A pedofilia é uma doença sem cura. É classificada como um transtorno de preferência sexual, também denominado como parafilia. Os pedófilos, na sua maioria, são homens, tanto hetero como homossexuais, que têm fantasias ou impulsos sexuais com crianças de até 13 anos.
Muitas vezes são tímidos, têm baixa auto-estima, dificuldade em atraírem parceiras da mesma faixa etária e consomem maior quantidade de pornografia. Podem apresentar problemas como consumo de álcool em excesso, dificuldade de socialização e imaturidade sexual.
A caracterização da pedofilia se dá em indivíduos com, mais de 16 anos, que têm excitação sexual por crianças pelo menos 5 anos mais novas que ele, e que tenham este comportamento por um período de, pelo menos, seis meses.
Na maior parte das vezes, este impulso resulta em grande sofrimento, interferindo negativamente na vida social e profissional. Porém, no caso de envolvimento afetivo e sexual contínuo de um jovem no final da adolescência por outro de 12 a 13 anos de idade, não é considerado transtorno de preferência sexual.
Na prática de pedofilia, não costuma ocorrer penetração, mas manipulação genital, carícias, e sexo oral nas crianças. A ocorrência de penetração é maior nos casos de incesto. Isso é considerado crime, e o pedófilo costuma agir de maneira incontrolada. Apesar da doença não ter cura, através da utilização de medicamentos, e de tratamento psicoterápico, é possível controlar o problema.
OS PEDÓFILOS MUITAS VEZES SÃO TÍMIDOS, TÊM BAIXA AUTO-ESTIMA E DIFICULDADE EM ATRAIR PARCEIRAS DA MESMA FAIXA ETÁRIA.
Dra. Marina Simas, Psicóloga com especialização em sexualidade.
Postado no Grupo Filhas do Silêncio por Simone Calil Henriques
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