sexta-feira, 7 de junho de 2013

VÍTIMAS DA PEDOFILIA

As consequências do abuso sexual infantil apresentam sintomas que podem aparecer em várias fases da vida

Este artigo colocará em discussão os danos psíquicos e emocionais decorrentes do abuso sexual infantil, com sintomas que podem aparecer na infância, adolescência ou na idade adulta.
É fato muito raro que as crianças ou os adolescentes, que tenham sido ou estejam sendo molestados sexualmente por um adulto, demonstrem ter a consciência do que está ocorrendo e procurem a ajuda de um adulto, seja um familiar, educador ou alguém com quem tenham um vínculo, com o intuito de denunciar os abusos de que estão sendo vítimas. Comumente tendem a guardar segredo, principalmente se o pedófilo for um parente, tal como pai, irmão, primo, padrasto ou um amigo que mantenha um forte vínculo de confiança com os pais.
Na mente infantil, que ainda está em desenvolvimento, o fato traumático, consequente do abuso sexual, e a necessidade da manutenção do segredo acarretam uma situação de forte angústia e alterações do comportamento. Isso acontece devido à incapacidade de um psiquismo em desenvolvimento, que é o da criança, poder elaborar o trauma emocional causado pela situação do abuso de que foi vítima.

O trauma emocional, não elaborado, aparecerá mais tarde, na vida dos indivíduos que foram vítimas desse tipo de abuso, sob a forma de sintomas e alterações do funcionamento psíquico das mais variadas formas, tais como: 

• Acentuado rebaixamento da autoestima, que se expressa sob a forma de descrença em si mesmo e grande dificuldade para reconhecer e valorizar seus potenciais afetivos e intelectuais.

• O rebaixamento da autoestima abre caminho para o surgimento de sintomas de depressão emocional, o que aumentará a descrença do indivíduo em si mesmo.

• A pessoa descrente de si mesma e, por consequência, descrente dos outros, desenvolve um profundo sentimento de desamparo afetivo, que, quando associado a sintomas depressivos, tende a gerar sentimentos de desesperança e ansiedade. 

• Os sentimentos de desesperança, desamparo e ansiedade, frequentemente, ocasionam crises de Ansiedade tipo Pânico ou, em muitos casos, a Síndrome do Pânico, que leva esses indivíduos a procurarem por ajuda psiquiátrica e ou psicoterápica, para resolverem o drama interno e o sofrimento psíquico de que são vítimas.

Além do que foi descrito, o trabalho psíquico com adultos que foram sexualmente abusados na infância, tem mostrado, com frequência, o fato de que essas pessoas, apresentando dificuldades para estabelecerem vínculos afetivos, tendem a se ligar a pessoas com graus de sadismo, que, de alguma maneira, reproduzem nos relacionamentos afetivos situações de violência física ou psíquica, humilhação, desprezo e desconsideração, para falar das mais frequentes, o que nos leva à indagação: Até que ponto esses adultos de que estamos falando, que sofreram com essa prática, ao se ligarem a pessoas que os maltratem, cometendo, inclusive, atos de abuso, não estão tentando resolver, psiquicamente, a situação da qual foram vítimas um dia, ou seja, o próprio abuso sexual?

Remo Rotella Jr. é médico psiquiatra e psicanalista. Membro da Associação Brasileira de Psiquiatria e da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo.

http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/89/vitimas-da-pedofilia-as-consequencias-do-abuso-sexual-infantil-290529-1.asp

NAS AMARRAS DO MEDO

Pesquisa conduzida com profissionais da rede pública de saúde mostra que mais da metade deles não notifica casos de violência infantil.


De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, todo profissional de saúde é obrigado a notificar os casos de violência, mesmo que seja uma leve suspeita.
Percentual inquietante: 68% dos profissionais de saúde não notificam casos de violência a menores, contrariando o que determina o Estatuto da Criança e do Adolescente. Apesar de não precisarem se identificar ou sequer comprovar a suspeita para fazer uma denúncia, a maioria libera as crianças agredidas sem qualquer intervenção.
É o que mostra pesquisa feita com 107 profissionais da rede pública de saúde de Olinda (PE). Dos 86% que já suspeitaram de violênciapelo menos uma vez, somente 36,4% notificaram. A pergunta central é por quê?
Foi a partir dessa indagação que o cirurgião-dentista João Luís da Silva, da Universidade Federal de Pernambuco, realizou o estudo, baseado em entrevistas a cirurgiões-dentistas, médicos e enfermeiros da Estratégia Saúde da Família (ESF) de Olinda.
Entre outubro de 2011 e fevereiro de 2012, ele endereçou 50 questões (por meio de questionário e entrevista) aos profissionais, não só sobre suas suspeitas e notificações, mas também se já haviam sido vítimas de violência em alguma época da vida, participado de discussões sobre o tema ou feito cursos em saúde coletiva.
O pesquisador relata que os profissionais de saúde reconhecem a enorme importância da notificação, mas se rendem ao medo de sofrer consequências. “Represálias e ameaças do agressor, fora e dentro do ambiente de trabalho, são as principais amarras dos profissionais”, observa. Ele constatou, no entanto, que aqueles que já fizeram uma denúncia não foram procurados depois. 
 Além do medo, foram apontados outros fatores que impedem a ação. “A falta de articulação dos postos de saúde com outros setores responsáveis, a burocracia do processo e a falta de retorno por parte desses setores foram queixas presentes nas entrevistas”, conta Silva.

SAÚDE ALÉM DA CLÍNICA


O interesse do pesquisador pelo tema surgiu de sua própria experiência. Quando cursava o último período da graduação em odontologia, atendeu no estágio um garoto de oito anos com traumatismo dentário. O menino disse que tinha se machucado ao fugir de um ataque violento da mãe, que o espancava frequentemente. A mãe, porém, alegava que tinha sido um acidente.
“Fiquei muito perturbado com a situação e perguntei à minha orientadora o que poderia fazer pela criança, além de tratar a lesão. Esperava algum direcionamento para lidar também com a questão da violência”, conta Silva. “Mas ela disse que não se podia fazer mais nada, que aquilo já não era da nossa competência. Essa situação me inquietou muito.”
Silva começou aí a pesquisar a legislação existente sobre como os profissionais de saúde devem agir diante de um caso de violência contra menores. “Descobri que pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, todo profissional de saúde é obrigado a notificar os casos de violência, mesmo que seja uma leve suspeita”, diz.
Durante seu mestrado, resolveu ouvir os profissionais de saúde para saber como agem frente a essa situação. “Quis lhes dar voz para que os gestores de saúde possam conhecer e atuar sobre as dificuldades encontradas quando eles decidem notificar situações de violência, melhorando assim o cuidado geral”, justifica.

DIRETRIZES DE NOTIFICAÇÃO


Muitos profissionais de saúde que testemunharam violência contra crianças não sabem como nem a quem fazer a denúncia. Segundo Silva, o tema da violência não é abordado na graduação, mas só na pós-graduação em saúde coletiva ou em oficinas promovidas por alguns serviços de saúde. “A cidade de Olinda já faz esse trabalho de sensibilização com os profissionais da rede pública. Por isso escolhi estudá-los”, diz o pesquisador.
As perguntas foram baseadas na ficha de notificação elaborada pelo Ministério da Saúde e distribuída a todos os postos da rede pública do país. No formulário, o profissional encarregado de notificar preenche o tipo de violência sob suspeita, o meio de agressão, o tipo de lesão causada e os dados pessoais do paciente.
Dali a ficha segue para a Secretaria Municipal de Saúde e para o Conselho Tutelar, que encaminhará o menor para outras instâncias (hospitais, psicólogos, delegacias ou casas de abrigo). A denúncia também segue para as Delegacias de Proteção da Criança e do Adolescente, que investigarão o caso.
O profissional não precisa se identificar, mas a Secretaria de Saúde exige o carimbo e o código da unidade de saúde, o que inibe a maioria deles, já que temem represálias também aos colegas e agentes comunitários que vivem nas áreas atendidas.
Apesar das grandes dificuldades que o sistema ainda precisa enfrentar, a obrigatoriedade da notificação reconhece a violência como um problema de saúde pública. Silva acredita que a sensibilização em relação a essa questão amplia a visão do profissional de saúde, que não deve ser apenas clínica. “Mas há de se analisar se é prudente e justo obrigar a notificação num cenário onde muitas vezes não há amparo e auxílio aos profissionais”, pondera o autor.

Camille Dornelles
Ciência Hoje/ RJ
Texto originalmente publicado na CH 303 (maio de 2013).


sexta-feira, 31 de maio de 2013

PROFESSOR: COMO AGIR DIANTE DE UM POSSÍVEL CASO DE ABUSO SEXUAL


Para a educadora italiana Rita Ippolito, há quase duas décadas no Brasil e organizadora do Guia Escolar: Métodos para identificação de sinais de abuso e a exploração sexual em crianças e adolescentes (2003), uma publicação conjunta da Secretaria Especial dos Direitos Humanos e do Ministério da Educação, a prática da cidadania passa pela escola; os professores e educadores são os protagonistas desse processo, que envolve o respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a garantia dos direitos de seus alunos. Assim, é possível que, em algum momento, o educador se depare com uma criança em situação de abuso sexual. O que fazer? A seguir, algumas breves orientações.
Suspeita – “Se o professor tem uma suspeita, é importante que ele fale com o aluno”, afirma Rita. “O primeiro interlocutor fundamental é a criança e, para isso, o educador precisa conquistar sua confiança. Afinal, se o menino ou a menina sofreu de fato um abuso, pode considerar aquele adulto também como um inimigo.”
Relato – “Uma vez que a criança deposite a confiança naquele adulto, vai contar o que está acontecendo com ela”, diz Rita. É importante que a conversa aconteça num ambiente tranquilo e seguro, sem interferência de outras pessoas. O professor deve se manter calmo, sem reações extremadas, para não influenciar o relato do aluno. “Se for necessário, deve pedir ajuda à direção da escola, sempre com discrição.”
Família – “É preciso entrar em contato com a família; mas, antes, o professor precisa ouvir da criança quais são as pessoas que ela aprova como interlocutores.”
Notificação – “Não difundir a história e agir com muita discrição, porque é um caso extremamente delicado. Também é necessário compreender exatamente o que está acontecendo com a criança”, diz Rita. “No momento em que tiver todos os indícios de que se trata mesmo de abuso, o educador deve avisar a família e notificar o Conselho Tutelar.”
Cuidado com a criança – “A criança é prioridade em toda essa história. É a parte mais vulnerável, pois passa a sentir culpa e pressão por parte da família” afirma Rita. “Muitas vezes, alguns familiares minimizam a violência à criança como se fosse um problema menor. Por exemplo: ora, como acusar o chefe da família de abuso? Por isso, a escuta, o acolhimento e a proteção do professor àquele aluno se torna muito importante. A criança se sente mais segura, se há alguém que conhece todas as minúcias de sua situação.”
Reinserção na escola – De acordo com Rita, caso a situação não tenha sido tão traumática, é possível trabalhar um programa de redução de danos para aquela criança abusada. “O histórico de abuso deve ser mantido em sigilo. É essencial respeitar a privacidade da criança. Além disso, o professor deve trabalhar a solidariedade, o respeito mútuo, compreender o tempo interno dessa criança e fazer com que ela não seja discriminada nem isolada, sendo capaz de continuar na escola e interagir normalmente com as outras crianças.”
Instituição – “O professor também precisa de suporte. Às vezes, sozinho não consegue fazer um acompanhamento adequado. Por isso, a instituição deve apoiá-lo e motivá-lo. A formação dos profissionais também se faz fundamental: saber lidar com situações de violência sexual e como atuar, a quem notificar, além de compreender o que é infância no século 21, o que diz o ECA, quais as condições sociais de seus alunos, como são suas famílias e o que fazer para garantir os direitos dessas crianças dentro da escola.”
Prevenção – Segundo Rita, é importante que as crianças e os adolescentes se conscientizem da própria sexualidade, conforme as características de cada faixa etária, e trabalhem a capacidade de falar de situações de perigo e de dizer ‘não’. “Com a orientação recebida na escola, a criança pode perceber se está sendo abusada e como ela é possível se defender”, conta. “A sexualidade precisa deixar de ser aquele monstro, aquela coisa terrível, e se tornar tema de diálogo, um assunto conversado dentro da escola de forma natural.”

http://www.childhood.org.br/professor-como-agir-diante-de-um-possivel-caso-de-abuso-sexual


terça-feira, 7 de maio de 2013

RJ: MAIORIA DAS VÍTIMAS DE ESTUPRO TEM MENOS DE 14 ANOS, DIZ RELATÓRIO


Pesquisa sobre a violência contra mulheres em 2012 mostra que mais de 50% dos estupros ocorreram em ambiente familiar


Um relatório divulgado nesta segunda-feira pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) do Rio de Janeiro apontou que a maioria das mulheres (51,4%) que foram vítimas de estupros no ano de 2012 são crianças e adolescentes de até 14 anos. O chamado "Dossiê Mulher" analisou vários tipos de crimes registrados pela Polícia Civil - entre eles homicídio, tentativa de homicídio, estupro, tentativa de estupro, lesão corporal, ameaça e violação de domicílio.
A pesquisa também aponta que a maior parte dos casos de estupro ocorreu em ambientes familiares: 51,1% das vítimas tinham relações próximas com seus agressores, sendo que em 29,7% das ocorrências as relações eram de parentesco. Ao todo, 4.993 mulheres sofreram estupros no ano passado - 82,8% do total de vítimas, que foi de 6.029.
Segundo o relatório, em 2012, há registros de uma mulher morta a cada três dias no Estado do Rio de Janeiro. Ao todo, 295 foram vítimas de homicídio doloso (com intenção de matar).
O número de mulheres vítimas de homicídio doloso (com intenção de matar) chegou a 295 no Estado do Rio de Janeiro. Dessas mulheres, a maior fatia tinha entre 18 e 34 anos - 35,7% do total. Em 24% dos casos, as mulheres conheciam o autor do crime.
Houve 58.051 registros de lesão corporal dolosa contra mulheres no ano passado. Mais da metade - 52,2% - das vítimas sofreu agressões do companheiro ou ex-companheiro. Apenas 14,8% não tinham qualquer relação com o acusado.
Os registros de ameaças contra mulheres chegaram a 55.171 em 2012. Metade delas sofreu a ameaça pelo companheiro ou ex-companheiro, e 10,4% por pais, padrastos ou parentes. Das vítimas deste delito, 15,5% não conheciam o autor.
Terra


domingo, 5 de maio de 2013

Maus tratos à criança aumentam 36%, diz estudo do HC


LEVANTAMENTO DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE SÃO PAULO REVELA TAMBÉM QUE 75% DAS VÍTIMAS AINDA NÃO COMPLETARAM 2 ANOS DE IDADE, QUE AS MÃES SÃO AS PRINCIPAIS AGRESSORAS E QUE 10% DOS CASOS SÃO DE ABUSO SEXUAL


Maus tratos à criança aumentam 36%, diz estudo do HC
 São Paulo – O número de casos de maus tratos infantis no primeiro semestre de 2010 foi 36% maior do que em igual período do ano passado. Esta é a constatação de um levantamento do Serviço Social do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo. Em 60% dos casos registrados os pais foram os agressores, sendo a mãe a que mais cometeu o crime.
Além da mãe e do pai, os agressores mais frequentes são outros membros da família, como tios, irmãos, padastros e madastras. O abuso sexual responde, em média, por 10% dos casos de violência infantil.
Até julho passado, foram atendidos 60 casos de violência infantil no HC, entre eles uma tentativa de suicídio de uma garota de 13 anos, vítima de agressão psicológica pelos pais. “Elas alegam passar mais tempo com os filhos e muitas vezes acabam descontando nas crianças as frustrações e as brigas com o companheiro”, diz o pediatra Antônio Carlos Alves Cardoso, que trabalha no Instituto da Criança e no Hospital Auxiliar de Cotoxó, também ligado ao HC.
O especialista alerta que 75% dos casos de agressão acontecem com crianças menores de dois anos. “Desse percentual, metade é menor de um ano, fase na qual a criança ainda não consegue se expressar ou se defender”, observa o médico.
De acordo com a sua tese de doutorado, mais de 90% das crianças que sofrem agressão terão seqüelas físicas ou psicológicas. “Quanto mais nova for a criança agredida, maior a chance da sequela ser grave”, relata. Os meninos são as maiores vítimas da chamada “síndrome do bebê chacoalhado” porque têm mais cólicas e choram muito.
A equipe de saúde multidisciplinar do Instituto da Criança, que inclui médicos, enfermeiras, assistentes sociais e psicólogos, é treinada para diferenciar uma violência de um possível acidente. “O atendimento deve ser bem detalhado, porque 60% das vítimas voltarão a ser agredidas”, alerta Cardoso.
Mudanças repentinas de comportamento das crianças são fortes indícios de que elas podem estar sofrendo algum trauma. “É fundamental ficar atento a essas alterações, como dificuldades de se alimentar e dormir, ou introspecção, timidez e passividade exagerada”, destaca o médico, acrescentando que, às vezes, as pessoas nem desconfiam dos verdadeiros agressores. “Pequenos detalhes que as crianças emitem podem ser fundamentais para evitar uma tragédia, pois estatísticas mostram que 5% das vítimas de maus tratos acabam morrendo na mão dos agressores”.


domingo, 28 de abril de 2013

COMO DENUNCIAR PERFIS FALSOS NO FACEBOOK



Com a expansão de redes sociais como o Facebook, é cada vez mais comum as solicitações de amizade por parte de desconhecidos. 

Desconhecidos esses que muitas vezes se escondem atrás de perfis falsos com o objetivo de ocultar suas verdadeiras identidades e intenções. São os chamados fakes, perfis enganosos que colocam em risco aqueles que aceitam suas solicitações de amizade.

De acordo com o Informe de Risco Operacional, documento submetido à Nasdaq pelo Facebook, a empresa afirma que entre 5% a 6% de contas do Facebook são fakes ou duplicadas, o que representa 955 milhões de contas.

Embora só seja considerado crime quando uma pessoa se faz passar por outra para tirar vantagens para si ou para outrem, um fake pode representar um perigo para aqueles que aceitam sua solicitação de amizade. Por isso, apesar de não existir uma regra geral para identificar esses perfis, e seja cada vez mais difícil combatê-los, alguns cuidados podem ser tomados. 

Adicionar pessoas próximas já conhecidas, manter contatos por outros meios além das redes sociais e manter-se atualizado sobre os golpes recorrentes são alguns cuidados que devem ser observados.

Quem se deparar com uma solicitação de amizade de um perfil fake pode fazer uma denúncia ao próprio Facebook, utilizando os passos disponibilizados. Entretanto, um dos problemas nesse sentido é a morosidade da empresa em tomar alguma atitude. 

De acordo com Thiago Tavares, presidente da ONG Safernet Brasil, embora o procedimento correto seja o de reportar ao Facebook, “o serviço de suporte da empresa tem sido severamente criticado por deixar no ar páginas e conteúdos que violem os direitos humanos”.

Como denunciar no Facebook?

No caso de denúncias simples, basta seguir os seguintes passos:

1.   Acesse o perfil que considera falso;

2.   Em seguida, no local onde diz MENSAGEM, clique na seta e em seguida clique em DENUNCIAR PÁGINA. Depois disso, uma janela com várias opções vai aparecer;

3.   Depois de selecionar o tipo de denúncia, clique em CONTINUAR;

4.   Finalmente, dependendo da opção que escolher, uma última janela irá aparecer. Clique no item que julgar adequado e depois em CONTINUAR.

Se a denúncia se referir a um assunto específico, basta acessar este link do Facebook  (https://www.facebook.com/report/) e seguir os passos indicados. Nesses casos, a denúncia será analisada pela equipe responsável pela rede social, que decidirá pela exclusão ou não do perfil ou da imagem.




domingo, 14 de abril de 2013

NAMBLA -PEDOFILIA LEGALIZADA NOS EUA


Postado por CLAUDIA SOBRAL em 4 julho 2011 às 18:45
Apesar do monitoramento do FBI, acredito serem necessárias medidas maiss duras com relação à essa pouca vergonha LEGALIZADA!!!

NAMBLA - North American Man/Boy Love Association (Associação Americana pelo Amor entre Homens e Meninos) é uma organização pouco conhecida nos EUA de ativismo pedófilo-homossexual, com base em Nova Iorque e São Francisco, que se opõe a idéia de idade mínima para uma pessoa ter relações sexuais.

A associação se considera ligada aos movimentos pela defesa dos direitos dos homossexuais, mas as principais organizações desses movimentos nos Estados Unidos negam tal ligação. As teses defendidas pela NAMBLA, e sua simples apologia, são ilegais em inúmeros países, mas sua advocacia sexual é garantida nos Estados Unidos pelo First Amendment.

Para seus críticos a NAMBLA não passa da fachada legal de uma rede de molestadores de crianças que traficam técnicas de sedução e pornografia infantil, e organizam viagens para promover o sexo ílícito. O FBI monitora suas ações há anos. Outros a consideram simplesmente uma "rede de abusadores de crianças".

ALGUMAS PÁGINAS NO FACE EM ALUSÃO À NAMBLA

http://www.facebook.com/pages/NAMBLA/154875517896182

http://pt.wikipedia.org/wiki/NAMBLA

http://www.facebook.com/pages/Nambla-North-American-ManBoy-Love-Ass...

http://www.facebook.com/pages/North-American-Man-Badger-Love-Associ...



PÁGINA REMOVA NAMBLA AGORA (EM INGLÊS)

http://www.facebook.com/pages/Remove-Nambla-Now/150574058311830?sk=...

PÁGINA PAIS CONTRA NAMBLA (EM INGLÊS)

http://www.facebook.com/pages/Parents-Against-NAMBLA/241152295956

A Associação Norte Americana de Amor entre Homens e Meninos (NAMBLA) é uma organização fundada em resposta à extrema opressão que sofrem os homens e os meninos envolvidos em relacionamentos sexuais consensuais e outros relacionamentos uns com os outros.
A NAMBLA aceita como membros todos os indivíduos simpatizantes da liberdade sexual em geral, mas principalmente do amor entre homens e meninos.
A NAMBLA se opõe fortemente às leis de consentimento sexual e outras restrições que impedem os adultos e os jovens de ter pleno prazer físico e controle sobre suas vidas.
A meta da NAMBLA é acabar com a antiga opressão contra os homens e meninos envolvidos em relacionamentos mutuamente consensuais.
A NAMBLA pretende alcançar essa meta:
Construindo uma rede de apoio para tais homens e meninos;
Educando o público acerca da natureza “benéfica” do amor entre homens e meninos;
Apoiando a liberação das pessoas de todas as idades do preconceito e opressão sexual.

OBJETIVO GERAL:
Melhorar a condição social e a imagem pública dos pedófilos; Eliminar as sanções legais contra a conduta pedófila e conscientizar o público acerca das necessidades emocionais e sexuais das crianças.
PRETENDEM ALCANÇAR ESSE OBJETIVO:
1. Buscando melhorar a imagem pública dos pedófilos mediante:
Supervisão de currículos de aulas de psicologia e educação sexual em escolas públicas, faculdades e universidades, buscando eliminar os velhos estereótipos e falsidades com relação à pedofilia e à sexualidade das crianças.
Consulta com autoridades na área de doença mental e conduta sexual humana para encorajar uma atitude compassiva para com a pedofilia.
Lobby legislativo para reduzir as sanções legais contra a conduta pedófila em particular e contra toda conduta sexual em geral, e para aumentar os direitos da criança para que ela possa decidir o que quiser.
Alianças com grupos feministas e outras organizações para estabelecer o princípio de que os objetivos de todos os grupos de liberação são essencialmente os mesmos:a eliminação de leis sexistas e autoritárias que controlam a vida humana: e que a liberação das crianças é a essência de toda liberação humana.
2. Publicação e disseminação de literatura apoiando as metas da liberação pedófila.
3. Publicação e disseminação de literatura para conscientizar o público acerca das necessidades emocionais e sexuais das crianças, principalmente à luz das pesquisas do desenvolvimento cognitivo.