crimes como estupros, atentados violentos ao pudor e assédio sexual são praticados contra crianças e adolescentes no ambiente escolar.
Mais de 80 casos de professores acusados de pedofilia foram acompanhados nos últimos cinco anos somente pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo e pelo Apeoesp (Sindicato dos Professores no Ensino Oficial de São Paulo), segundo informações de educadores. O R7verificou ao menos 14 desses casos envolvendo docentes, por meio de boletins de ocorrências e inquéritos em delegacias, além de processos criminais na Justiça ou administrativos na Secretaria de Educação. Os acusados, na maioria dos casos, foram afastados da sala de aula.

Há denúncias diversas: professores que tiveram relações sexuais com alunas de 14 e 15 anos, até em vestiário da escola; outro levou um menino de 11 anos à sua casa para praticar abusos, outro teria dado R$ 10 a um garoto em troca de sexo oral e outros tocaram em órgãos sexuais de alunos. Há também docente que teria tentado agarrar e beijar a aluna à força ou assediado menores de idade por meio do Facebook.

A Secretaria de Educação não confirma o número de 80 denúncias citadas por educadores e diz que só pode responder sobre casos e processos específicos. O órgão do governo garante que “age com rigor em relação a todas as denúncias recebidas e que não compactua com quaisquer formas de constrangimento e de violação de direitos”.
O Sindicato dos Professores do Estado não fala sobre o assunto. A entidade tem oferecido advogados de sua equipe para defender os acusados e alega não poder abandoná-los.

ABC paulista

Em Santo André, no ABC paulista, um professor de física e matemática da Escola Estadual Clotilde Peluso foi acusado, em junho, de manter relações sexuais com a aluna A., 14 anos. Segundo a mãe da menina, identificada apenas como L., o professor costumava levar várias outras alunas menores de idade à sua casa.

— Eu já havia alertado a direção da escola de que ele estava saindo com minha filha e com outras meninas. A escola não fez nada. Foi a primeira vez que minha filha teve relação sexual e eu fiquei possessa. Isso é abuso de poder. Fui à polícia denunciar para que isso não continue acontecendo. O pior é que a direção da escola, antes desse fato acontecer, disse que não tinha problema o que vinha ocorrendo porque o professor era bonito, esse tipo de coisa acontecia, era uma fantasia e coisa passageira.

O caso foi denunciado à Delegacia da Mulher de Santo André, ao Conselho Tutelar da cidade e à direção da escola. A diretora do colégio, que se identificou apenas como Sueli, informou que o professor está afastado. Ela disse que “não aconteceu nada dentro da escola” e lá, “não há nada que desabone o professor”. Questionada se consideraria normal o professor sair ou manter relações sexuais com aluna menor de idade, ela respondeu:
— Eu desconheço qualquer coisa que tenha acontecido fora da escola.

Histórias como a de A. repetem-se em outros colégios. Professores jovens, tidos como “boa-pinta” e metidos a galã, chamam a atenção de alunas e passariam a tirar proveito da situação. O docente da Escola Clotilde Peluso se enquadraria nesse perfil, conforme a denúncia. Por tê-lo acusado, A. chegou a ser hostilizada por outras colegas, que foram à sua casa protestar. Depois, teve que mudar de colégio.

Zona leste de SP

Na Escola Estadual Sapopemba, na zona leste de São Paulo, o professor de educação física A. C. J. foi acusado de manter relações sexuais com a menina P., 14 anos, em um vestiário. Ela e uma outra colega da oitava série, R., contaram que o professor costumava atrair meninas de 12 e 14 anos ao local. Lá, segundo afirmaram, A. as beijava e abraçava e pedia para que elas o masturbassem.
O professor foi afastado da escola, respondeu a um processo criminal por causa da denúncia e foi absolvido. O juiz da 4ª Vara Criminal do Fórum da Barra Funda, região central de São Paulo, entendeu que não havia comprovação da ocorrência de ato sexual nem que teria havido violência.
O professor afirmou que as acusações “eram descabidas” e, por isso, “nada foi provado”. A mãe da jovem, que se identificou apenas como D., discordou da decisão da Justiça.
— A gente fica revoltada. Mas já sofremos muito com o caso. Era muito doloroso quando tínhamos de depor. Deixamos pra lá, para não prejudicar mais minha filha.

São Caetano

Em São Caetano do Sul, também no ABC paulista, o professor C.S., da Escola Idalina Macedo Sodré, foi indiciado em inquérito policial pela acusação de tentar agarrar e beijar à força a aluna G., de 15 anos. Segundo a estudante, o professor teria pedido para ela ir ao laboratório de química depois do final da aula para “vistar um trabalho”. Em sua defesa, o professor disse que a porta do laboratório permaneceu aberta “e dois outros alunos permaneceram na entrada”. Procurado, ele disse que não falaria sobre o assunto.
Na escola, uma professora e uma funcionária, que não quiseram se identificar, defenderam C.S.
— As alunas adolescentes costumam assediar professor.
Procurados, os pais da menina também não quiseram dar declarações.
Até diretores de colégios são denunciados. Na Escola Estadual Professora Leila Sabino, na zona sul de São Paulo, no final do ano passado, o então diretor P.M.N. foi acusado de pedir a uma aluna de 12 anos para que se exibisse em um vídeo em poses sensuais, de calcinha e sutiã. Outras garotas menores de idade também teriam sido incentivadas a posar da mesma forma.
O diretor, de acordo com a acusação, teria feito ameaças às meninas, por meio do Facebook, usando o codinome Carol. Teria ameaçado o irmão de uma delas, caso as garotas não produzissem o vídeo.  A mãe de uma das alunas, de 13 anos, que não quis se identificar protestou.
— É um absurdo acontecer uma coisa dessas dentro da escola.
Após o caso, o diretor foi afastado. 

Interior

Em Campinas, um professor da Escola Estadual Newton Oppermann foi acusado de abusar sexualmente de crianças de dez e 12 anos. Um dos alunos filmou os atos praticados na sala de computação da escola e encaminhou o vídeo para a Delegacia da Mulher na cidade.
Em Jacareí, no Vale do Paraíba, dois professores foram processados na Justiça por abusos contra menores. R. L., 41 anos, professor de química e biologia, foi acusado de manter relações sexuais com o menino M., de 11 anos. O professor teria levado o garoto para passar a tarde em sua casa, com o consentimento da avó. Ele já havia respondido a um processo em 1992 por um crime semelhante. Procurado, o professor não quis falar sobre a denúncia.
C. P., professor de português e francês, foi preso em flagrante por policiais militares, dentro de um carro. Ele estava com o garoto R.P., de12 anos, e foi acusado de atentado violento ao pudor, ao praticar sexo oral no menor, em troca de R$ 10.
Na casa do professor, policiais apreenderam um computador e uma máquina fotográfica com fotografias e vídeos pornográficos de crianças e adolescentes. O professor foi afastado das salas de aula em junho de 2011. Ele passou sete meses na cadeia e agora pede na Justiça a sua reintegração à rede de ensino.
Já o professor de geografia G.C.S., de Franco da Rocha, foi preso pela operação Carrossel, da Polícia Federal, em 2007, por manter em seu computador fotos e vídeos pornográficos de crianças e adolescentes. G. alegou que pretendia usar o material em sala de aula para “conscientizar os alunos” sobre o que é pedofilia.
— Era um trabalho, eu tentava esclarecer. Muito do que estava lá é considerado criminoso, mas é normal em outros países.
Outro caso envolve uma escola municipal: em abril do ano passado, um professor de educação física foi acusado de tocar no órgão genital do menino P., de quatro anos, na Escola Francisco Mariano de Almeida, em Capela do Alto, a cerca de 130 km de São Paulo. O garoto contou para os pais, que registraram queixa na delegacia. Os pais do garoto afirmaram que querem “esquecer o caso”.
Sobre os casos na rede estadual, a Secretaria de Educação de São Paulo informou, em nota, que a Diretoria de Ensino de Santo André instaurou apuração preliminar para apurar a conduta do professor da Escola Clotilde Peluso a fim de que “sejam tomadas as medidas cabíveis”. Em relação ao professor da Escola Estadual Newton Oppermann, de Campinas, também há um processo administrativo em andamento. O professor está preso e foi afastado do cargo, sem direito a remuneração.
Os professores R. L (de Jacareí) e A.C.J. (da zona leste de São Paulo) também responderam a processos administrativos e foram dispensados do serviço público, conforme a secretaria. A.C.J., antes dessa medida, pediu exoneração do cargo. Sobre os professores C. P. (também de Jacareí) e G.C.S. (de Franco da Rocha) e o diretor de escola na zona sul da capital P.M.N ., a secretaria informou que os três respondem a processos administrativos e desempenham interinamente atividades administrativas “nas diretorias regionais de ensino em que atuam”. A secretaria diz aguardar a conclusão desses processos para “evitar prejulgamento e outras possibilidades de prejuízo ao procedimento”.
No caso de C.S., de São Caetano, a secretaria disse que o processo administrativo foi arquivado “por falta de recursos que comprovassem as acusações”. Na polícia, esse inquérito ainda não foi concluído e o Ministério Público pediu para ouvir novamente os alunos da escola.

http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/exclusivo-dezenas-de-professores-sao-suspeitos-de-pedofilia-em-escolas-de-sp-20121006.html