domingo, 14 de abril de 2013

NAMBLA -PEDOFILIA LEGALIZADA NOS EUA


Postado por CLAUDIA SOBRAL em 4 julho 2011 às 18:45
Apesar do monitoramento do FBI, acredito serem necessárias medidas maiss duras com relação à essa pouca vergonha LEGALIZADA!!!

NAMBLA - North American Man/Boy Love Association (Associação Americana pelo Amor entre Homens e Meninos) é uma organização pouco conhecida nos EUA de ativismo pedófilo-homossexual, com base em Nova Iorque e São Francisco, que se opõe a idéia de idade mínima para uma pessoa ter relações sexuais.

A associação se considera ligada aos movimentos pela defesa dos direitos dos homossexuais, mas as principais organizações desses movimentos nos Estados Unidos negam tal ligação. As teses defendidas pela NAMBLA, e sua simples apologia, são ilegais em inúmeros países, mas sua advocacia sexual é garantida nos Estados Unidos pelo First Amendment.

Para seus críticos a NAMBLA não passa da fachada legal de uma rede de molestadores de crianças que traficam técnicas de sedução e pornografia infantil, e organizam viagens para promover o sexo ílícito. O FBI monitora suas ações há anos. Outros a consideram simplesmente uma "rede de abusadores de crianças".

ALGUMAS PÁGINAS NO FACE EM ALUSÃO À NAMBLA

http://www.facebook.com/pages/NAMBLA/154875517896182

http://pt.wikipedia.org/wiki/NAMBLA

http://www.facebook.com/pages/Nambla-North-American-ManBoy-Love-Ass...

http://www.facebook.com/pages/North-American-Man-Badger-Love-Associ...



PÁGINA REMOVA NAMBLA AGORA (EM INGLÊS)

http://www.facebook.com/pages/Remove-Nambla-Now/150574058311830?sk=...

PÁGINA PAIS CONTRA NAMBLA (EM INGLÊS)

http://www.facebook.com/pages/Parents-Against-NAMBLA/241152295956

A Associação Norte Americana de Amor entre Homens e Meninos (NAMBLA) é uma organização fundada em resposta à extrema opressão que sofrem os homens e os meninos envolvidos em relacionamentos sexuais consensuais e outros relacionamentos uns com os outros.
A NAMBLA aceita como membros todos os indivíduos simpatizantes da liberdade sexual em geral, mas principalmente do amor entre homens e meninos.
A NAMBLA se opõe fortemente às leis de consentimento sexual e outras restrições que impedem os adultos e os jovens de ter pleno prazer físico e controle sobre suas vidas.
A meta da NAMBLA é acabar com a antiga opressão contra os homens e meninos envolvidos em relacionamentos mutuamente consensuais.
A NAMBLA pretende alcançar essa meta:
Construindo uma rede de apoio para tais homens e meninos;
Educando o público acerca da natureza “benéfica” do amor entre homens e meninos;
Apoiando a liberação das pessoas de todas as idades do preconceito e opressão sexual.

OBJETIVO GERAL:
Melhorar a condição social e a imagem pública dos pedófilos; Eliminar as sanções legais contra a conduta pedófila e conscientizar o público acerca das necessidades emocionais e sexuais das crianças.
PRETENDEM ALCANÇAR ESSE OBJETIVO:
1. Buscando melhorar a imagem pública dos pedófilos mediante:
Supervisão de currículos de aulas de psicologia e educação sexual em escolas públicas, faculdades e universidades, buscando eliminar os velhos estereótipos e falsidades com relação à pedofilia e à sexualidade das crianças.
Consulta com autoridades na área de doença mental e conduta sexual humana para encorajar uma atitude compassiva para com a pedofilia.
Lobby legislativo para reduzir as sanções legais contra a conduta pedófila em particular e contra toda conduta sexual em geral, e para aumentar os direitos da criança para que ela possa decidir o que quiser.
Alianças com grupos feministas e outras organizações para estabelecer o princípio de que os objetivos de todos os grupos de liberação são essencialmente os mesmos:a eliminação de leis sexistas e autoritárias que controlam a vida humana: e que a liberação das crianças é a essência de toda liberação humana.
2. Publicação e disseminação de literatura apoiando as metas da liberação pedófila.
3. Publicação e disseminação de literatura para conscientizar o público acerca das necessidades emocionais e sexuais das crianças, principalmente à luz das pesquisas do desenvolvimento cognitivo.



terça-feira, 26 de março de 2013

PROTEGER O SEU FILHO DE ABUSO SEXUAL




As crianças são seres vulneráveis. Desde o seu nascimento que precisam ser nutridos e protegidos. Como uma ostra protege a semente da pérola através da construção de sucessivas camadas de proteção em torno dele, o papel dos pais e cuidadores que espelhos. As crianças devem ser protegidas do mundo e os graves perigos que ela abriga.

Abuso (físico ou sexual) é um problema grave. Ele pode danificar permanentemente um psiquismo da criança. A flor concurso será marcado para a vida.

Crianças de todas as origens estão em risco de estes pais assim e cuidadores precisam estar atentos para evitar qualquer desastre. Mudanças no comportamento da criança uma antipatia de um determinado indivíduo. Sangramento, erupções cutâneas nas áreas genitais, e as mudanças no padrão de falar ou agir são alguns dos sinais de alerta que os pais devem estar atentos.

Os cuidadores devem estar atentos para a criança. Se a criança teme alguém e não é capaz de elucidar as razões, não force a criança a aparecer na frente da pessoa. O agressor pode ser uma pessoa que você considera acima de qualquer suspeita para se certificar de que a criança é confortável.

Educar a criança é essencial, pois eles são as principais vítimas. A criança deve estar ciente de que certas partes do seu corpo são privadas e ninguém deve tocá-los sem o seu consentimento. Explicando a criança sobre toques bons e maus é igualmente importante. Abraçando as pessoas é bom, por exemplo, mas carícias não é. Os cuidadores e os pais precisam construir um nível de conforto com a criança que a criança sabe a quem recorrer, se ele se sente ameaçado. Emprestando um ouvido simpático é uma boa maneira de construir a ponte de comunicação.

As crianças são muito franco e sincero. Use essas qualidades para sua vantagem. Questionando a criança por que ele/ela gosta de uma determinada pessoa ou não gosta dele/dela é uma boa precaução. As crianças muitas vezes subjugar fatos como theoffender pode ter ameaçado com terríveis consequências ou seduzido-los com subornos. Falando sobre coisas em terceira pessoa (como um conhecido imaginário) é uma boa maneira que tanto o cuidador ea criança pode trocar informações. A criança vai derramar o seu coração se ele sabe que ele não está sob julgamento.

Jogando o que-se jogos é outra maneira de fazer a criança consciente e, posteriormente, condição suas respostas. Dando-lhe a chance de pensar e falar sua opinião irá aumentar a sua auto-confiança. A resposta vai lhe dar informações e fornecer um ponto de partida para a discussão interativa. O cuidador pode, então, sugerir alternativas para modificar a reação a uma auto-proteção e consciente.

Crianças quando ameaçado muitas vezes escondem. Quando atacado crianças podem fugir do local e tentar proteger eles mesmos por ocultação. A criança deve ser ensinada a chegar, nesta situação, para um lugar onde há um número de pessoas presentes. Gritando para baixo o infrator afirmando toques inapropriados em uma outra maneira de escapar.

Proteger o seu filho é em grande parte em suas próprias mãos. Exigências podem surgir, mas equipando crianças com as ferramentas para enfrentá-los vai ajudar na causa. O mundo é povoado com grandes lobos maus, que podem esconder as suas intenções maliciosas sob a roupagem de adultos cuidadores e interessados. Incutir confiança na criança que há alguém olhando por ele e educá-lo são os passos para a sua auto-protecção. O mundo é um lugar belo e maravilhoso para uma criança, tomar medidas para deixá-lo continuar assim.

http://centrodeartigos.com/conhecimento/artigo-2244663435.html

segunda-feira, 4 de março de 2013

O QUE É ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL




O abuso e a exploração sexual são crimes graves, que deixam marcas profundas nos corpos das vítimas, como lesões, contágio por doenças sexualmente transmissíveis e gravidez precoce. Mais do que isso, a violência sexual prejudica profundamente o desenvolvimento psicossocial de crianças e adolescentes, gerando problemas como estresse, depressão e baixa autoestima. É dever da família, do Estado e de toda a sociedade protegê-los.
As crianças e adolescentes “avisam” de diversas maneiras, quase sempre não verbais, as situações de maus tratos e de abuso sexual.
Veja abaixo alguns indicadores na conduta da criança/adolescente que sofreu abuso sexual:
Sinais corporais:
·         Enfermidades psicosomáticas, que são uma série de problemas de saúde sem aparente causa clínica, como dores de cabeça, erupções na pele, vômitos e outras dificuldades digestivas que têm, na realidade, fundo psicológico e emocional.
·         Doenças sexualmente transmissíveis, diagnosticadas em coceira na área genital, infecções urinárias, odor vaginal, corrimento ou outras secreções vaginais e penianas e cólicas intestinais.
·         Dificuldade de engolir devido à inflamação causada por gonorréia na garganta ou reflexo de engasgo hiperativo e vômitos (por sexo oral).
·         Dor, inchaço, lesão ou sangramento nas áreas da vagina ou ânus a ponto de causar, inclusive, dificuldade de caminhar e sentar.
·         Ganho ou perda de peso, visando afetar a atratividade do agressor.
·         Traumatismo físico ou lesões corporais, por uso de violência física.

Sinais comportamentais:
·         Medo ou pânico de certa pessoa ou sentimento generalizado de desagrado quando é deixado sozinho em algum lugar com alguém.
·         Medo do escuro ou de lugares fechados.
·         Mudanças extremas súbitas e inexplicadas no comportamento, como oscilações no humor entre retraída e extrovertida.
·         Mal estar pela sensação de modificação do corpo e confusão de idade.
·         Regressão a comportamentos infantis, como choro excessivo sem causa aparente, enurese (xixi na cama) e chupar dedos.
·         Tristeza, abatimento profundo ou depressão crônica. Fraco controle de impulsos e comportamento autodestrutivo ou suicida.
·         Baixo nível de auto-estima e excessiva preocupação em agradar os outros.
·         Vergonha excessiva, inclusive de mudar de roupa na frente de outras pessoas.
·         Culpa e autoflagelação.
·         Ansiedade generalizada, comportamento tenso, sempre em estado de alerta, fadiga.
·         Comportamento disruptivo, agressivo, raivoso, principalmente dirigido contra irmãos e um dos pais não incestuoso.
·         Alguns podem apresentar transtornos dissociativos na forma de personalidade múltipla.

Sexualidade
·         Interesse ou conhecimento súbitos e não usuais sobre questões sexuais.
·         Expressão de afeto sensualizada ou mesmo certo grau de provocação erótica, inapropriado para uma criança.
·         Desenvolvimento de brincadeiras sexuais persistentes com amigos, animais e brinquedos.
·         Masturbar-se compulsivamente
·         Relato de avanços sexuais por parentes, responsáveis e outros adultos.
·         Desenhar órgãos genitais com detalhes além de sua capacidade etária.

Hábitos, cuidados corporais e higiênicos
·         Abandono de comportamento infantil, de laços afetivos, de antigos hábitos lúdicos, de fantasias, ainda que temporariamente.
·         Mudança de hábito alimentar – perda de apetite (anorexia) ou excesso de alimentação (obesidade).
·         Padrão de sono perturbado por pesadelos freqüentes, agitação noturna, gritos, suores, provocados pelo terror de adormecer e sofrer abuso.
·         Aparência descuidada e suja pela relutância em trocar de roupa.
·         Resistência em participar de atividades físicas.
·         Frequentes fugas de casa
·         Práticas de delitos
·         Envolvimento em prostituição infanto-juvenil
·         Uso e abuso de substâncias como álcool, drogas lícitas e ilícitas.

Relacionamento social
·         Tendência ao isolamento social com poucas relações com colegas e companheiros.
·         Relacionamento entre crianças e adultos com ares de segredo e exclusão dos demais.
·         Dificuldade de confiar nas pessoas à sua volta
·         Fuga de contato físico

O surgimento de objetos pessoais, brinquedos, dinheiro e outros bens que estão além das possibilidades financeiras da crianças/adolescente e da família pode ser indicador de favorecimento e/ou aliciamento.
Fonte: Guia Escolar – Rede de Proteção à Infância – Métodos para identificação de sianis de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes – Ministério da Educação, 2004

http://www.carinhodeverdade.org.br/abuso/aspectos

sábado, 26 de janeiro de 2013

PAÍS INCENTIVA COMBATE AO ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

A exploração sexual crianças é uma das piores e mais perversas formas de violação aos Direitos Humanos. Com a aproximação do Carnaval os números de casos de abuso aumentam significativamente

 A violência sexual  contra crianças e adolescentes, principalmente entre crianças até 9 anos de idade,  é o segundo principal tipo de violência, ficando pouco atrás apenas para as notificações de negligência e abandono. Pesquisa feita pelo Ministério da Saúde mostra que, em 2011, foram registrados 14.625 notificações de violência doméstica, sexual, física e outras agressões contra crianças menores de dez anos.
Os números são do sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (Viva) do Ministério da Saúde. O Viva possibilita conhecer a frequência e a gravidade das agressões e identificar a violência doméstica, sexual e outras formas (física, sexual, psicológica e negligência/abandono).

Campanha durante o Carnaval 2013


As redes nacionais de proteção aos direitos da infância e da adolescência promovem para o Carnaval de 2013 a campanha “Brinque o Carnaval sem Brincar com os Direitos das Crianças e dos Adolescentes”. O objetivo é proteger os menores contra o trabalho infantil, a violência sexual, o tráfico para fins de exploração, entre outros tipos de violação.
Estão sendo divulgadas ilustrações com imagens de manifestações culturais e de personagens tipicamente brasileiras imagens usadas no lugar das fotos pessoais em perfis de redes sociais, em blogs ou em páginas na internet em geral.
A campanha atende ao Artigo 227 da Constituição Federal, que informa ser dever da família e da sociedade assegurar à criança e ao adolescente, entre outras coisas, o direito à dignidade, a salvo de toda forma de exploração, violência e crueldade.
De acordo com a secretária executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPeti), Isa de Oliveira, o fórum tem constatado recorrentemente a presença de crianças e adolescentes em eventos comemorativos, como o Carnaval, trabalhando como ambulantes, em quiosques e distribuindo material de divulgação.
“Grandes eventos são uma oportunidade para as famílias que trabalham na informalidade, quando, em muitos casos, as crianças acompanham para ajudar. Esse é um momento que favorece e expõe a criança a diversos tipos de situação, o que acaba propiciando a exploração ou a violência”, informou Isa.
Segundo ela, a presença de crianças e adolescentes em lixões e em locais de reciclagem é também intensificada nesses períodos. “Não podemos deixar que a falta de oportunidade e o fato de não ter onde deixar os filhos favoreçam as famílias a colocar os menores nesta situação de vulnerabilidade. É dever do poder público orientar e fiscalizar”, explicou.
Fazem parte do trabalho o FNPeti,  o Comitê Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes, a Rede Ecpat (sigla em inglês para Fim da Prostituição Infantil, da Pornografia Infantil e do Tráfico de Crianças com Finalidades Sexuais) e o Fórum Nacional de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (FNDCA).
As denúncias de casos de violação desses direitos podem ser feitas no Disque Denúncia da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), o Disque 100.

Disque 100


O serviço do Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes é coordenado e executado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.

Por meio do telefone 100, o usuário pode denunciar violências, colher informações acerca do paradeiro de crianças e adolescentes desaparecidos, tráfico de pessoas – independentemente da idade da vítima – e obter informações sobre os Conselhos Tutelares.
O serviço funciona diariamente de 8h às 22h, inclusive nos finais de semana e feriados. As denúncias recebidas são analisadas e encaminhadas aos órgãos de defesa e responsabilização, conforme a competência, em um prazo de 24h. A identidade do denunciante é mantida em absoluto sigilo.
As denúncias podem ser feitas pelos seguintes canais:
• discagem direta e gratuita do número 100;
• envio de mensagem para o e-mail:  disquedenuncia@sdh.gov.br
• na internet: www.disque100.gov.br
• ligação internacional. Fora do Brasil por meio do número: +55 61 3212.8400

Clique e acesse o relatório atualizado com informações gerais sobre o funcionamento do serviço e também dados estatísticos sobre as denúncias recebidas e os tipos de violências registradas.


Consulta pública para o plano de combate à violência sexual


Após uma década do lançamento do primeiro Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, a plataforma do novo plano está em consulta pública até a próxima  sexta-feira (25). Instituições e organizações dos setores público e privado e pessoas físicas podem propor ações e indicadores de monitoramento pela internet. A expectativa é que o novo texto seja lançado oficialmente no dia 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

De acordo com o coordenador-geral do Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, da Secretaria de Direitos Humanos, Joseleno Vieira a consulta é resultado dos debates entre o governo e organizações ligadas ao tema ao longo dos últimos anos, durante o processo de revisão do documento. Ele destacou que o primeiro plano trazia diretrizes para o enfrentamento à questão, mas ressaltou que era preciso direcionar melhor as ações práticas e específicas em uma nova versão.
O primeiro plano foi uma grande carta de intenções. À época, tínhamos clareza de que era fundamental construir políticas públicas em várias áreas, como saúde, justiça, assistência social, segurança pública, mas não tínhamos a mesma clareza em relação às ações que deveriam ser implementadas”, disse.
Vieira ressaltou que o combate à impunidade continua sendo um dos principais desafios do enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes. Ele enfatizou que a legislação brasileira vem sofrendo “alterações significativas” com o objetivo de endurecer as punições, mas lamentou que uma pequena parte dos envolvidos com esse crime sejam, de fato, penalizada.
“Hoje, o Código Penal tem um novo capítulo que trata especificamente do assunto de forma mais coerente com a realidade atual, mas não basta termos uma legislação atualizada, com definição de penas, se os autores não são levados a julgamento e punidos por terem cometido o crime”, disse.
Os interessados em contribuir com o processo de revisão do texto do  Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes  poderão acessar apágina eletrônica, clicar em “comentário” que estará disposto abaixo do item de interesse e escrever a sugestão de alteração.

O que diz o ECA?


Segundo o ECA, é considerado criança o cidadão que tem até 12 anos incompletos. Aqueles com idade entre 12 e 18 anos são adolescentes. O ECA define que crianças e adolescentes têm direito à vida, saúde, alimentação, educação, esporte, cultura e liberdade. Esses cidadãos têm direito, ainda, ao atendimento prioritário em postos de saúde e hospitais e devem receber socorro em primeiro lugar no caso de acidente de trânsito, incêndio, enchente ou qualquer situação de emergência.

Nenhuma criança ou adolescente pode sofrer maus tratos: descuido, preconceito, exploração ou violência. Os casos de suspeita ou confirmação de maus tratos devem sempre ser comunicados a um Conselho Tutelar, órgão ligado à prefeitura e formado por pessoas da comunidade. Os direitos da criança começam antes mesmo do nascimento. As gestantes devem ter bom atendimento médico na rede pública de saúde e, depois de dar à luz, têm direito a condições de trabalho adequadas para a amamentação, como horário especial e local silencioso.
A educação pela família é outro direito da criança e do adolescente. Os pais têm o dever de sustentar, guardar e educar os filhos menores, que não devem ser afastados da família só porque os pais não têm dinheiro. Se esse é o caso, a família deve ser incluída em um programa oficial de auxílio.

Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-juvenil


O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-juvenil foi criado em 18 de maio de 2000 pela Lei Federal nº 9970/00, com objetivo de mobilizar e convocar a sociedade brasileira a proteger suas crianças e adolescentes. A data foi escolhida em razão do crime conhecido como “Crime Araceli”, nome de uma menina de oito anos de idade que foi estuprada e assassinada em Vitória (ES), em 1973. Os autores desta violência nunca foram punidos.
Desde então, todos os anos a data é marcada por solenidades e apresentação de ações de órgãos públicos e da sociedade civil no combate a esta grave violação de direitos humanos.

http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2013/01/23/pais-incentiva-combate-ao-abuso-e-exploracao-sexual-contra-criancas-e-adolescentes













quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

CRIANÇAS NAS REDES SOCIAIS: PERIGO PARA TODA A FAMÍLIA


Uma lei federal americana destinada a proteger a privacidade de crianças nas redes sociais pode, inconseqüentemente, levá-las a revelar muito sobre suas vidas no Facebook. Um novo estudo mostra exemplos do quanto é difícil regular as vidas digitais de menores na web. Saiu no jornal americano The New York Times.

O Facebook proíbe crianças menores de 13 anos de fazerem parte da rede, devido ao Ato de Proteção de Privacidade de Crianças Online, ou COPPA, que requer que empresas web exijam o consentimento dos pais que desejam permitir que crianças abaixo da idade estipulada criem uma conta ou façam parte de uma rede social. Para contornar a proibição, as crianças geralmente mentem suas idades - e os pais, algumas vezes, as ajudam a mentir, mas ficam de olho no que elas postam, tornando-se seus amigos no Facebook.
De acordo com dados do Consumer Reports, existem mais de cinco milhões de crianças abaixo de 13 anos no Facebook. 

Deixar crianças controlando seus perfis na rede social pode trazer algumas conseqüências indesejáveis. O estudo, conduzido por cientistas da computação do Instituto Politécnico da Universidade de Nova York, encontrou em uma determinada escola uma pequena porção de estudantes que mentem suas idades só para conseguir criar uma conta no Facebook. O problema é que uma simples mentira pode ajudar completos estranhos a coletar dados importantes sobre a vida de um jovem e de seus colegas, colocando a privacidade de todos eles em risco.

O estudo também ilustra o paradoxo entre as leis de proteção a crianças e o que de fato acontece. Os achados mostram que os pais destas crianças se preocupam com sua privacidade e segurança, mas parecem não entender a gravidade dos riscos a que seus filhos e colegas de classe podem ser submetidos. 

O Facebook afirma, há muito tempo, que é difícil descobrir cada adolescente que mente sua idade, mas tenta proteger a privacidade de menores: quem tiver de 13 a 18 anos na rede, terá, automaticamente, suas fotos e atualizações de status liberadas apenas para amigos. No entanto, este sistema pode ser facilmente burlado se a criança se fizer passar por um adulto de 20 anos, por exemplo.

O professor de ciências da computação Keith W. Ross é um dos autores do estudo e explica que pessoas mal intencionadas podem associar sobrenomes de crianças aos de seus pais, descobrindo dados como endereço e telefone. E diz que a lei COPPA, embora tente proteger essas crianças, acaba servindo de incentivo para que elas mintam suas idades, o que torna o controle nas redes sociais ainda mais difícil.

"Em um mundo sem a lei COPPA, a maioria dos garotos e garotas seria honesta ao criar contas. Eles seriam então tratados como menores, até completarem 18 anos", ressalta o professor. "Mostramos que no mundo sem COPPA, a pessoa mal intencionada encontraria bem menos jovens estudantes, e aqueles que encontrasse teriam pouquíssimas informações a exibir". 

O modo como as crianças se comportam online é um dos assuntos que mais aborrecem os pais. Algumas pesquisas independentes mostram que os pais se preocupam com o que seus filhos escrevem na rede e como isso poderia prejudicá-los no futuro. Um estudo recente realizado pelo Pew Internet Center mostrou que a maioria dos pais, além de se preocupar, tentava ajudar seus filhos a gerenciar o conteúdo de suas informações digitais. E metade dos pais já conversou com os filhos a respeito de algo que postaram na rede.

Ainda segundo o estudo do professor Ross, os adolescentes parecem ser mais preocupados com sua privacidade que as crianças. Eles controlam com mais afinco quem é que vê suas informações na rede e dão mais atenção a medidas de segurança. 

Já um outro estudo realizado pelo Family Online Safety Institute indicou que quatro em cada cinco adolescentes já ajustaram suas configurações de privacidade em suas contas na web, incluindo a do Facebook. Dois terços restringiram acesso a suas fotos e postagens na rede.


sábado, 5 de janeiro de 2013

ABUSO SEXUAL INFANTIL – SUPERNECESSÁRIO SABER…


É difícil para a maioria das pessoas imaginar um adulto tendo prazer sexual com uma criança, mas a realidade que nos cerca cada vez mais está mostrando como isso é real, doloroso e deixa marcas severas na vida dos envolvidos.
Algumas das frequentes perguntas que surgem a respeito do assunto com suas respostas podem ajudar a esclarecer algumas questões sobre o abuso sexual infantil.

Qual a definição de abuso sexual infantil?

Muitos pensam que abuso sexual infantil é ter uma relação sexual completa com uma criança, mas a definição é muito mais ampla do que isso. Podemos caracterizar o abuso como: tocar a boca, genitais, bumbum, seios ou outras partes íntimas de uma criança com objetivo de satisfação dos desejos; forçar ou encorajar a criança a tocar um adulto de modo a satisfazer o desejo sexual. Fazer ou tentar fazer a criança se envolver em ato sexual. Forçar ou encorajar a criança a se envolver em atividades sexuais com outras crianças ou adultos. Expor a criança a ato sexual ou exibições com o propósito de estimulação ou gratificação sexual. Usar a criança em apresentação sexual como fotografia, brincadeira, filmagem ou dança, não importa se o material seja obsceno ou não.

Quais são as principais estatísticas que existem sobre o assunto?

O número de crianças e adolescentes abusados sexualmente no Brasil é cada vez maior, mas só uma minoria apresenta queixa. Isso se dá devido ao grande trauma psicológico acarretado e também porque muitas vezes o abusador mantém algum grau de parentesco com a vítima, quando não é o próprio pai ou padrasto, o que gera medo de retaliação. As estatísticas brasileiras a respeito de abuso sexual infantil estão defasadas, faltam verbas, falta preparo de quem acolhe as denúncias, faltam mais pesquisas. Em 2008, o Disque 100 recebeu cerca de 25 mil denúncias. Em 2008, a SaferNet Brasil, uma organização de combate à pornografia infantil na internet, recebeu 42.122 denúncias sobre abuso. Assim mesmo, sem muitas estatísticas, os números são alarmantes, e têm crescido a cada ano por haver mais esclarecimento sobre o assunto, por haver mais divulgação, mas também pela maior possibilidade de acesso às crianças.

De que forma a criança pode demonstrar aos pais ou responsáveis que sofreu abuso?

Os principais sinais que a criança pode mostrar e podem ser observados pelos pais, professores ou outro cuidador da criança são: conhecimento ou comportamento sexual fora do esperado. Mudanças no comportamento como perda do apetite, pesadelos, medo de dormir, se afastar das atividades rotineiras. Afastamento dos amigos. Voltar a fazer xixi na cama. Chupar o dedo. Dificuldade de concentração na escola. Medo de alguma pessoa, ou pânico de ser deixada em algum lugar ou com alguém. Comportamento agressivo ou perturbador, delinquência, fuga de casa ou prostituição. Comportamentos autoagressivos. Irritação genital ou sangramento, inchaço, dor, coceira, cortes ou arranhões na área genital, vaginal ou anal.

Qual deve ser a postura dos pais? 

Em primeiro lugar, não entrar em pânico. Muitas vezes, os pais já até tinham algum “pressentimento” sobre determinada pessoa, mas não deram a devida atenção à sua percepção. A criança pode ter medo de contar aos pais ou familiares, pois muitas vezes o abusador faz ameaças a ela ou aos seus queridos. Se a criança conseguir contar aos pais, atenção! Acreditem, dificilmente uma criança inventa histórias dessa natureza. Conforte a criança. Explique que não foi culpa dela. A culpa é do abusador e ele fez algo muito errado. Deixe a criança saber que você sente pelo que aconteceu. Fale a ela que você vai fazer de tudo para que isso não aconteça novamente. Leve a criança e a família para um aconselhamento ou terapia.

Quais as principais sequelas do abuso sexual infantil e como tratá-las?

As principais consequências são:

Confusão
 – A criança pode achar que é normal porque o abusador disse que é, mas é confuso por que ele também falou para não contar para ninguém.

Culpa
 – Por não ter feito nada para parar o abuso; porque às vezes podia sentir algo bom; sentia que recebia coisas especiais por fazer aquilo; acha que fez algo para que o abuso acontecesse; é tão má que mereceu o abuso.

Medo
 – De ter sofrido um dano físico irreparável; de ser descoberto pelos outros; de que só de olhar para ele saberão que é mau.

Raiva
 – Do abusador; de si mesma, por não parar o abuso, ou por gostar; do  pai/mãe que não a protegeu de ser abusada pelo pai/mãe; pode parecer uma criança passiva e submissa, mas está explodindo por dentro; pode descarregar sua raiva maltratando animais ou crianças menores
Perda da confiança – Nos pais; nos adultos.
Se isso aconteceu com alguma criança que você conhece, busque ajuda especializada. Leigos no assunto com frequência machucam mais do que ajudam.

Cláudia Bruscagin Schwantes

http://www.esperanca.com.br/familia/educacao-de-filhos/abuso-sexual-infantil-supernecessario-saber/


sábado, 29 de dezembro de 2012

VIOLÊNCIA-DENÚNCIAS: TODOS OS DIAS, CERCA DE 360 CRIANÇAS E ADOLESCENTES SÃO VÍTIMAS




Dados divulgados pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República mostraram que 77% das denúncias registradas por meio do Disque 100, entre janeiro e novembro deste ano, são relativas à violência contra crianças e adolescentes, o que corresponde a 120.344 casos relatados. Isso significa que, por mês, ocorreram 10.940 agressões, o que dá uma média de 364 denúncias por dia. As informações são da Agência Brasil.

Já o Disque Denúncia 181, serviço criado em 2000 pelo Instituto São Paulo contra a Violência e pelo governo paulista, por meio da Secretaria de Segurança Pública, registrou 6.603 denúncias de maus-tratos contra crianças entre janeiro e outubro deste ano em todo o estado, o que dá uma média diária de 22 denúncias. O número é superior ao do mesmo período do ano passado, quando foram registradas 6.028 denúncias.

Para Ariel de Castro Alves, presidente da Fundação Criança e vice-presidente da Comissão Especial da Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), é difícil deduzir, por esses números, se os casos de violência envolvendo crianças e adolescentes têm crescido ou se as pessoas estão denunciando mais. "É difícil medir se os casos estão aumentando. Na verdade, a sociedade está muito mais alerta e mais atuante diante de casos de abusos e de violência contra crianças e adolescentes. Isso é um fator muito positivo no país nos últimos anos. As pessoas estão denunciando mais, sendo menos coniventes e omissas".

Nenhum dos dois serviços de denúncia contabiliza quantos desses casos registrados referem-se especificamente à violência doméstica. Mas sabe-se que o número é grande. "Hoje, temos muitas vítimas de violência doméstica. De maus-tratos e de espancamento", disse Maria Aparecida Azevedo, que coordena as três casas de acolhimento da Fundação Criança, uma organização municipal focada na defesa e na garantia de direitos de crianças e adolescentes, que funciona em São Bernardo do Campo (SP).

"Os casos que chegam para nós são de abuso sexual, de criança negligenciada e abandonada e de criança queimada e espancada. Essa é a violência doméstica que está vindo para as casas de acolhimento", explicou Maria Aparecida.

A violência doméstica pode gerar traumas para as crianças e os adolescentes, disse Alves. "Muitas vezes, elas [crianças e adolescentes] são vítimas daquelas pessoas em quem confiam, que entendem ser as pessoas que cuidam delas. Por isso, há dificuldade para assimilarem uma situação desse tipo. Esse é o trauma maior. A pessoa que tinha que proteger é a que acaba violando o direito dessas crianças e adolescentes. Isso gera um trauma, uma desconfiança permanente com relação aos adultos e dificuldade depois de convivência com outras pessoas. Isso pode, muitas vezes, gerar também prejuízo no desenvolvimento educacional", disse.

Segundo Helen Vivili Santana Carmona, diretora técnica adjunta da Fundação Criança, grande parte dessa violência contra crianças e adolescentes tem como motivação principal o uso de álcool ou de drogas pelos pais. "Temos um índice grande de pais com problemas psiquiátricos e que fazem uso abusivo de álcool, que são geradores de violência", explicou.

Outro fator que contribui para a violência doméstica contra crianças e adolescentes, disse Helen, é a ineficiência do Estado. "A violência doméstica é gerada por uma ineficiência do Estado. A falta dessa rede de atendimento e de serviços, que contemple a necessidade da família, faz com que essa violência esteja aí, latente, nas famílias mais vulneráveis", acrescentou. Pela ineficiência do Estado, esclareceu Helen, entende-se a falta de uma política habitacional adequada, falta de políticas envolvendo a empregabilidade e também questões nas áreas de saúde, educação e até atendimento psicológico precário ou inexistente. "Essas famílias têm essa dificuldade financeira e isso acaba gerando outros tipos de violência. A questão financeira é geradora das demais violências. Já tivemos relatos de mães que tiveram seus filhos acolhidos por conta da questão financeira e que acabaram agredindo o filho porque ele pediu comida", contou. "O Estado precisa olhar para essas questões".

Alves citou outro motivador da violência doméstica. "O que estimula a violência é também a impunidade", disse. Para ele, todos os órgãos que trabalham com a questão envolvendo a defesa dos direitos da criança e do adolescente, `desde a denúncia no Disque 100 [federal] ou no 181 [estadual], passando pelo Conselho Tutelar, pelas delegacias, pelas promotorias ou varas especializadas" precisam funcionar e atuar de forma integrada para combater a impunidade. Também é necessário, destacou, criar, ampliar ou melhorar as redes de proteção social de atendimento familiar para prevenir os casos de violência. A ideia seria, na sua opinião, educar os pais para que possam educar seus filhos de maneira adequada.

SÃO PAULO, SP, 29 de dezembro (Folhapress) - 

http://www.jornalacidade.com.br/editorias/brasil-e-mundo/2012/12/29/violencia-denuncias-todos-os-dias-cerca-de-360-criancas-e-adolescentes-sao-vitimas.html