Promotor que lidera campanha nacional diz que às vezes vítima é tratada
como ré e a ferida fica maior
Um dos agentes de combate à pedofilia mais atuantes do país,
o promotor de Justiça Carlos José e Silva Fortes, de Minas Gerais, esteve ontem
na Capital para trazer a experiência no tema e conversar com profissionais que
integram a rede de combate a esse tipo de crime que macula a vida de crianças e
adolescentes, muitas vezes silenciosamente.
Casé, como é conhecido, criticou a falta de efetividade das leis. "Não são cumpridas a contento por falta de estrutura. O Estatuto da Criança e do Adolescente é um grande exemplo disso. É como se tivesse uma receita muito boa e não houvesse ingredientes para realizá-la", citou. Ele acredita que não existem hoje investimentos especiais necessários às varas e às promotorias da Infância e da Juventude. Há casos ainda em que a vítima é tratada como ré, por falta de preparo no atendimento, disse o promotor mineiro. "A rede precisa de gente preparada para ouvir essas vítimas de forma adequada. Se você ouve uma pessoa que foi estuprada, dependendo de como for feito, será uma revitimização. É abrir, às vezes de forma mais forte, uma ferida."
Casé coordena a campanha nacional "Todos contra a pedofilia" e também é membro do Grupo de Apoio Técnico da Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado - CPI Permanente da Pedofilia. "Quem sofre abuso sexual é vítima. Merece ser tratada como pessoa que sofreu e quem cometeu isso tem que ser tratado como criminoso que é", frisou Casé. O evento foi promovido pelo Instituto Visão Social e teve ainda apresentação de dança do grupo Canta Brasil, de Canoas, que trabalha o desenvolvimento humano de crianças e jovens por meio da dança e da música.
http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=117&Numero=71&Caderno=0&Noticia=369486
Casé, como é conhecido, criticou a falta de efetividade das leis. "Não são cumpridas a contento por falta de estrutura. O Estatuto da Criança e do Adolescente é um grande exemplo disso. É como se tivesse uma receita muito boa e não houvesse ingredientes para realizá-la", citou. Ele acredita que não existem hoje investimentos especiais necessários às varas e às promotorias da Infância e da Juventude. Há casos ainda em que a vítima é tratada como ré, por falta de preparo no atendimento, disse o promotor mineiro. "A rede precisa de gente preparada para ouvir essas vítimas de forma adequada. Se você ouve uma pessoa que foi estuprada, dependendo de como for feito, será uma revitimização. É abrir, às vezes de forma mais forte, uma ferida."
Casé coordena a campanha nacional "Todos contra a pedofilia" e também é membro do Grupo de Apoio Técnico da Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado - CPI Permanente da Pedofilia. "Quem sofre abuso sexual é vítima. Merece ser tratada como pessoa que sofreu e quem cometeu isso tem que ser tratado como criminoso que é", frisou Casé. O evento foi promovido pelo Instituto Visão Social e teve ainda apresentação de dança do grupo Canta Brasil, de Canoas, que trabalha o desenvolvimento humano de crianças e jovens por meio da dança e da música.
http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=117&Numero=71&Caderno=0&Noticia=369486
Nenhum comentário:
Postar um comentário