segunda-feira, 28 de novembro de 2011

SEM INDULGÊNCIA...




A comunidade mundial está seriamente preocupada com as insistentes tentativas  do lobby pedófilo de toda uma série de países de legalizar o assédio sexual em relação a menores de idade, qualificando-o de orientação sexual normal. Os defensores do pedófilos empreenderam mais uma ofensiva no continente norte-americano. Os psicólogos americanos e canadenses fizeram mais uma tentativa de incutir à sociedade a idéia de que a pedofilia seria tão somente uma forma de preferência sexual.

No parlamento canadense o apelo de legalizar a pedofilia foi feito durante a discussão de emendas do código penal. O psicólogo Hubert van Gidjseghem, que falava na qualidade de perito, pronunciou-se contra o aumento da pena mínima pelos crimes sexuais em relação a crianças. O professor aposentado da Universidade de Montreal tentou convencer os parlamentares de que a pedofilia não é uma doença psíquica, mas uma espécie menos comum de orientação sexual, ao par do homossexualismo e heterossexualismo.

O segundo perito – Vernon Quinzi – apoiou o colega. Afirmou que os pedófilos não são criminosos, mas pessoas que necessitam de ajuda e que, por isso, as tentativas de curá-los por meio de castração química ou meter na prisão é uma simples barbárie. No entanto, a idéia de que os pedófilos devem ser tratados com indulgência foi apoiada por um único membro do parlamento canadense.

Mas os psicólogos canadenses foram apoiados por seus correligionários americanos. Hovard Cline, diretor da organizaçãoB4U-ACT, que congrega psicólogos das maiores universidades, criticou também o modo de tratamento de pedófilos proposto pela Associação Psicológica Americana. Cline também não acha que a pedofilia seja uma patologia e qualifica-a como mais uma orientação sexual.

Os médicos russos consideram a pedofilia um distúrbio psíquico – uma das formas de perversões sexuais. As pesquisas internacionais comprovam que cerca de metade dos pedófilos foram, eles próprios, na infância vitimas de crimes sexuais. Os defensores dos pedófilos silenciam as conseqüências prolongadas da violência sexual para a saúde da criança, ressalta o psicólogo Ilia Chabchin.
É preciso compreender que, para as crianças, as relações sexuais são, indubitavelmente, um trauma psicológico ou, inclusive, psicofisiológico, que pode acarretar mais tarde as mais diversas conseqüências. É evidente que muitos distúrbios sexuais com que as pessoas já adultas se dirigem não somente a psicólogos, mas também a sexólogos e sexo-patologistas, remontam à sua infância.

Na maioria dos países evoluídos, a atitude da sociedade em relação aos pedófilos é acentuadamente negativa, o que se manifesta na aprovação das respectivas leis. Todavia, o número de crianças vítimas de violência sexual não diminui. Eis a opinião de Pavel Astakhov, encarregado dos direitos da criança junto do Presidente da Federação Russa.

Hoje, de acordo com a conclusão do Conselho da Europa, a pedofilia é considerada o crime mais grave e repugnante contra as crianças. Em vista disso, as recomendações dadas pelo Conselho da Europa consistem basicamente em tornar ainda mais severa a punição por semelhantes crimes. É preciso abolir o prazo de prescrição destes crimes, tornar impossível a libertação condicional antes de cumprir a pena, pois a reincidência neste caso é muito grande, e aumentar ainda mais as penas de prisão e a severidade das medidas aplicadas em relação aos pedófilos.

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