sexta-feira, 15 de julho de 2011

Cartilha – Orientação aos pais no combate a pedofilia na Internet


Sempre é válido tratar de um tema importante como a educação dos filhos para acessar conteúdo na Internet. Os pais estão vulneráveis quanto a ensinar os filhos diante do potencial de informação imprópria existente na Internet. Mas isso não diminui a obrigação dos pais de delimitar o que pode ou não ser acessado. Principalmente diante de tantos problemas que surgem no uso obscuro da internet.
Somente no primeiro bimestre de 2010, a ONG Safernet recebeu 4.632 denúncias de pornografia infantil na web. No ano passado, foram 8.969. A maior parte das denúncias envolve perfis no Orkut. Dos 30.601 casos que chegaram a Safernet, de 1º de janeiro a 1º de julho, 44% eram referentes a pornografia infantil na web. Em números absolutos, significa dizer que foram 13.472 denúncias, sendo que 9.376 teriam ocorrido no site de relacionamentos Orkut.
Estes dados indicam o quanto que as crianças estão expostas neste mundo virtual e como necessitam de uma educação para uso das tecnologias e do monitoramento dos pais.
A maioria dos especialistas concorda que crianças e adolescentes que passam tempo demais no mundo virtual estariam prejudicando os estudos e uma relação mais saudável e “real” com seus amigos. Além disso, estão vulneráveis às abordagens de desconhecidos mal-intencionados que podem se passar por amigos virtuais. Da mesma forma que os pais precisam orientar os filhos, quando estes saem à rua, precisam orientá-los quando eles se conectam à rede.
A seguir, enumeramos algumas dicas para que os pais possam acompanhar o conteúdo acessado pelos filhos na internet
ü  Estipule horários, examinar o que o filho faz e os amigos com quem anda;

ü  Instale o computador em área da casa onde a família circule;
ü  Acompanhe a criança quando utilizar computadores de bibliotecas;
ü  Navegue na internet algum tempo com a criança. Se você é pouco familiarizado com a internet, peça para seu filho ensiná-lo a navegar. Navegue, veja como a rede funciona e o que ela proporciona às pessoas;
ü  Opte por programas que filtram e bloqueiam sites;
ü  Dedique tempo para navegar com seu filho. Divirta-se com ele pela rede, conheça os sites preferidos, os programas que ele usa e as atividades que faz enquanto está online. Quem sabe você mesmo conseguirá, com o tempo, propor sites e atividades interessantes para a criança na rede.
ü  Ensine seus filhos a fazerem um uso responsável dos recursos online. Afinal, há muito mais na rede do que salas de chat. Caso encontre algum material ofensivo, aproveite a oportunidade para explicar à criança os motivos de o material ser inapropriado e como ela deve proceder.
ü  Explique que há homens e mulheres mal-intencionados na Internet. Aproveite para passar a velha idéia do “não fale com estranhos”, que pode ser muito bem aplicada à comunicação virtual: ensine a criança a não fornecer informações pessoais como nome, endereço e escola em que estuda em conversas pela Internet, a não enviar fotos para pessoas que conheceu pela Internet e a não receber dessas pessoas nenhum tipo de arquivo.
ü  Conheça os amigos que a criança faz no mundo virtual. Assim como podem surgir boas e duradouras amizades, também podem aparecer pessoas com más intenções. Explique a ela que as coisas vistas e lidas na Internet podem ser verdade, mas também podem não ser.
ü  Não permita que seus filhos marquem encontros com desconhecidos com quem travaram contato pela Internet sem o seu conhecimento. Se você permitir que o encontro seja marcado, que seja em um local público. E, claro, acompanhe seu filho.
ü  Evite colocar o computador no quarto dos seus filhos. Dê preferência à sala ou a algum outro cômodo da casa que proporcione a navegação à vista da família e a livre circulação no ambiente. Assim você poderá ver de perto o que seu filho anda acessando.
ü  Converse e estabeleça regras e limites para o uso da Internet, adequadas à idade da criança. Fixe um horário ou tempo limite de acesso, converse sobre os sites e serviços que ela pode ou não pode usar e explique o motivo. Monitore o uso de salas de bate-papo e de comunicadores instantâneos.
ü  Use os recursos que seu provedor de acesso puser ao seu dispor para bloquear o acesso a todo e qualquer site ou conteúdo que considere inapropriado para o seu filho. Você também pode utilizar programas de filtragem de conteúdo que estão disponíveis na Internet.
ü  A comunicação é fundamental. Mais do que qualquer programa ou filtro, a conversa sincera entre pais e filhos ainda é a melhor arma para enfrentar os perigos da pedofilia – e muitos outros.
ü  Denuncie atividades suspeitas
ü  Fique atento à conta telefônica. Monitore sua conta telefônica e o extrato de seu cartão de crédito. O número do cartão é necessário para acessar sites adultos e o modem pode ser usado para discar outros números além do provedor de Internet.

Recomendamos alguns sites às crianças, por faixa etária:
De 3 a 5 anos
De 6 a 10 anos
De 10 a 12 anos

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