Referência
no combate ao crime, policial falou a professores, alunos e profissionais na
Unipar
A convite da promotoria pública, a sargento Tânia Mara Abrão Guerreiro abordou o trauma da pedofilia em palestra no anfiteatro da Universidade Paranaense (Unipar) em Cianorte, para estudantes, professores, diretores e profissionais do Direito na noite desta quinta-feira (27). Tânia é referência no combate ao crime, no Estado.
“Trabalho há 28 anos contra este tipo de agressão. Neste tempo, tirei várias conclusões e uma delas é que o pedófilo precisa ficar encarcerado. Não existe um caso conhecido de uma pessoa que cometeu o crime, foi preso, solto e depois não se tornou reincidente. Todos acabam voltando a praticar o crime”, comentou
A policial destacou a importância da denúncia. Segundo ela, este é o crime menos denunciado no mundo. Ela citou trabalhos realizados na Interpol e ressaltou que o problema pode ser encoberto pela confiança, até mesmo dentro das residências. “É difícil falar sobre isso, mas estudos apontam que 67% dos pedófilos são padrastos e 20% são os próprios pais”, revelou.
Os outros 13% são irmãos mais velhos, padrinhos e em alguns casos, padres e pastores. “Não podemos achar que todos são suspeitos, mas não podemos baixar a guarda no cuidado. Se receber visita em casa, o ideal é deixá-la no quarto de hóspedes. Os filhos, de preferência, devemos levar para dormir ao lado de nossa cama. Não custa prevenir”, ressaltou.
Na palestra, a sargento Tânia Guerreiro apresentou uma série de vídeos mostrando como agem os pedófilos e comentou casos atendidos ao longo da carreira. Um deles, envolvendo uma menina de nove anos, fez com que iniciasse uma campanha junto à Secretaria de Educação para que fosse proibida a venda de rifas como ‘sinhazinha’ e ‘sinhozinho’, onde as crianças se expõem vendendo votos.
“Tivemos um caso em Curitiba onde a criança foi barbaramente assassinada quando fazia um trabalho como este. Não podemos admitir que um descuido possa acabar desta forma”, relatou.
O anfiteatro da Unipar ficou repleto durante a palestra, que durou cerca de duas horas. Segundo a promotora de Justiça Elaine Cristina de Lima, uma das organizadoras do evento, em Cianorte foram registrados três casos de pedofilia neste ano. “Sabemos que isso é apenas a ponta do iceberg, mas para que os culpados possam responder pelo crime é importante que aconteça a denúncia”, comentou. A palestra integrou a programação do 10º Cejur – Ciclo de Estudos Jurídicos, promovido pela Unipar em Cianorte.
A convite da promotoria pública, a sargento Tânia Mara Abrão Guerreiro abordou o trauma da pedofilia em palestra no anfiteatro da Universidade Paranaense (Unipar) em Cianorte, para estudantes, professores, diretores e profissionais do Direito na noite desta quinta-feira (27). Tânia é referência no combate ao crime, no Estado.
“Trabalho há 28 anos contra este tipo de agressão. Neste tempo, tirei várias conclusões e uma delas é que o pedófilo precisa ficar encarcerado. Não existe um caso conhecido de uma pessoa que cometeu o crime, foi preso, solto e depois não se tornou reincidente. Todos acabam voltando a praticar o crime”, comentou
A policial destacou a importância da denúncia. Segundo ela, este é o crime menos denunciado no mundo. Ela citou trabalhos realizados na Interpol e ressaltou que o problema pode ser encoberto pela confiança, até mesmo dentro das residências. “É difícil falar sobre isso, mas estudos apontam que 67% dos pedófilos são padrastos e 20% são os próprios pais”, revelou.
Os outros 13% são irmãos mais velhos, padrinhos e em alguns casos, padres e pastores. “Não podemos achar que todos são suspeitos, mas não podemos baixar a guarda no cuidado. Se receber visita em casa, o ideal é deixá-la no quarto de hóspedes. Os filhos, de preferência, devemos levar para dormir ao lado de nossa cama. Não custa prevenir”, ressaltou.
Na palestra, a sargento Tânia Guerreiro apresentou uma série de vídeos mostrando como agem os pedófilos e comentou casos atendidos ao longo da carreira. Um deles, envolvendo uma menina de nove anos, fez com que iniciasse uma campanha junto à Secretaria de Educação para que fosse proibida a venda de rifas como ‘sinhazinha’ e ‘sinhozinho’, onde as crianças se expõem vendendo votos.
“Tivemos um caso em Curitiba onde a criança foi barbaramente assassinada quando fazia um trabalho como este. Não podemos admitir que um descuido possa acabar desta forma”, relatou.
O anfiteatro da Unipar ficou repleto durante a palestra, que durou cerca de duas horas. Segundo a promotora de Justiça Elaine Cristina de Lima, uma das organizadoras do evento, em Cianorte foram registrados três casos de pedofilia neste ano. “Sabemos que isso é apenas a ponta do iceberg, mas para que os culpados possam responder pelo crime é importante que aconteça a denúncia”, comentou. A palestra integrou a programação do 10º Cejur – Ciclo de Estudos Jurídicos, promovido pela Unipar em Cianorte.
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