sexta-feira, 31 de maio de 2013

PROFESSOR: COMO AGIR DIANTE DE UM POSSÍVEL CASO DE ABUSO SEXUAL


Para a educadora italiana Rita Ippolito, há quase duas décadas no Brasil e organizadora do Guia Escolar: Métodos para identificação de sinais de abuso e a exploração sexual em crianças e adolescentes (2003), uma publicação conjunta da Secretaria Especial dos Direitos Humanos e do Ministério da Educação, a prática da cidadania passa pela escola; os professores e educadores são os protagonistas desse processo, que envolve o respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a garantia dos direitos de seus alunos. Assim, é possível que, em algum momento, o educador se depare com uma criança em situação de abuso sexual. O que fazer? A seguir, algumas breves orientações.
Suspeita – “Se o professor tem uma suspeita, é importante que ele fale com o aluno”, afirma Rita. “O primeiro interlocutor fundamental é a criança e, para isso, o educador precisa conquistar sua confiança. Afinal, se o menino ou a menina sofreu de fato um abuso, pode considerar aquele adulto também como um inimigo.”
Relato – “Uma vez que a criança deposite a confiança naquele adulto, vai contar o que está acontecendo com ela”, diz Rita. É importante que a conversa aconteça num ambiente tranquilo e seguro, sem interferência de outras pessoas. O professor deve se manter calmo, sem reações extremadas, para não influenciar o relato do aluno. “Se for necessário, deve pedir ajuda à direção da escola, sempre com discrição.”
Família – “É preciso entrar em contato com a família; mas, antes, o professor precisa ouvir da criança quais são as pessoas que ela aprova como interlocutores.”
Notificação – “Não difundir a história e agir com muita discrição, porque é um caso extremamente delicado. Também é necessário compreender exatamente o que está acontecendo com a criança”, diz Rita. “No momento em que tiver todos os indícios de que se trata mesmo de abuso, o educador deve avisar a família e notificar o Conselho Tutelar.”
Cuidado com a criança – “A criança é prioridade em toda essa história. É a parte mais vulnerável, pois passa a sentir culpa e pressão por parte da família” afirma Rita. “Muitas vezes, alguns familiares minimizam a violência à criança como se fosse um problema menor. Por exemplo: ora, como acusar o chefe da família de abuso? Por isso, a escuta, o acolhimento e a proteção do professor àquele aluno se torna muito importante. A criança se sente mais segura, se há alguém que conhece todas as minúcias de sua situação.”
Reinserção na escola – De acordo com Rita, caso a situação não tenha sido tão traumática, é possível trabalhar um programa de redução de danos para aquela criança abusada. “O histórico de abuso deve ser mantido em sigilo. É essencial respeitar a privacidade da criança. Além disso, o professor deve trabalhar a solidariedade, o respeito mútuo, compreender o tempo interno dessa criança e fazer com que ela não seja discriminada nem isolada, sendo capaz de continuar na escola e interagir normalmente com as outras crianças.”
Instituição – “O professor também precisa de suporte. Às vezes, sozinho não consegue fazer um acompanhamento adequado. Por isso, a instituição deve apoiá-lo e motivá-lo. A formação dos profissionais também se faz fundamental: saber lidar com situações de violência sexual e como atuar, a quem notificar, além de compreender o que é infância no século 21, o que diz o ECA, quais as condições sociais de seus alunos, como são suas famílias e o que fazer para garantir os direitos dessas crianças dentro da escola.”
Prevenção – Segundo Rita, é importante que as crianças e os adolescentes se conscientizem da própria sexualidade, conforme as características de cada faixa etária, e trabalhem a capacidade de falar de situações de perigo e de dizer ‘não’. “Com a orientação recebida na escola, a criança pode perceber se está sendo abusada e como ela é possível se defender”, conta. “A sexualidade precisa deixar de ser aquele monstro, aquela coisa terrível, e se tornar tema de diálogo, um assunto conversado dentro da escola de forma natural.”

http://www.childhood.org.br/professor-como-agir-diante-de-um-possivel-caso-de-abuso-sexual


terça-feira, 7 de maio de 2013

RJ: MAIORIA DAS VÍTIMAS DE ESTUPRO TEM MENOS DE 14 ANOS, DIZ RELATÓRIO


Pesquisa sobre a violência contra mulheres em 2012 mostra que mais de 50% dos estupros ocorreram em ambiente familiar


Um relatório divulgado nesta segunda-feira pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) do Rio de Janeiro apontou que a maioria das mulheres (51,4%) que foram vítimas de estupros no ano de 2012 são crianças e adolescentes de até 14 anos. O chamado "Dossiê Mulher" analisou vários tipos de crimes registrados pela Polícia Civil - entre eles homicídio, tentativa de homicídio, estupro, tentativa de estupro, lesão corporal, ameaça e violação de domicílio.
A pesquisa também aponta que a maior parte dos casos de estupro ocorreu em ambientes familiares: 51,1% das vítimas tinham relações próximas com seus agressores, sendo que em 29,7% das ocorrências as relações eram de parentesco. Ao todo, 4.993 mulheres sofreram estupros no ano passado - 82,8% do total de vítimas, que foi de 6.029.
Segundo o relatório, em 2012, há registros de uma mulher morta a cada três dias no Estado do Rio de Janeiro. Ao todo, 295 foram vítimas de homicídio doloso (com intenção de matar).
O número de mulheres vítimas de homicídio doloso (com intenção de matar) chegou a 295 no Estado do Rio de Janeiro. Dessas mulheres, a maior fatia tinha entre 18 e 34 anos - 35,7% do total. Em 24% dos casos, as mulheres conheciam o autor do crime.
Houve 58.051 registros de lesão corporal dolosa contra mulheres no ano passado. Mais da metade - 52,2% - das vítimas sofreu agressões do companheiro ou ex-companheiro. Apenas 14,8% não tinham qualquer relação com o acusado.
Os registros de ameaças contra mulheres chegaram a 55.171 em 2012. Metade delas sofreu a ameaça pelo companheiro ou ex-companheiro, e 10,4% por pais, padrastos ou parentes. Das vítimas deste delito, 15,5% não conheciam o autor.
Terra


domingo, 5 de maio de 2013

Maus tratos à criança aumentam 36%, diz estudo do HC


LEVANTAMENTO DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE SÃO PAULO REVELA TAMBÉM QUE 75% DAS VÍTIMAS AINDA NÃO COMPLETARAM 2 ANOS DE IDADE, QUE AS MÃES SÃO AS PRINCIPAIS AGRESSORAS E QUE 10% DOS CASOS SÃO DE ABUSO SEXUAL


Maus tratos à criança aumentam 36%, diz estudo do HC
 São Paulo – O número de casos de maus tratos infantis no primeiro semestre de 2010 foi 36% maior do que em igual período do ano passado. Esta é a constatação de um levantamento do Serviço Social do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo. Em 60% dos casos registrados os pais foram os agressores, sendo a mãe a que mais cometeu o crime.
Além da mãe e do pai, os agressores mais frequentes são outros membros da família, como tios, irmãos, padastros e madastras. O abuso sexual responde, em média, por 10% dos casos de violência infantil.
Até julho passado, foram atendidos 60 casos de violência infantil no HC, entre eles uma tentativa de suicídio de uma garota de 13 anos, vítima de agressão psicológica pelos pais. “Elas alegam passar mais tempo com os filhos e muitas vezes acabam descontando nas crianças as frustrações e as brigas com o companheiro”, diz o pediatra Antônio Carlos Alves Cardoso, que trabalha no Instituto da Criança e no Hospital Auxiliar de Cotoxó, também ligado ao HC.
O especialista alerta que 75% dos casos de agressão acontecem com crianças menores de dois anos. “Desse percentual, metade é menor de um ano, fase na qual a criança ainda não consegue se expressar ou se defender”, observa o médico.
De acordo com a sua tese de doutorado, mais de 90% das crianças que sofrem agressão terão seqüelas físicas ou psicológicas. “Quanto mais nova for a criança agredida, maior a chance da sequela ser grave”, relata. Os meninos são as maiores vítimas da chamada “síndrome do bebê chacoalhado” porque têm mais cólicas e choram muito.
A equipe de saúde multidisciplinar do Instituto da Criança, que inclui médicos, enfermeiras, assistentes sociais e psicólogos, é treinada para diferenciar uma violência de um possível acidente. “O atendimento deve ser bem detalhado, porque 60% das vítimas voltarão a ser agredidas”, alerta Cardoso.
Mudanças repentinas de comportamento das crianças são fortes indícios de que elas podem estar sofrendo algum trauma. “É fundamental ficar atento a essas alterações, como dificuldades de se alimentar e dormir, ou introspecção, timidez e passividade exagerada”, destaca o médico, acrescentando que, às vezes, as pessoas nem desconfiam dos verdadeiros agressores. “Pequenos detalhes que as crianças emitem podem ser fundamentais para evitar uma tragédia, pois estatísticas mostram que 5% das vítimas de maus tratos acabam morrendo na mão dos agressores”.


domingo, 28 de abril de 2013

COMO DENUNCIAR PERFIS FALSOS NO FACEBOOK



Com a expansão de redes sociais como o Facebook, é cada vez mais comum as solicitações de amizade por parte de desconhecidos. 

Desconhecidos esses que muitas vezes se escondem atrás de perfis falsos com o objetivo de ocultar suas verdadeiras identidades e intenções. São os chamados fakes, perfis enganosos que colocam em risco aqueles que aceitam suas solicitações de amizade.

De acordo com o Informe de Risco Operacional, documento submetido à Nasdaq pelo Facebook, a empresa afirma que entre 5% a 6% de contas do Facebook são fakes ou duplicadas, o que representa 955 milhões de contas.

Embora só seja considerado crime quando uma pessoa se faz passar por outra para tirar vantagens para si ou para outrem, um fake pode representar um perigo para aqueles que aceitam sua solicitação de amizade. Por isso, apesar de não existir uma regra geral para identificar esses perfis, e seja cada vez mais difícil combatê-los, alguns cuidados podem ser tomados. 

Adicionar pessoas próximas já conhecidas, manter contatos por outros meios além das redes sociais e manter-se atualizado sobre os golpes recorrentes são alguns cuidados que devem ser observados.

Quem se deparar com uma solicitação de amizade de um perfil fake pode fazer uma denúncia ao próprio Facebook, utilizando os passos disponibilizados. Entretanto, um dos problemas nesse sentido é a morosidade da empresa em tomar alguma atitude. 

De acordo com Thiago Tavares, presidente da ONG Safernet Brasil, embora o procedimento correto seja o de reportar ao Facebook, “o serviço de suporte da empresa tem sido severamente criticado por deixar no ar páginas e conteúdos que violem os direitos humanos”.

Como denunciar no Facebook?

No caso de denúncias simples, basta seguir os seguintes passos:

1.   Acesse o perfil que considera falso;

2.   Em seguida, no local onde diz MENSAGEM, clique na seta e em seguida clique em DENUNCIAR PÁGINA. Depois disso, uma janela com várias opções vai aparecer;

3.   Depois de selecionar o tipo de denúncia, clique em CONTINUAR;

4.   Finalmente, dependendo da opção que escolher, uma última janela irá aparecer. Clique no item que julgar adequado e depois em CONTINUAR.

Se a denúncia se referir a um assunto específico, basta acessar este link do Facebook  (https://www.facebook.com/report/) e seguir os passos indicados. Nesses casos, a denúncia será analisada pela equipe responsável pela rede social, que decidirá pela exclusão ou não do perfil ou da imagem.




domingo, 14 de abril de 2013

NAMBLA -PEDOFILIA LEGALIZADA NOS EUA


Postado por CLAUDIA SOBRAL em 4 julho 2011 às 18:45
Apesar do monitoramento do FBI, acredito serem necessárias medidas maiss duras com relação à essa pouca vergonha LEGALIZADA!!!

NAMBLA - North American Man/Boy Love Association (Associação Americana pelo Amor entre Homens e Meninos) é uma organização pouco conhecida nos EUA de ativismo pedófilo-homossexual, com base em Nova Iorque e São Francisco, que se opõe a idéia de idade mínima para uma pessoa ter relações sexuais.

A associação se considera ligada aos movimentos pela defesa dos direitos dos homossexuais, mas as principais organizações desses movimentos nos Estados Unidos negam tal ligação. As teses defendidas pela NAMBLA, e sua simples apologia, são ilegais em inúmeros países, mas sua advocacia sexual é garantida nos Estados Unidos pelo First Amendment.

Para seus críticos a NAMBLA não passa da fachada legal de uma rede de molestadores de crianças que traficam técnicas de sedução e pornografia infantil, e organizam viagens para promover o sexo ílícito. O FBI monitora suas ações há anos. Outros a consideram simplesmente uma "rede de abusadores de crianças".

ALGUMAS PÁGINAS NO FACE EM ALUSÃO À NAMBLA

http://www.facebook.com/pages/NAMBLA/154875517896182

http://pt.wikipedia.org/wiki/NAMBLA

http://www.facebook.com/pages/Nambla-North-American-ManBoy-Love-Ass...

http://www.facebook.com/pages/North-American-Man-Badger-Love-Associ...



PÁGINA REMOVA NAMBLA AGORA (EM INGLÊS)

http://www.facebook.com/pages/Remove-Nambla-Now/150574058311830?sk=...

PÁGINA PAIS CONTRA NAMBLA (EM INGLÊS)

http://www.facebook.com/pages/Parents-Against-NAMBLA/241152295956

A Associação Norte Americana de Amor entre Homens e Meninos (NAMBLA) é uma organização fundada em resposta à extrema opressão que sofrem os homens e os meninos envolvidos em relacionamentos sexuais consensuais e outros relacionamentos uns com os outros.
A NAMBLA aceita como membros todos os indivíduos simpatizantes da liberdade sexual em geral, mas principalmente do amor entre homens e meninos.
A NAMBLA se opõe fortemente às leis de consentimento sexual e outras restrições que impedem os adultos e os jovens de ter pleno prazer físico e controle sobre suas vidas.
A meta da NAMBLA é acabar com a antiga opressão contra os homens e meninos envolvidos em relacionamentos mutuamente consensuais.
A NAMBLA pretende alcançar essa meta:
Construindo uma rede de apoio para tais homens e meninos;
Educando o público acerca da natureza “benéfica” do amor entre homens e meninos;
Apoiando a liberação das pessoas de todas as idades do preconceito e opressão sexual.

OBJETIVO GERAL:
Melhorar a condição social e a imagem pública dos pedófilos; Eliminar as sanções legais contra a conduta pedófila e conscientizar o público acerca das necessidades emocionais e sexuais das crianças.
PRETENDEM ALCANÇAR ESSE OBJETIVO:
1. Buscando melhorar a imagem pública dos pedófilos mediante:
Supervisão de currículos de aulas de psicologia e educação sexual em escolas públicas, faculdades e universidades, buscando eliminar os velhos estereótipos e falsidades com relação à pedofilia e à sexualidade das crianças.
Consulta com autoridades na área de doença mental e conduta sexual humana para encorajar uma atitude compassiva para com a pedofilia.
Lobby legislativo para reduzir as sanções legais contra a conduta pedófila em particular e contra toda conduta sexual em geral, e para aumentar os direitos da criança para que ela possa decidir o que quiser.
Alianças com grupos feministas e outras organizações para estabelecer o princípio de que os objetivos de todos os grupos de liberação são essencialmente os mesmos:a eliminação de leis sexistas e autoritárias que controlam a vida humana: e que a liberação das crianças é a essência de toda liberação humana.
2. Publicação e disseminação de literatura apoiando as metas da liberação pedófila.
3. Publicação e disseminação de literatura para conscientizar o público acerca das necessidades emocionais e sexuais das crianças, principalmente à luz das pesquisas do desenvolvimento cognitivo.



terça-feira, 26 de março de 2013

PROTEGER O SEU FILHO DE ABUSO SEXUAL




As crianças são seres vulneráveis. Desde o seu nascimento que precisam ser nutridos e protegidos. Como uma ostra protege a semente da pérola através da construção de sucessivas camadas de proteção em torno dele, o papel dos pais e cuidadores que espelhos. As crianças devem ser protegidas do mundo e os graves perigos que ela abriga.

Abuso (físico ou sexual) é um problema grave. Ele pode danificar permanentemente um psiquismo da criança. A flor concurso será marcado para a vida.

Crianças de todas as origens estão em risco de estes pais assim e cuidadores precisam estar atentos para evitar qualquer desastre. Mudanças no comportamento da criança uma antipatia de um determinado indivíduo. Sangramento, erupções cutâneas nas áreas genitais, e as mudanças no padrão de falar ou agir são alguns dos sinais de alerta que os pais devem estar atentos.

Os cuidadores devem estar atentos para a criança. Se a criança teme alguém e não é capaz de elucidar as razões, não force a criança a aparecer na frente da pessoa. O agressor pode ser uma pessoa que você considera acima de qualquer suspeita para se certificar de que a criança é confortável.

Educar a criança é essencial, pois eles são as principais vítimas. A criança deve estar ciente de que certas partes do seu corpo são privadas e ninguém deve tocá-los sem o seu consentimento. Explicando a criança sobre toques bons e maus é igualmente importante. Abraçando as pessoas é bom, por exemplo, mas carícias não é. Os cuidadores e os pais precisam construir um nível de conforto com a criança que a criança sabe a quem recorrer, se ele se sente ameaçado. Emprestando um ouvido simpático é uma boa maneira de construir a ponte de comunicação.

As crianças são muito franco e sincero. Use essas qualidades para sua vantagem. Questionando a criança por que ele/ela gosta de uma determinada pessoa ou não gosta dele/dela é uma boa precaução. As crianças muitas vezes subjugar fatos como theoffender pode ter ameaçado com terríveis consequências ou seduzido-los com subornos. Falando sobre coisas em terceira pessoa (como um conhecido imaginário) é uma boa maneira que tanto o cuidador ea criança pode trocar informações. A criança vai derramar o seu coração se ele sabe que ele não está sob julgamento.

Jogando o que-se jogos é outra maneira de fazer a criança consciente e, posteriormente, condição suas respostas. Dando-lhe a chance de pensar e falar sua opinião irá aumentar a sua auto-confiança. A resposta vai lhe dar informações e fornecer um ponto de partida para a discussão interativa. O cuidador pode, então, sugerir alternativas para modificar a reação a uma auto-proteção e consciente.

Crianças quando ameaçado muitas vezes escondem. Quando atacado crianças podem fugir do local e tentar proteger eles mesmos por ocultação. A criança deve ser ensinada a chegar, nesta situação, para um lugar onde há um número de pessoas presentes. Gritando para baixo o infrator afirmando toques inapropriados em uma outra maneira de escapar.

Proteger o seu filho é em grande parte em suas próprias mãos. Exigências podem surgir, mas equipando crianças com as ferramentas para enfrentá-los vai ajudar na causa. O mundo é povoado com grandes lobos maus, que podem esconder as suas intenções maliciosas sob a roupagem de adultos cuidadores e interessados. Incutir confiança na criança que há alguém olhando por ele e educá-lo são os passos para a sua auto-protecção. O mundo é um lugar belo e maravilhoso para uma criança, tomar medidas para deixá-lo continuar assim.

http://centrodeartigos.com/conhecimento/artigo-2244663435.html

segunda-feira, 4 de março de 2013

O QUE É ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL




O abuso e a exploração sexual são crimes graves, que deixam marcas profundas nos corpos das vítimas, como lesões, contágio por doenças sexualmente transmissíveis e gravidez precoce. Mais do que isso, a violência sexual prejudica profundamente o desenvolvimento psicossocial de crianças e adolescentes, gerando problemas como estresse, depressão e baixa autoestima. É dever da família, do Estado e de toda a sociedade protegê-los.
As crianças e adolescentes “avisam” de diversas maneiras, quase sempre não verbais, as situações de maus tratos e de abuso sexual.
Veja abaixo alguns indicadores na conduta da criança/adolescente que sofreu abuso sexual:
Sinais corporais:
·         Enfermidades psicosomáticas, que são uma série de problemas de saúde sem aparente causa clínica, como dores de cabeça, erupções na pele, vômitos e outras dificuldades digestivas que têm, na realidade, fundo psicológico e emocional.
·         Doenças sexualmente transmissíveis, diagnosticadas em coceira na área genital, infecções urinárias, odor vaginal, corrimento ou outras secreções vaginais e penianas e cólicas intestinais.
·         Dificuldade de engolir devido à inflamação causada por gonorréia na garganta ou reflexo de engasgo hiperativo e vômitos (por sexo oral).
·         Dor, inchaço, lesão ou sangramento nas áreas da vagina ou ânus a ponto de causar, inclusive, dificuldade de caminhar e sentar.
·         Ganho ou perda de peso, visando afetar a atratividade do agressor.
·         Traumatismo físico ou lesões corporais, por uso de violência física.

Sinais comportamentais:
·         Medo ou pânico de certa pessoa ou sentimento generalizado de desagrado quando é deixado sozinho em algum lugar com alguém.
·         Medo do escuro ou de lugares fechados.
·         Mudanças extremas súbitas e inexplicadas no comportamento, como oscilações no humor entre retraída e extrovertida.
·         Mal estar pela sensação de modificação do corpo e confusão de idade.
·         Regressão a comportamentos infantis, como choro excessivo sem causa aparente, enurese (xixi na cama) e chupar dedos.
·         Tristeza, abatimento profundo ou depressão crônica. Fraco controle de impulsos e comportamento autodestrutivo ou suicida.
·         Baixo nível de auto-estima e excessiva preocupação em agradar os outros.
·         Vergonha excessiva, inclusive de mudar de roupa na frente de outras pessoas.
·         Culpa e autoflagelação.
·         Ansiedade generalizada, comportamento tenso, sempre em estado de alerta, fadiga.
·         Comportamento disruptivo, agressivo, raivoso, principalmente dirigido contra irmãos e um dos pais não incestuoso.
·         Alguns podem apresentar transtornos dissociativos na forma de personalidade múltipla.

Sexualidade
·         Interesse ou conhecimento súbitos e não usuais sobre questões sexuais.
·         Expressão de afeto sensualizada ou mesmo certo grau de provocação erótica, inapropriado para uma criança.
·         Desenvolvimento de brincadeiras sexuais persistentes com amigos, animais e brinquedos.
·         Masturbar-se compulsivamente
·         Relato de avanços sexuais por parentes, responsáveis e outros adultos.
·         Desenhar órgãos genitais com detalhes além de sua capacidade etária.

Hábitos, cuidados corporais e higiênicos
·         Abandono de comportamento infantil, de laços afetivos, de antigos hábitos lúdicos, de fantasias, ainda que temporariamente.
·         Mudança de hábito alimentar – perda de apetite (anorexia) ou excesso de alimentação (obesidade).
·         Padrão de sono perturbado por pesadelos freqüentes, agitação noturna, gritos, suores, provocados pelo terror de adormecer e sofrer abuso.
·         Aparência descuidada e suja pela relutância em trocar de roupa.
·         Resistência em participar de atividades físicas.
·         Frequentes fugas de casa
·         Práticas de delitos
·         Envolvimento em prostituição infanto-juvenil
·         Uso e abuso de substâncias como álcool, drogas lícitas e ilícitas.

Relacionamento social
·         Tendência ao isolamento social com poucas relações com colegas e companheiros.
·         Relacionamento entre crianças e adultos com ares de segredo e exclusão dos demais.
·         Dificuldade de confiar nas pessoas à sua volta
·         Fuga de contato físico

O surgimento de objetos pessoais, brinquedos, dinheiro e outros bens que estão além das possibilidades financeiras da crianças/adolescente e da família pode ser indicador de favorecimento e/ou aliciamento.
Fonte: Guia Escolar – Rede de Proteção à Infância – Métodos para identificação de sianis de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes – Ministério da Educação, 2004

http://www.carinhodeverdade.org.br/abuso/aspectos