A comunidade mundial está seriamente preocupada com
as insistentes tentativas do lobby pedófilo de toda uma série de países
de legalizar o assédio sexual em relação a menores de idade, qualificando-o de orientação sexual normal. Os defensores do
pedófilos empreenderam mais uma ofensiva no continente norte-americano. Os
psicólogos americanos e canadenses fizeram mais uma tentativa de incutir à
sociedade a idéia de que a pedofilia seria tão somente uma forma de preferência
sexual.
No
parlamento canadense o apelo de legalizar a pedofilia foi feito durante a
discussão de emendas do código penal. O psicólogo Hubert van Gidjseghem, que
falava na qualidade de perito, pronunciou-se contra o aumento da pena mínima
pelos crimes sexuais em relação a crianças. O professor aposentado da
Universidade de Montreal tentou convencer os parlamentares de que a pedofilia
não é uma doença psíquica, mas uma espécie menos comum de orientação sexual, ao
par do homossexualismo e heterossexualismo.
O
segundo perito – Vernon Quinzi – apoiou o colega. Afirmou que os pedófilos não são criminosos,
mas pessoas que necessitam de ajuda e que, por isso, as tentativas de curá-los
por meio de castração química ou meter na prisão é uma simples barbárie.
No entanto, a idéia de que os pedófilos devem ser tratados com indulgência foi
apoiada por um único membro do parlamento canadense.
Mas
os psicólogos canadenses foram apoiados por seus correligionários
americanos. Hovard Cline, diretor da organizaçãoB4U-ACT, que congrega
psicólogos das maiores universidades, criticou também o modo de tratamento de
pedófilos proposto pela Associação Psicológica Americana. Cline também não acha
que a pedofilia seja uma patologia e qualifica-a como mais uma orientação
sexual.
Os
médicos russos consideram a pedofilia um distúrbio psíquico – uma das formas de
perversões sexuais. As pesquisas internacionais comprovam que cerca de metade
dos pedófilos foram, eles próprios, na infância vitimas de crimes sexuais. Os
defensores dos pedófilos silenciam as conseqüências prolongadas da violência
sexual para a saúde da criança, ressalta o psicólogo Ilia Chabchin.
É
preciso compreender que, para as crianças, as relações sexuais são,
indubitavelmente, um trauma psicológico ou, inclusive, psicofisiológico, que
pode acarretar mais tarde as mais diversas conseqüências. É evidente que muitos
distúrbios sexuais com que as pessoas já adultas se dirigem não somente a
psicólogos, mas também a sexólogos e sexo-patologistas, remontam à sua
infância.
Na
maioria dos países evoluídos, a atitude da sociedade em relação aos pedófilos é
acentuadamente negativa, o que se manifesta na aprovação das respectivas leis.
Todavia, o número de crianças vítimas de violência sexual não diminui. Eis a
opinião de Pavel Astakhov, encarregado dos direitos da criança junto do
Presidente da Federação Russa.
Hoje,
de acordo com a conclusão do Conselho da Europa, a pedofilia é considerada o
crime mais grave e repugnante contra as crianças. Em vista disso, as
recomendações dadas pelo Conselho da Europa consistem basicamente em tornar
ainda mais severa a punição por semelhantes crimes. É preciso abolir o prazo de
prescrição destes crimes, tornar impossível a libertação condicional antes de
cumprir a pena, pois a reincidência neste caso é muito grande, e aumentar ainda
mais as penas de prisão e a severidade das medidas aplicadas em relação aos
pedófilos.