Lembrando que a educação sexual deve fazer parte do
cotidiano do lar e da escola no processo de prevenção, a criança precisa
construir alguns conceitos básicos de proteção. Você pode se orientar por 5
ideias simples. Ela deverá ser capaz de:
·
Entender que tem controle e é dona do seu próprio
corpo.
·
Compreender que tem o direito de recusar toques e
carinhos, por mais inocentes que estes sejam.
·
Saber nomear todas as partes do corpo, incluindo as
partes íntimas, seja pelo nome científico ou pelos apelidos familiares.
·
Diferenciar TOQUE DO SIM e TOQUE DO NÃO (ver livro),
levando em conta as circunstâncias de necessidade de cuidados de
saúde e higiene.
·
Identificar pessoas de confiança de sua convivência
ou fora dela, caso precise de ajuda em situações de
abuso sexual.
O que
fazer se eu suspeitar que a criança sofreu violência sexual?
Em caso de suspeita, você pode procurar a ajuda de
um profissional capacitado (psicólogo, médico, assistente social), do Conselho
Tutelar da sua cidade ou da delegacia. Lembre-se que a denúncia ou notificação
deve ser feita em caso de SUSPEITA. A investigação e/ou confirmação não é
realizada pelos pais ou educadores, devendo os órgãos responsáveis se ocuparem
disso.
Se a criança
contar para você, procure ouvi-la. Tente mostrar um semblante acolhedor e
enfatize que você acredita na criança, deixando bem claro que ela não é culpada
por qualquer coisa que tenha sido obrigada ou tenha aceitado fazer.
Em seguida, você pode procurar ajuda nas seguintes
instâncias:
·
Conselho Tutelar da sua cidade
·
Disque 100
·
Ministério Público - Disque 127
·
Delegacia da Infância e Adolescência da sua cidade
FONTE: PIPO E FIFI
http://www.pipoefifi.org.br/proteja.html
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